A paróquia da Catedral de Ribeirão Preto, cidade do interior paulista, seguiu o exemplo da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd): adotou máquinas de cartão bancário para receber o dízimo.
Neste domingo (5), após a última missa, a das 19h, o padre Francisco Zanardo Moussa (foto) vai benzer os equipamentos, que começam a ser usados na segunda. A informação é da imprensa da cidade.
O padre acredita que a Catedral será a primeira igreja católica a adotar o dízimo eletrônico.
As maquininhas do Visa e do Mastercard também servirão para o pagamento de casamento (R$ 220) e batizado (R$ 42). Os fiéis poderão optar pelo débito em conta (dinheiro à vista) ou pelo crédito, que pode ser parcelado. O dinheiro cairá direto na conta da paróquia.
Às administradoras dos cartões, a Catedral pagará R$ 19. Para o comércio em geral, essa taxa é de R$ 89.
O padre Chicão, como é chamado, cursa o terceiro ano de Administração da Empresas. Para decidir pelo nova modalidade de pagamento do dízimo, ele fez uma 'pesquisa de mercado'.
Ele não comenta o fato de a Universal e a Renascer já terem adotado o dízimo eletrônico, o que tem valido críticas a essas duas igrejas. Chicão se justifica: “É para facilitar a vida dos fies; eles perguntam se não podem pagar com o cartão, em vez de depositar o dinheiro em uma caixa, na entrada da Catedral.”
O padre esclarece que maquininhas não serão usadas durante a missa, de modo a preservar o sentido da eucaristia. Elas ficarão na secretaria da Catedral, que atende os féis no expediente comercial.
Francisco Souza, administrador financeiro da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros), afirmou que cada pároco tem autonomia para decidir a forma pela qual o dízimo poderá ser pago.
Em dezembro de 2006, a Arquidiocese do Rio, em convênio com o Bradesco, lançou o Cartão de Crédito Solidariedade Católica, da administradora Visa. Trata-se de um cartão cuja parte da anuidade é doada à arquidiocese.
A Catedral de Ribeirão Preto é freqüentada por cerca de 4 mil fiéis de sábado a domingo e têm 800 dizimistas. Chicão não revela o total da arrecadação, mas diz o que o dinheiro tem sido insuficiente para o pagamento das despesas. O prédio de catequese cuja construção começará no começo do próximo anos cai custar R$ 1 milhão.
A Igreja Universal, do bispo Edir Macedo, comprou 400 máquinas de cartão de crédito por R$ 2 mil cada uma delas. O equipamento será enviado aos templos com maior potencial de arrecadação.
> Padre do interior paulista rifa Fusca carregado de latas de cerveja.
janeiro de 2011
Comentários
Abraços, parabéns pelo post!
A IGREJA NAUM OBRIGA NINGUEM PAGAR O DIZIMO APENAS AOS FIÉIS QUE AJUDAM ELES FACILITARAM COLOCANDO PARA PAGAR-MOS O DIZIMO NO CARTAO...MAIS RAPIDOE FACIL...E TEMOS EXTRATO DA CONTA E SABEMOS ONDE É INVESTIDO NOSSO DINHEIRO...e ao contrariu da universal nos sabemos onde vai nosso dinheiro e nao vai para cuecas de pastores e siim para pobres de rua!!!
Cartão de Crédito com o apoio de igrejas. O que tem em comum o bem com o mal? Em primeiro lugar quero esclarecer que sou muito a favor das igrejas, pois não tenho dúvida que sejam as casas do Senhor, lugares de santidade.
O que quero expor neste artigo é algo que não poderia deixar de comentar, pois se assim o fizesse não estaria bem comigo mesmo e com certeza também não estaria ajudando os consumidores e a nação, com certeza estaria cooperando para o mal de todos e deixando que fossem cada dia mais para a beira do abismo e se afundando em um “câncer” que se chama “dívidas”. Tive o conhecimento que a Igreja Internacional da Graça de Deus lançou seu cartão de crédito, que, entre outras vantagens, permite pagar as compras “em até 40 dias, financiar no crédito rotativo e fazer saques de emergência no Brasil e exterior”. Segundo a Igreja, o cartão “é mais uma forma de contribuição com as ações e obras sociais da igreja”.
A Igreja também criou o dízimo em débito automático, o missionário R. R. Soares garante que, se por acaso o membro não tiver saldo num determinado mês, o dízimo não será debitado e “o fiel não será incluído no SPC ou no Serasa”. A doação mensal voltará a ser debitada no mês seguinte sem acumular a do mês anterior. Para criar esse sistema em conta a Igreja firmou parceria com alguns bancos. Não quero aqui discutir a questão do dízimo, que é doado às igrejas por meio dos seus membros, até porque, particularmente, sou a favor, pois cada igreja tem os seus gastos e precisa se manter. Mas quero deixar o meu voto de repúdio e dizer que é lamentável o líder de uma igreja fazer parceria com bancos e administradoras de cartões de crédito na tentativa de “facilitar”, segundo eles, a vida dos fiéis. Algo precisa ser feito para combater essa prática de conjunção e alienação religiosa com bancos, é do conhecimento de todos que instituições financeiras vivem de exploração de juros que chega em muitos casos a 150% ao ano, sugando o povo trabalhador, fazendo-os escravos do seu sistema.
As igrejas são algo santo e os seus membros na grande maioria são pessoas sérias que buscam a santidade, e não podem compactuar com instituições inescrupulosas que vivem da desgraça alheia. As igrejas não podem colocar o seu nome, a sua imagem, pois são casas de Deus, em parceria e com vínculo a um banco ou bandeira de cartão de crédito, tenho certeza e sem medo de errar que essa atitude é abominável ao Senhor nosso Deus. Como o bem vai se aliar ao mal? Igrejas se aliando aos bancos e financeiras é como colocar a água junto com óleo; aconselho os líderes de igrejas a avaliarem muito bem antes de tomar essa atitude porque irão prestar contas com o Todo Poderoso. E digo mais, em qualquer momento que o membro de uma igreja que use esse tal de cartão de crédito cair em uma dificuldade financeira e ficar inadimplente (sujar o nome), a igreja será indiretamente responsável por isso, pois seu nome estará estampado no cartão, e a igreja também será responsável pela contenda que venha a se enraizar dentro do lar de uma família.
Pois hoje o sistema financeiro e o crédito fácil são um câncer na vida dos consumidores e fonte de todos os males. No meu humilde ponto de vista essa parceria de bancos e igrejas é uma armadilha do demônio, que, em conjunto com os bancos e o sistema capitalista selvagem, está se infiltrando dentro das igrejas. Por mais útil que seja ter instruções para sair de uma guerra ou contenda já iniciada, é muito mais importante saber como eliminar a causa ou raiz delas. E usar crédito “fácil” no Brasil é como vender a alma ao diabo, é como um dependente químico precisa de tratamento para ser libertar. O Missionário R.R. Soares vai ter que apagar o versículo abaixo de sua memória:
Ao estranho emprestarás com juros, porém a teu irmão não emprestarás com juros; para que o SENHOR teu Deus te abençoe em tudo que puseres a tua mão, na terra a qual vais a possuir. (Deuteronômio 23 : 20)
Por Nunes da Reability em 27 de junho 2011
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