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Delegada Renata conta como conduziu o caso Isabella

delegadaRenataPontes3 Embora tenha passado pela sua mesa casos de grande impacto emocional, como o do empresário Manfred von Richthofen e sua mulher, Marísia, assassinados a pauladas, crime que teve a participação da filha do casal, a Suzane, a delegada Renata Pontes (foto) descontrolou-se em um momento no caso Isabella: chamou Alexandre Nardoni, pai da menina, de assassino. Ela foi criticada pela imprensa pelo seu pré-julgamento.

Em depoimento ao juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri do Fórum de Santana, Nardoni queixou-se da delegada. Anna Jatobá, a madrasta, disse ao juiz que foi pressionada pela Renata a denunciar o marido, porque, se não o fizesse, pegaria prisão provisória.

Na semana passada, em entrevista ao repórter Valdir Sanches, de Época, Renata Helena da Silva Pontes, delegada-assistente da Delegacia do Carandiru (zona norte de São Paulo), se apresentou serena e tranqüila. Uma tranqüilidade de quem tem a consciência leve porque sabe que cumpriu a sua obrigação: Alexandre e Anna estão presos e serão levados ao Tribunal do Júri como réus pelo assassinato de Isabella, 5, que na noite de 29 de março deste ano foi espancada, esganada e jogada pela janela do 6º andar do apartamento do seu pai, conforme denúncia que o Ministério Público fez à Justiça.

À revista, a delegada contou que desconfiou de Alexandre e Anna desde o começo, já na primeira e longa conversa que teve com os dois, após a morte da menina.

Ela estranhou o fato de o pai e a madrasta estarem  tranqüilos, e não abalados. Alexandre, inclusive, chegou a comentar com Anna: “Olha, eu vou sair na Rede Globo”.

Alexandre nem sequer desconfiava que por semanas o caso Isabella ia mobilizar toda a imprensa, numa  extensa cobertura jamais vista, e que ele e sua mulher ficariam famosos, de não poderem sair às ruas, até porque correriam o risco de serem linchados.

A delegada disse que, naquela conversa, os dois falavam com insistência que um “ladrão” tinha invadido o prédio e matado a Isabella, embora nada tenha sumido do apartamento.

Eles pareciam estar conformados com a morte da menina pelo suposto ladrão, e não se perguntavam por que alguém faria crueldade de jogar a menina da janela, se poderia ter fugido do apartamento.

O casal tinha mais certeza do que dúvidas e estavam afinados no que diziam -- não havia, entre eles, nenhum ponto de vista diferente. Isso chamou a atenção de Renata. E a história do ladrão lhe pareceu inverossímil. A delegada se perguntava: por que um ladrão, que estaria com uma cópia da chave do apartamento, na versão do casal, se preocuparia em trancar a porta quando fugiu?

Renata disse que comentou com Alexandre e Anna que o normal seria o ladrão ter fugido ao perceber que Isabella estava acordada.

Nardoni contra-argumentou: “Então ela [Isabella] pode ter reconhecido ele [o ladrão]”.

Mas a delegada questionou-o: “Nesse caso, por que criar tanta dificuldade? Se ele tem uma faca, dá uma facada. Sabendo que o pai ia à garagem e voltava, o que demora dois minutos, ele não teria todo esse trabalho de procurar a tesoura, a faca, asfixiar a menina, jogar, guardar a faca e a tesoura, sair e ainda trancar a porta”.

Ao perceber que a história do ladrão não estava convencendo a delegada, Alexandre e Anna falaram da possibilidade de o crime ter sido por vingança, embora admitissem não ter inimigos. “Mas ontem o zelador [do prédio] ficou olhando de uma maneira estranha para Isabella e para mim”, disse Anna.

Além do zelador, o casal apontou com suspeitos um pedreiro que instalou uma antena no prédio e o porteiro.
 
Anna_Alexandre Renata Pontes revelou que decidiu pedir a prisão temporária de Alexandre e Anna (foto) no dia 29 de abril, depois de ter colhido, entre outros, o depoimento de duas pessoas que não se conheciam que disseram ter ouvido, do apartamento do casal, o grito de uma criança: “Papai, papai, papai, pára!” A criança seria Pietro, filho de 3 anos do casal. A delegada concluiu que o menino chamou a atenção do pai, para impedir que Anna esganasse Isabella.

No texto final de 46 páginas do inquérito, Renata escreveu que Alexandre foi “um homem inerte e abobalhado diante da fúria de Anna Carolina Jatobá, que asfixiava a pequena Isabella na sua presença”.

