Não é a primeira vez e já era tempo de o Supermercado Extra, do grupo Pão de Açúcar, orientar os seus funcionários que é crime chamar quem quer que seja de “crioula, negra e ladra”.
Pois foi o que ocorreu em uma loja no Rio da rede de supermercados. Um segurança revistou e acusou de furto duas clientes e em seguida ele as ofendeu com os xingamentos racistas. Houve testemunhas.
O juiz Antonio Aurélio Abi Ramia Duarte, da 5ª Vara Cível da Barra da Tijuca, condenou o Extra a pagar às clientes a indenização de R$ 30 mil, cada uma, por danos morais.
Duarte concluiu que a ofensa se deu não por um suposto furto, o que já seria um delito, mas por que as clientes são negras.
Duarte considerou como agravante o fato de o supermercado não ter pedido desculpas e de o segurança ser um policial, o que, aliás, é comum em relação a uma outra rede de supermercados, o CompreBem, também do Pão de Açúcar.
Ou seja, para o Pão de Açúcar, as pessoas que entram nas lojas de seus supermercados são, antes de serem consumidoras, suspeitas de estarem ali para furtar. A contratação de policial por supermercado é uma ofensa aos consumidores, além de ser ilegal.
Não sei como as autoridades permitem esse tipo de coisa. Ou melhor, sei: o conglomerado de empresas de Abílio Diniz é poderoso, tem influências políticas, é um financiador em potencial de campanha eleitoral, essas coisas.
Em sua sentença, o juiz deu uma reprimenda ao Extra: “[...] devemos caminhar para uma sociedade em que mulheres e negras tenham a dignidade no tratamento necessário, por toda a questão social de exclusão já existente, o que demanda uma condenação exemplar. A vergonha sofrida pelas autoras é algo que jamais passará”.
Com informação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
> Supermercado Extra é condenado por acusar garoto de furtar doce.
julho de 2007
> Carrefour terá de indenizar consumidor acusado de 'ladrãozinho'.
abril de 2008
Pois foi o que ocorreu em uma loja no Rio da rede de supermercados. Um segurança revistou e acusou de furto duas clientes e em seguida ele as ofendeu com os xingamentos racistas. Houve testemunhas.
O juiz Antonio Aurélio Abi Ramia Duarte, da 5ª Vara Cível da Barra da Tijuca, condenou o Extra a pagar às clientes a indenização de R$ 30 mil, cada uma, por danos morais.
Duarte concluiu que a ofensa se deu não por um suposto furto, o que já seria um delito, mas por que as clientes são negras.
Duarte considerou como agravante o fato de o supermercado não ter pedido desculpas e de o segurança ser um policial, o que, aliás, é comum em relação a uma outra rede de supermercados, o CompreBem, também do Pão de Açúcar.
Ou seja, para o Pão de Açúcar, as pessoas que entram nas lojas de seus supermercados são, antes de serem consumidoras, suspeitas de estarem ali para furtar. A contratação de policial por supermercado é uma ofensa aos consumidores, além de ser ilegal.
Não sei como as autoridades permitem esse tipo de coisa. Ou melhor, sei: o conglomerado de empresas de Abílio Diniz é poderoso, tem influências políticas, é um financiador em potencial de campanha eleitoral, essas coisas.
Em sua sentença, o juiz deu uma reprimenda ao Extra: “[...] devemos caminhar para uma sociedade em que mulheres e negras tenham a dignidade no tratamento necessário, por toda a questão social de exclusão já existente, o que demanda uma condenação exemplar. A vergonha sofrida pelas autoras é algo que jamais passará”.
Com informação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
> Supermercado Extra é condenado por acusar garoto de furtar doce.
julho de 2007
> Carrefour terá de indenizar consumidor acusado de 'ladrãozinho'.
abril de 2008
Comentários
Só espero, como mencionado, que tenham a dignidade de não recorrerem da decisão.
Abraços
e Q vergonha desse supermercado !
Como isso acontece nos dias de hj?
uma qestao q nao c cala!
Abraços. Obrigado!
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