“Para polícia foi mais fácil condenar o pai e a madrasta de Isabella.”

O advogado tributarista Antônio Nardoni (foto) voltou a defender hoje que o seu filho é inocente e acrescentou que, para a polícia, foi “mais fácil” condenar Alexandre, pai de Isabella, e Anna Carolina Jatobá, madrasta. No noite de 29 de março a menina foi espancada e jogada do 6º andar do apartamento do seu pai, com quem passava a cada 15 dias.

O advogado queixou-se do pré-julgamento feito pela população. “O povo esquece que era uma família feliz. Vocês viram pela gravação do Sam’s Clube como era a família.”

Questionado pelos jornalistas sobre quem ele acha que possa ser o assassino da menina, Antônio disse que não saberia dizer, mas falou que, naquele noite, qualquer um poderia ter entrado no edifício, cuja segurança questiona.

Ele também não apresentou explicação para as manchas de sangue de Isabella encontradas pela polícia no carro de Alexandre.

Essas manchas indicam que a menina foi espancada ou começou a ser espancada antes de chegar ao edifício, o que enfraquece a possibilidade defendida por Antônio de que um estranho tenha invadido o edifício onde morava o seu filho.

SURRA NA CADEIA - Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá apanhou das presas quando estive detida por uma semana no 89° Distrito Policial (Portal do Morumbi). A Folha Online obteve essa informação de Antônio Nardoni, pai de Alexandre. Inicialmente, Anna ficou isolada em uma cela, mas quando foi colocada junto com outras presas (não se sabe quantas), levou uma surra. "Ela sofreu muito. As outras detentas bateram nela e, por isso, tivemos o cuidado de tirar fotos das marcas, pois não sabemos até onde isso pode chegar", disse Nardoni à repórter Marina Novaes.

DESMENTIDO - Nota da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informa que em momento algum Anna Carolina "compartilhou cela alguma com qualquer outra presa". Portanto não procede a informação de que ela tenha apanhado de detentas.

> Tempo de arremessar pedras. (Estadão)

> Polícia mostra ao pai fotos de Isabella morta. (Folha)

> Morte de Isabella foi planejada e executada em 12 minutos, dizem peritos. (Globo On-line)

> Mãe de Isabella tenta retomar a rotina. (Folha)

> Caso Isabella.