A delegada chegou a essa conclusão a partir dos depoimentos, porque não há um laudo da perícia que comprove que foram mãos femininas, as da Anna, no caso, que asfixiaram a menina. Mas no pescoço de Isabella as marcas de aperto são inquestionáveis, embora um perito contratado pela família Nardoni conteste que a menina tenha sido submetida a essa violência. 

Solteira, Renata reza todos os dias na capela da delegacia. Gosta de pintar paisagens serenas e adora a investigação policial, o que implica por vezes suportar emoções fortes, como no caso Isabella, um constraste às suas pinturas. 

A delegada disse que, depois de longo expediente de trabalho, angustiava-se em sua casa ao pensar que Anna Carolina de Oliveira, a mãe de Isabella, não tinha mais a filha para beijar.

Renata se emocionou também quanto ajuntou fotos da menina para anexá-las ao inquérito. De uma professora da escola da Isabella, ela obteve cem fotos. Montou um álbum com 20 delas: a primeira é do nascimento da menina, a última, da morte.

Ela tinha esperança de que Alexandre também se emocionasse ao ver as fotos e assumisse o crime em seu depoimento ao juiz Fossen. Mas Alexandre e Anna continuaram sustentando que foi um ladrão, “um monstro”, que matou a sua filha. E até um certo momento, conforme diálogo flagrado pela tv entre Nardoni e seus advogados, ele acreditava que ia  conseguir escapar ileso “desta” [enrascada].

isabella_closeDurante o período das investigações e da coleta dos depoimentos, Renata  mantinha em sua mesa, na delegacia, uma foto de Isabella, para lhe dar forças no trabalho. Agora, essa foto está em seu apartamento.

> Caso Isabella.    > Gente.

Comentários

João disse…
Paulo,

Acompanhei com interesse este caso na Record Internacional,todos os dias ele era dissecado exaustivamente.
Desde o inicio era claro para mim e para todos,que tinha havido assassínio dos pais,em que os motivos deixavam todos estupefactos e chocados.
Era fácil perceber que a teoria dos pais era falsa,não tinha sentido.

Os especialistas de criminalidade e policias de investigação,costumam afirmar que o crime tem uma lógica simples e prática,ele é comum e não tem nada de fantástico ou espantoso,são situações banais do dia a dia que o fazem despoletar,basta haver as certas condições para tal acto.

Ninguem é de ferro,nem juízes ou advogados,a maioria talvez seja pela frieza,desinteresse e controle,é compreensível que a Renata Pontes tenha sentido com sensibilidade a situação,e em algum momento tenha perdido o controle.

Que eles dois sejam punidos,acho que são um perigo em especial para seus filhos e crianças,e a Anna Jatobá parece-me ser uma mulher psicotica.

