Lidiane |
No dia 6 de junho, Lidiane foi presa pela Operação Arcanjo da Polícia Federal sob a acusação de cafetina.
Além do então procurador Queiroz e de Givanildo dos Santos Castro (marido da acusada), foram presos os empresários e irmãos José Queiroz da Silva (o Carola) e Valdivino Queiroz da Silva, o major da Polícia Militar Raimundo Ferreira Gomes (cunhado de Lidiane), Hebron Silva Vilhena e Jackson Ferreira do Nascimento (tio da depoente). Todos foram acusados de exploração sexual de crianças em Boa Vista, capital de Roraima.
Os pedófilos também eram consumidores de drogas, segundo a Lidiane.
Contou que ela própria foi abusada pelo ex-procurador, a partir de seus 11 anos em diante. Aos 13, começou a ter relações com o Carola e o Valdivino.
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Apesar de ter sido fotografada entrando com crianças na casa de Luciano Queiroz (foto acima), ela negou que era agenciadora de crianças, cafetina ou traficante de drogas. “Para mim, isso não era um crime, era meu mundo, eu vivia assim”, falou à CPI, de acordo com relato de Augusto Castro, da Agência Senado. Ela disse que as meninas a procuravam e pediam para levá-las ao procurador.
Queiroz pagava de
R$ 200 a R$ 400
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O presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES), disse que vai incluir Lidiane no Programa de Proteção à Testemunha, da Secretaria de Direitos Humanos, do Ministério da Justiça. Malta falou que ele também tem sido ameaçado pela rede de pedófilos.
De acordo com ela, Luciano Queiroz (foto) passava defronte às escolas de Boa Vista e oferecia a meninas de R$ 200 a R$ 400 para que entrassem no carro dele. Admitiu que de vez em quando Queiroz lhe dava dinheiro ou pagava seu aluguel ou lhe comprava gás.
A CPI vai colher o depoimento de outros envolvidos com a rede de pedófilos de Roraima.
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