Por não cumprir meta de venda de produtos do Bradesco, Ricardo (nome fictício) foi obrigado por seus chefes em uma agência de Goiânia (GO) a dançar na boca da garrafa, a usar chapéu e rabinho de burro e a trabalhar nas festas de fim de semana como garçom.
Ele nunca passou por tanta humilhação e constrangimento.
Para os gerentes de agência, trata-se de um “jogo de motivação”. Mas para a Justiça é assédio moral, um crime.
Ricardo foi à Justiça, e agora a 1ª turma do TST (Tribunal Superior do Trabalho) condenou o Bradesco a lhe pagar indenização de R$ 40 mil por danos morais.
Mas até que saísse essa decisão final, o Bradesco fez de tudo para se livrar da condenação. Aproveitou-se de todos os recursos previstos em lei.
Em um dos recurso, os advogados do banco sustentaram que Ricardo não tinha vínculo de emprego como bancário, como se trabalhador de outras categorias pudessem ser submetidos impunemente aos ‘jogos de motivação”. Mas Ricardo provou que exercia função de bancário.
Em outro recurso, o banco conseguiu reduzir o valor da indenização, porque os R$ 40 mil estabelecidos pelo tribunal de primeira instância foram considerados pelos advogados “desproporcionais” (?). De novo o Bradesco perdeu. O TST manteve o julgamento do tribunal de Goiânia.
No entendimento dos desembargadores, o Bradesco não zelou pela honra e imagem de Ricardo.
> Gerente diz à subalterna: "Sem meta atingida, vou comer o teu rabo".
julho de 2010
> Casos de assédio moral. > Casos da Justiça do Trabalho.
Ele nunca passou por tanta humilhação e constrangimento.
Para os gerentes de agência, trata-se de um “jogo de motivação”. Mas para a Justiça é assédio moral, um crime.
Ricardo foi à Justiça, e agora a 1ª turma do TST (Tribunal Superior do Trabalho) condenou o Bradesco a lhe pagar indenização de R$ 40 mil por danos morais.
Mas até que saísse essa decisão final, o Bradesco fez de tudo para se livrar da condenação. Aproveitou-se de todos os recursos previstos em lei.
Em um dos recurso, os advogados do banco sustentaram que Ricardo não tinha vínculo de emprego como bancário, como se trabalhador de outras categorias pudessem ser submetidos impunemente aos ‘jogos de motivação”. Mas Ricardo provou que exercia função de bancário.
Em outro recurso, o banco conseguiu reduzir o valor da indenização, porque os R$ 40 mil estabelecidos pelo tribunal de primeira instância foram considerados pelos advogados “desproporcionais” (?). De novo o Bradesco perdeu. O TST manteve o julgamento do tribunal de Goiânia.
No entendimento dos desembargadores, o Bradesco não zelou pela honra e imagem de Ricardo.
> Gerente diz à subalterna: "Sem meta atingida, vou comer o teu rabo".
julho de 2010
> Casos de assédio moral. > Casos da Justiça do Trabalho.
Comentários
Esta historia é bem conhecida, ou seja, chefes arrogantes que necessitam humilhar e rebaixar seus subordinados, para se manter em seus cargos. A maioria das pessoas que eu converso a respeito disto, dizem já ter sofrido de forma semelhante com esta situação. Vocês mesmo já devem ter sofrido com algo semelhante em sua carreira profissional. Portanto, esta é uma boa hora de nós tentarmos acabar com este tipo de chefe que tanto males causa as pessoas e as próprias empresas em que eles trabalham. Em meu caso, porém devido à intensidade da pressão psicológica, causou danos a minha auto-estima e minha imagem. Meus colegas de trabalho quando me vêem, dizem que eu estou diferente daquela pessoa que sempre fui, ou seja, alegre e desembaraçado, hoje me encontro triste, desiludido e confuso. A comissão de ética da empresa foi comunicado do fato, com a apresentação de testemunhas que comprovam estas ocorrências. Porém nada fizeram. Também, foi apresentado este processo para o sindicato dos metalúrgicos; a comissão de ética da Organização das Nações Unidas, para o Conselho Regional de Medicina e o Conselho Regional de Psiquiatria. Atualmente, estou fazendo tratamento psiquiátrico com um médico do CAPS e sou constantemente amparado por familiares e tomo remédio para me livrar de insônia e dor de cabeça. Estas foram as palavras de uma das pisicológas quando relatei o meu caso a ela:
“Nossa, fiquei impressionada com o tipo de violência que foi aplicada a você. Espero que um dia consiga amenizar ao máximo essa sua dor. Esse meu trabalho me deixou bastante deprimida, pois não é fácil também ver alguém sofrer dessa forma e sentir-se quase que de mãos atadas. Se eu puder ajudá-lo em algo será um imenso prazer. ”
Olha, se puderem ajudar, façam o que está ao seu alcance, boicotem essa empresa, seus produtos, suas taxas abusivas, emprestimos e cartoes de credito.
Depois de anos trabalhado no Bradesco, o que eu sinto é VERGONHA de trabalhar nesse LIXO de se autointitula como "empresa".
Ele também massacra os alunos com ameaças, tortura psicológica, faz os alunos aprenderem seus hinos religiosos e a ficarem horas sentados no chão frio ouvindo seus sermões.
VAMOS DENUNCIAR!!! QUEM SABE ASSIM ESSES "DEUSES"
DO PODER SE ENCHERGUEM COMO SERES HUMANOS IGUAIZINHOS A NÓS. POIS AOS OLHOS DE DEUS, SOMOS TODOS IGUAIS.
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