Abraço amigo,um bom fim de semana,tranquilo e seguro,
joao
disse…
esse crime foi horrendo coisa de monstros.Sabe temos um caso aqui em S.catarina,menina Gabrielli,caso julgado e condenado um inocente,pura sujeira de polícia incompetente.Fiquei muito abalada com o caso da Isabela,nossa são assassinos que não sabem da furia de DEUS.Mas é assim mesmo temos que orar bastante para que não aconteça mais eese tipo ou todos em geral de crimes,depois desse aconteceram vários outros casos,foi muito bom que a imprensa divulgou e que fiquem presos.Que a Justiça seja justa não a que temos aqui,puro circo armado.deveria ajudar a divulgar t/bém o caso aqui pois ajudaria muito.nada tenho a ver com as pessoas parentes e adventistas envolvidas .Odeio injustiça.A justiça é a maior das caridades.Fique com DEUS e que a justiça prevaleça.anjo isabeli e gabrilli estão agora juntas no céu.
Anônimo disse…
A delegada foi até calma, pois a vontade do povo era de esganar aqueles dois que fizeram aquele teatrinho mediocre, é uma pena a nossa vontade não prevalecer pois a minha vontade era que tivesse pena de morte para esse tipo de caso e tbm no caso de pedofilia que é uma das coisas mais nojentas que já vi.
Um grande abraço a todos e muito calma para o juiz desse caso para que prevaleça a pena máxima
Unknown disse…
RENATA VC FOI USADA POR DEUS, P/ FAZER JUSTIÇA A ISABELLA, AMO ELA SUA MAE SUA FAMILIA! SE PASSARAM 5 MESES E CHORO, IMAGINANDO A AGONIA DELA, SENDO ESPANCADA SABENDO QUE O MONSTRO DO PAI, O UNICO Q/PODERIA AJUDÁ-LA ESTAVA AJUDANDO ACABAR C/ELA.EU N/CONSIGO ACEITAR ACREDITAR COMO Q/UM PAI TEM A CORAGEM DE FAZER C/UMA FILHA TAO LINDA!MEU DEUS E ANGUSTIANTE ESTOU CHORANDO AGORA... PENA MAXIMA P/ELES, PELO AMOR DE DEUS N/DEIXA ELES APENAS 10,20 ANOS E DEPOIS TER REDUÇAO DE PENA.SAO MONSTROS CAPAZES DE MATAR OS OUTROS DOIS FILHOS,SOBRINHOS,VIZINHOS ETC... TEM QUE FICAR PRESO O RESTO DA VIDA, SAIR DE LÁ MORTOS! PENA MAXIMA!PENA MÁXIMA!PENA MÁXIMA!
Fabiany disse…
sinceramente é um crime que ainda
me comove da mesma forma ou até mais do que antes.olho as fotos da isabella ,e penso na carolina,o quanto essa mulher sofre.
a dor dela sempre existirá ,pois a peerda será irreparável,mas que bom que existem pessoas como a doutora renata e o cembranelli que dedicaram e ainda dedicam suas vidas em busca de justiça .mas o principal que espero que deus sempre esteja com a ana carolina dando-lhe força e paz!!!!1
Anônimo disse…
Eu só epero que esse caso ñ seja esquecido mesmo!Esses dois''montrons'' que dizem seres humanos e o pior inocentes,paguem pelo horror que fizeram com uma criança tão bela.Impossível acreditar que um pai seja capaz de tanta crueldade,e ainda se fazer de vítima querendo enganar a todos dizendo que ñ são culpados.Chega de tanta palhaçada!Vcs vão pagar na cadeia...
Anônimo disse…
Espero que esses montros fiquem por muito tempo na cadeia, o que eles fizeram foi um ato desumano, horrível, não tiveram nem um pouco de piedade daquela criancinha, e o pior sua filha. Achei a atitude dessa delegada excelente, Deus te proteja Renata continue assim, é de policiais dessa categoria que o país estar precisando.
Anônimo disse…
Renata eu me comovi muito com esse caso e imagino vc,vc foi brilhante uma excelente profissional adorei mesmo seu trabalho para com o caso,eu no seu lugar dava uma surra em cada um deles,mais você foi ponderada e apenas disse o que todos estavam dizendo,só que você teve a bela oportunidade que todos queriam que foi a de manda-los para a prissão,achei lindo essa historia da foto,ela realmente era linda demais.Que Deus continue iluminando você nessa abençoada profissão que é combater a violencia,que ele te proteja sempre.Um abraço e até mais,espero que seje rapido a condenação porque pra falr a verdade nem vejo a hora de acontecer.
Anônimo disse…
ASSISTAM O VÍDEO "ISABELLA FELIZ COM O PAI E TIA CAROL".
Marilena Chauí fala do discurso da autoridade como aquele que é ouvido como verdade. Quem está no poder diz o que bem entende e as pessoa simples acreditam, por que nada entendem, outros com escolaridade e visão de mundo mediana repetem o que ouvem para aparecer. E na verdade não se perguntam, não param para analisar eles mesmos, não são capazes de ver que a história da reconstituição absolutamente se encaixa. Não têm escrúpulos em acusar, mas acusam porque se acham prestigiados ao repetirem a última besteira, escamoteação e idéias de prejulgamento publicadas. Se a história se encaixasse, em primeiro lugar, se eles brigaram lá pelas 11 ou 11:20, como o GPS do carro foi desligado às 11:36? Se fosse o menino que tivesse presenciado a cena e gritado como ele não contaria isso até agora? Se então sobra a menina para ter pedido socorro do pai, como ela entraria desacordada? Você estava lá para ver? Então como você tem tanta certeza do que dizem?
Se a delegada ao invés de pedir as fotos à mãe, pedisse as fotos ao pai e ao restante da família, talvez pudesse ter outras conclusões. Mas há uma idéia preconceituosa gerindo tudo isso com base nos contos de fada: "mães são boas, madrastas são más" com base nisto tudo foi norteado, e não só havia o desejo de destruir uma família que tinha vencido na vida. Havia ameaça à família Nardoni caso não dessem dinheiro, um ano e meio antes, com boletim de ocorrência, mas isto não foi investigado... Isto é um absurdo.
