A Justiça italiana inocentou o médico Mario Riccio que desligou em dezembro do ano passado o respirador do paciente Piergiorgio Welby (foto), 60, um tetraplégico que queria morrer porque não mais agüentava o sofrimento de anos. O caso comoveu a Itália.
A juíza Zaira Secchi, do Tribunal de Roma, entendeu que não houve eutanásia (que é crime na Itália), mas rejeição do tratamento médico por parte do paciente.
Na época, a Igreja Católica negou ao corpo de Welby uma cerimônia religiosa porque considerou haver um atentado à vida. Houve revolta em praça pública contra a atitude da igreja.
Recentemente, veja só como o mundo dá volta, a médica Lina Pavanelli levantou a suspeita de que o papa João Paulo 2 foi vítima de eutanásia. Ela disse que os médicos do Vaticano demoraram em recorrer ao tubo de alimentação artificial, o que apressou a morte do papa, cuja saúde débil já se arrastava por anos.
O que este blog já deu sobre o caso Welby.
João Paulo 2 pode ter sido vítima de eutanásia. (Globo On-line)
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