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Mãe de Isabella afirma que as investigações caminham bem

Ana Carolina disse hoje ao telejornal Hoje, da Globo, que caminham bem as investigações que apuram a morte de sua filha Isabella, 5, que caiu ou foi arremessada do 6º andar do prédio do seu ex-marido, Alexandre Nardoni, 29, na noite do 29 de março. Hoje foi o aniversário dela (completou 24 anos), e recebeu homenagens de várias pessoas.

Na entrevista, a primeira que concede, Ana não acusou diretamente ninguém de ter assassinado a sua filha. Em momento algum ela cita o nome do ex-marido ou da atual mulher dele, a estudante de direito Anna Carolina Jatobá, 24. Apenas manifestou expectativa de haver justiça e que isso ocorra dentro do tempo necessário.

Quero que encontrem o culpado’


> Dossiê do caso.

Comentários

Anônimo disse…
Prezados Senhores,

Ao cumprimentá-los, faço referência à seguinte frase, extraída do depoimento de Anna Carolina Jatobá, publicado em diversos veículos:

“Sobre o sangue encontrado sob o pé direito de um dos seus sapatos, ela disse que em hipótese alguma os peritos podiam ter encontrado sangue sob seu calçado.”

Trata-se do equívoco que as gramáticas contemporâneas fazem, colocando o pronome algum para tornar frases negativas. O dito pronome tem valor negativo associado à negativa de reforço nenhum, que, na linguagem coloquial, não faz uma segunda negação, mas implicitamente a inclusão - nem uma só, mas qualquer de todos. Caso contrário, uma frase do tipo não tem nada seria a negação de nada, ou seja, tem algo, como a análise abaixo, caracterizando o reforço como uma nova negação:

Não tem nada = não tem (o que seja) nada; ou seja,
Tem alguma coisa.

Antes de se entender a significação de algum num contexto negativo, tem-se o conceito que revela a ambigüidade do pronome nenhum:

Nenhum (negação): nem mesmo um; nem sequer (= nem ao menos) um;
Nenhum (reforço): nem um único; nem um só; até mesmo um; qualquer; e mesmo um; um ou qualquer.

Por isso a dupla negativa tem razão de existir como reforço, uma vez que esta segunda partícula não representa outra negação, analisando a mesma frase do exemplo:

Não tem nada:
Antes que se negue a nada ter, há de se entender o reforço da seguinte forma:

1) Negativa posterior a substantivo:
- Não tem coisa nenhuma;
- Não tem coisa 'nem uma só';
- Não tem coisa e mesmo uma;
- Não tem coisa ainda que uma;
- Não tem coisa alguma.

2) Negativa anterior a substantivo:
- Não tem nenhuma coisa;
- Não tem nem uma única coisa;
- Não tem 'e não uma única' coisa;
- Não tem quaisquer coisas;
- Não tem o que quer que seja.

No português antigo e médio, podia dar-se a posposição de algum com sentido positivo. De fato, ainda o tem, se for observado o significado ambíguo da negativa, apesar de haver certa incoerência de gramáticos, que não levam em conta esse aspecto.

Desse modo, nunca se pode empregar as expressões citadas abaixo como negativas, mas em substituição ao reforço de negativa.

De modo algum (de modo ainda que único);
De forma alguma (de forma ainda que uma só);
Em espécie alguma (em espécie ainda que uma só);
Em hipótese alguma (em hipótese ainda que uma única);
Em momento algum (em momento ainda que seja um).
Coisa alguma (coisa ainda que seja uma; coisa mesmo que mínima)
Pessoa alguma (pessoa ainda que seja uma)

Com isso, elimina-se a ambigüidade existente em frases com dupla negativa.
Exemplos:

Não resultou em nada.
1 - Negação com reforço
Não resultou em coisa alguma.
2 - Negação da negação = nova afirmação
Em alguma coisa resultou.

Não ficou com nada.
1 - Negação com reforço
Não ficou com coisa alguma.
2 - Negação da negação = nova afirmação
Ficou com alguma coisa (algum valor).

Diante do exposto, com relação ao depoimento de Anna Carolina Jatobá, seria apropriada a transcrição e publicação da frase:

“Sobre o sangue encontrado sob o pé direito de um dos seus sapatos, ela disse que em hipótese nenhuma os peritos podiam ter encontrado sangue sob seu calçado.”

Sendo assim, espero que o enfoque colocado seja levado em consideração.

Obrigado.

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