Anônimo disse…
Ei, você aí em cima: sim, existe o preconceito de que "mães são boas, madrastas são más". Todos sabemos que existem madrastas boas. Mas também existem as madrastas más, igualmente como há as mães más. A existência de um preconceito não deveria servir de argumento para absolver ninguém.
Anônimo disse…
Sem filigranas. Como ser humano é difícil acreditar que um pai possa participar ou mesmo assistir passivamente alguém agredindo um filho seu. Matando então, nem pensar. Resisti à conclusão de que o pai teria praticado ato tão pérfido. Entretanto, as provas que incriminam o casal nardoni (minúsculo mesmo) não foram contestadas sequer medianamente. A DELEGADA (maiúscula mesmo) apresenta, serenamente, uma linha de raciocínio irrefutável. Ela sentiu o caso. Ana Carolina Jatobá, pelo semblante que apresenta e pelos fatos conhecidos sobre sua conduta passada, é uma mulher voluntariosa e possessiva. O avô da pequena Isabela, advogado, quebra o ditado popular de que os avós amam mais os netos que os filhos. E, pior, se conbhecer a verdade e ocultá-la da justiça. Assim, que a JUSTIÇA seja feita. Elementos processuais não faltam. A JUSTIÇA É CEGA MAS O JUIZ NÃO.
Anônimo disse…
Notaaa 10 Paraa Delegadaaa ...
Anônimo disse…
Se você registrasse um boletim de ocorrência e não obtivesse resposta, e lhe acontecesse isto o que você acharia? Por que a polícia é tão acreditada, acho que poderiam parabenizar o delegado que mandou prender o tenente pedófilo que comandou as buscas. E por que não isolaram o prédio? Talvez para que a 3a. pessoa pudesse sair. E quem disse que a 3a.pessoa não estaria ainda no apartamento quando chegou, escondido,...É o único caso que conheço que exigem que as vítimas tenham solução para o caso. Se não sabem quem foi, então foram elas... Será que o papel da polícia é soltar boatos na imprensa...dar entrevistas...E o pedreiro onde anda que não compareceu e o juíz não fez nada... Será que mudou a versão por ameaças de terceiros...É o mesmo povo que achava que comunista comia criancinha agora acha que foi a madrasta... Por que há tarja em cima da foto do pescoço da menina... Não há consenso dentro do próprio Instituto de criminalística... E o povo não quer ver...
Anônimo disse…
Conheço muito bem a Renata Pontes. Lamento que tenha sido ela a delegada desse caso. Sei que de mentira e enganação ela é mestre. Lamento pela Isabela. A verdade nunca saberemos...
Anônimo disse…
Digo mais. Caso ela tenha acesso a esta informação e queira saber com quem falar, é só procurar sua cidade de origem São José do Rio Preto, e falar com uma de suas grandes amigas do passado. Pense bem Renata. Nada acontece por acaso...
Anônimo disse…
Tantas Vaidades envolvidas... E o corpo de uma criança de 5 anos estendido no chão. De um lado dois acusados, de outro, o avô que parece não ter perdido a neta e no meio disso tudo? Teorias absurdas sendo construídas e pagas. Tenente Pedófilo? Pedreiro Sumido? Terceira Pessoa? Falta de profissionalismo ao isolar o prédio? um ladrão limpo e educado que entrou no apto somente para jogar Isabella, guardar a tesoura e trancar a porta? É muito triste ver o que acontece quando não se impõe limites a um filho... quando se é permissivo ao extremo... pensem bem ... uma menina estendida no chão e até agora nenhuma lágrima do avô paterno! É revoltante! Mas eis que aparecem do nada médicos, legistas e escritores querendo fazer justica com o pobre casal açoitado pela mídia... a palavra é ESCÁRNIO... isso é o que eles fazem com a família da menina morta, compram laudos, livros, depoimentos e tudo isso para quê? Para que o filho não seja punido exemplarmente pela justiça pelo crimes que cometeu; o de ter sido um pai ausente, omisso, um homem subjugado pelo poder de uma mulher voluntariosa e ciumenta. e além disso, o pior de tudo, nem um lampejo de sinceridade no olhar.é Triste de se ver. Família vencedora... Faça-me rir...
CLAUDIO disse…
Horrendo este crime, só quem não tem sensibilidade pode considerar a inocência destes psicopatas, a dona renata pontes fez um bom trabalho, não vamos deixar que ele se desfaça só porque o alexandre e a amada podem pagar um bom advogado.
Anônimo disse…
Alexandre Nardoni tem muita razão ao afirmar que um monstro matou sua filha. Mas ele seria melhor compreendido se afirmasse: "alguém matei, não sei quem fui". Cara de páu é esse cara. Mas também, pudera! Quem tem um pai como o dele, que rí ao dar uma entrevista e não demonstrando nenhuma sensibilidade pela perda da netinha, certamente é frio mesmo. Esse Antonio, que sempre acobertou o filho, superprotegendo-o, criou o tal monstro. Mas DEUS, que não permite que nada seja encoberto para sempre, fará com que, no momento certo, esses canalhas todos paguem pela morte da inocente Izabella, e pelo sofrimento à família materna que são as únicas vítimas nesse caso que abalou todo o Brasil

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