> CNJ afasta juiz para quem a mulher é a causa das desgraças humanas. (9 de novembro de 2010)
Sempre achei uma bobagem o dito de que “decisão judicial não se discute, cumpre-se”. Bobagem porque existem juízes desvairados muito mais do que se imagina. Já citei aqui o caso do juiz Maximiano Junqueira Filho que sentenciou que “futebol é jogo viril, varonil, não homossexual”.
A repórter Silvana de Freitas, na Folha de hoje, noticia mais um caso de juiz retrógrado. Trata-se de Edílson Rodrigues, de Sete Lagoas, Minas. Ele disse que a Lei Maria da Penha, que protege a mulher da violência doméstica, é inconstitucional. Para ele, a mulher merece apanhar (essas palavras são minhas), porque são “diabólicas”.
Em sentenças em que negou a mulheres o benefício da Lei Maria da Penha, escreveu coisas assim:
(...) a desgraça humana começou no Éden: por causa da mulher, todos nós sabemos, mas também em virtude da ingenuidade, da tolice e da fragilidade emocional do homem (...) O mundo é masculino! A idéia que temos de Deus é masculina! Jesus foi homem!
Afirmou que a lei é um "monstrengo tinhoso", acrescentando que a família está ameaçada porque o homem está subjugado pela mulher. A mulher moderna agora, do homem, só precisa dos espermatozóides, disse.
O Conselho Nacional de Justiça vai decidir o que fazer com o juiz Rodrigues.
Comentários
SILVANA DE FREITAS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Alegando ver "um conjunto de regras diabólicas" e lembrando que "a desgraça humana começou por causa da mulher", um juiz de Sete Lagoas (MG) considerou inconstitucional a Lei Maria da Penha e rejeitou pedidos de medidas contra homens que agrediram e ameaçaram suas companheiras. A lei é considerada um marco na defesa da mulher contra a violência doméstica.
"Ora, a desgraça humana começou no Éden: por causa da mulher, todos nós sabemos, mas também em virtude da ingenuidade, da tolice e da fragilidade emocional do homem (...) O mundo é masculino! A idéia que temos de Deus é masculina! Jesus foi homem!"
A Folha teve acesso a uma das sentenças do juiz Edilson Rumbelsperger Rodrigues que chegou ao Conselho Nacional de Justiça. Em 12 de fevereiro, sugeriu que o controle sobre a violência contra a mulher tornará o homem um tolo.
"Para não se ver eventualmente envolvido nas armadilhas dessa lei absurda, o homem terá de se manter tolo, mole, no sentido de se ver na contingência de ter de ceder facilmente às pressões."
Também demonstrou receio com o futuro da família. "A vingar esse conjunto de regras diabólicas, a família estará em perigo, como inclusive já está: desfacelada, os filhos sem regras, porque sem pais; o homem subjugado." Ele chama a lei de "monstrengo tinhoso".
Rodrigues criticou ainda a "mulher moderna, dita independente, que nem de pai para seus filhos precisa mais, a não ser dos espermatozóides".
Segundo a Folha apurou, o juiz usou uma sentença-padrão, repetindo praticamente os mesmos argumentos nos pedidos de autorização para adoção de medidas de proteção contra mulheres sob risco de violência por parte do marido.
A Folha procurou ouvi-lo. A 1ª Vara Criminal e de Menores de Sete Lagoas informou que ele está de férias e que não havia como localizá-lo.
Sancionada em agosto de 2006, a Lei Maria da Penha (nº 11.340) aumentou o rigor nas penas para agressões contra a mulher no lar, além de fornecer instrumentos para ajudar a coibir esse tipo de violência.
Seu nome é uma homenagem à biofarmacêutica Maria da Penha Maia, agredida seguidamente pelo marido. Após duas tentativas de assassinato em 1983, ela ficou paraplégica. O marido, Marco Antonio Herredia, só foi preso após 19 anos de julgamento e passou apenas dois anos em regime fechado.
Em todos os casos em suas mãos, Rodrigues negou a vigência da lei em sua comarca, que abrange oito municípios da região metropolitana de Belo Horizonte, com cerca de 250 mil habitantes. O Ministério Público recorreu ao TJ (Tribunal de Justiça). Conseguiu reverter em um caso e ainda aguarda que os outros sejam julgados.
Só o homem que tem uma Disgraça de uma ex-mulher que usa essa lei para seu beneficio, vindo a fazer da vida do pai de sua filha um inferno sendo capaz de usar a própria filha para atingi-lo e se esconder atrás desta lei. Não sou a favor da violência muito menos contra a mulher, mas nunca tive tanto prazer como no dia que tive o sangue da mãe da minha filha em minhas mãos apos dar um soco na cara dela pelo fato que a disgraçada me afrontou falando que deu soco na cabeça da minha filha só pra me atingir.
Ai pergunto! Qual lei protege nos homens de obras do inferno como certas mulheres? Em outra ocasião a desgraçada aproveitou que peguei minha filha em um fim de semana prolongado e depois chamo a policia ate minha residência me acusando de não ter devolvido a criança no dia e horário certo sendo que a mesma avia combinado que era pra eu ficar com a criança e deixa La na escolinha apos o feriado. Ai pergunto! Como manter a calma?
E fácil pra quem esta de fora chamar um homem que “da uma porrada “ na cara de uma mulher deste tipo. Fui chamado de monstro por muitos, mas também fui aplaudido por vários na ocasião em que isso aconteceu.
Por isso que concordo em partes com a decisão do juiz, tem muita Vagabunda ai que aproveita da lei pra fazer da vida de um homem o verdadeiro inverno e depois corro pra justiça quando o transforma no Diabo.
g.adriano@click21.com.br
voce nao é retrogrado voce e um cara franco e corajoso neste pais de mentes distorcidas meus sinceros agradecimentos e adimiraçao por sua franquesa
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