
É que, observou Palomba, durante e depois do crime não houve um mínimo de piedade e compaixão para com os garotos, cujos corpos, picados, foram jogados no lixo.
O raciocínio de João Alexandre Rodrigues, 39, o pai, e de Eliane Aparecida Nunes, a madrasta, foi este, de acordo com o psiquiatra: “Este objeto aqui do lado está me incomodando, então a gente se desfaz dele destruindo e jogando no lixo”.
Em entrevista ao Diário do Grande ABC, Palomba afirmou que, nesse caso, verificou-se uma ausência quase completa de afetividade, além de ficar evidente uma deformidade de cárter moral.
Ele disse que nunca se espera que um pai seja tão cruel com filhos, mas quando os garotos pediriam a Edna Amante, do Conselho Tutelar, para ficar no abrigo de Ribeiro Pires, no qual já tinham estado por nove meses, eles deveriam ser atendidos.
Palomba disse que, de maneira geral, os conselheiros deveriam ser pessoas preparadas para lidar com crianças rejeitadas pelos pais.
João Alexandre e Eliane Aparecida foram transferidos de carceragem da delegacia de Ribeirão Pires para o presídio de Tremembé, interior paulista. Na casa dos dois, populares colocaram cartazes pedindo justiça.
> Caso dos irmãos mortos e esquartejados pelo pai e madrasta.
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