Enquanto o governo Lula, dito de esquerda, não libera os documentos referentes ao período da ditadura militar, de modo que a história incorpore o que lhe pertence, um e outro saudosistas dos anos de chumbo de vez em quando manifestam não-arrependimento, valendo-se da liberdade de expressão que eles cassaram quando estavam no poder.
A mais recente dessas manifestações é do coronel Jarbas Passarinho, que foi ministro de três governos militares e do Collor.
Em entrevista à Istoé desta semana, Passarinho disse que, se fosse o caso, assinaria outra vez o Ato Institucional número 5, o famigerado AI5, que colocou o Brasil debaixo de trevas. “Faria tudo de novo”, disse o ex-ministro.
Passarinho admite que durante “o ciclo militar” (que é como ele se refere à ditadura) militantes de esquerda foram torturados pelos órgãos de repressão. E no entanto ele “faria tudo de novo”.
Informações sobre a ditadura militar
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