Sob o título “Opinião tarifada: ataques de Paulo Henrique Amorim são patrocinados”, Márcio Chaer, do Consultor Jurídico, escreve que o conhecido jornalista recebe por mês R$ 80 mil para, no Portal IG e TV Record, alimentar “a batalha comercial do lulismo contra o banqueiro Daniel Dantas”, dono do Opportunity.
A informação de que Amorim ganha R$ 80 mil do IG por mês já tinha sido divulgado na Veja por Diogo Mainardi.
Chaer lembra o empenho (na verdade, uma briga de foice) dos fundos de pensão estatais e da Telecom Itália, acionistas da Brasil Telecom, para afastar Dantas da empresa brasileira. “Amorim está em uma lista de pessoas contratadas para afastar Daniel Dantas do comando da Brasil Telecom.”
O caso é complicado: além de muito dinheiro, envolve propinas, tráfico de influência e espionagem. Numa simplificação, ele só tem “bandidos”.
Chaer entrevistou a tradutora Luciane Araújo que tinha sido contratada por uma empresa de segurança que esteve a serviço da Telecom Itália. A empresa italiana tinha interesse em assumir o controle da Brasil Telecom.
Luciane disse ao jornalista do Consultor Jurídico que os textos de Amorim eram “festejados” pela Telecom Itália.
“Quem tem o Paulo Henrique Amorim não precisa de mais ninguém”, costumava dizer o chefe de operações clandestinas da Telecom Italia, Marco Bernardini, escreve Chaer.
A tradutora prestou depoimento à Justiça italiana, que apura se a Telecom Italia envolveu-se em irregularidades.
Escreve Chaer:
Os fundos de pensão dominados pelo PT tomaram a Brasil Telecom e se associaram a seus antigos adversários do Citibank. Os italianos sobraram. Foram deserdados pelos petistas. Paulo Henrique Amorim continuou em ação. Segundo os defensores de Dantas, Amorim e seus parceiros têm a incumbência de produzir notícias às vésperas de cada julgamento que o banqueiro enfrenta nas dezenas de tribunais em que mantém ações, como acusador ou como acusado.
E finaliza:
A situação de Paulo Henrique Amorim pode não melhorar caso não consiga explicar por que nunca declarou no Brasil a propriedade de um apartamento em Nova York. Ele admite a posse de três carros importados, uma moto e três apartamentos no valor de 800 mil reais cada um. Um patrimônio incomum para quem vive de jornalismo no Brasil.
Íntegra do texto de Marcio Chaer. (Consultor Jurídico)
Como surgiu a Brasil Telecom. (Wikipédia)
Atualização: em resposta a Márcio Chaer, Amorim escreveu no IG, entre outras coisas, que, quanto ao apartamento dele em Nova Iorque , “o pseudo-jornalista precisa discriminar qual deles, porque tenho dois. Ficam num quarteirão entre a Madison Avenue e a 5ª. A poucos metros do Museu Guggenheim”. Sobre a entrevista da tradutora Luciane ao Chaer, Amorim nada falou.
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