São Pedro era casado |
Sacerdote da Igreja Católica não pode casar, embora a história dessa religião mostre que nem sempre foi assim. Mas o sacerdote também nem sequer pode sugerir à hierarquia católica a discussão de que ex-padres possam voltar à igreja.
A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) vetou um texto da CNP (Comissão Nacional dos Presbíteros) que propunha essa sugestão e outras que deveriam ser encaminhadas ao Vaticano.
Pois olhe só: mesmo com a censura da CNBB, a própria elaboração do texto da CNP demonstra que, entre os sacerdotes, o tema está sendo discutido, e não é de hoje, queira ou a CNBB ou o Vaticano.
O celibato – instituído no ano de 390 -- é talvez o principal marco do conservadorismo da Igreja Católica. E se na Bíblia possa haver passagens recomendando-o, há outras que sugerem que o sacerdote pode, sim, se casar.
Está na Bíblia: São Pedro, o primeiro Papa, era casado. Diz Mateus, 8: 14-15: "E Jesus, entrando em casa de Pedro, viu a sogra deste acamada, e com febre. E tocou-lhe na mão, e a febre a deixou; e levantou-se, e serviu-os".
Quem tem sogra é porque tem mulher, não é mesmo?
Recentemente, o Papa Bento 16 reconheceu que o número de fiéis católicos vem caindo em relação a outras religiões – o que, aliás, já se sabia. Não acho que a Igreja Católica, como qualquer outra, tenha de entrar em disputa com outras religiões para ver quem consegue arrebanhar mais fiéis.
Ocorre que não é de hoje que o Vaticano tem assumido posturas que só faz o seu rebanho diminuir, como se, de fato, no céu católico coubessem poucas pessoas.
CNBB censura texto em que padres pediam fim do celibato obrigatório.
do Estado de S.Paulo
Comentários
Os representantes dos Presbíteros reivindicam ainda que a Congregação para a Causa dos Santos encaminhe “os processos de beatificação e de canonização de padres e bispos brasileiros que seriam de grande estímulo para a vida e o ministério presbiteral”. Entre outros candidatos a santo, o texto cita Padre Cícero Romão Batista, d. Hélder Câmara e d. Luciano Mendes de Almeida. Ora, as normas para os processos de Beatificação são bem claros e foram recentemente atualizados pela Santa Sé; logo, basta cumprir esses trâmites diocesanos e depois no Vaticano. O caminho já está aberto para todos. Não há como não discordar dos termos desse documento dos representantes dos Presbíteros uma vez que tocam em pontos já muito debatidos e bem esclarecidos pela autoridade da Igreja. A reincidência no debate desses assuntos mostra uma não aceitação do que está em vigor; e isto não é bom para a Igreja.É bom sempre lembrar que a Igreja não é simplesmente uma “democracia” (governo do povo); é muito mais que isso; é uma Instituição divina, o próprio Corpo Místico de Cristo, Sacrametno Universal da Salvação, confiada por Cristo a Pedro e aos Apóstolos (Lc 10,16; Mt 16,18; 18,18).
...que jesus nos ajude a discernir e amar jesus e aceitar a verdade proposta a nós por jesus cristo através da biblia...
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