Da Agência Brasil
Metade dos trabalhadores brasileiros com carteira assinada do setor privado fica menos de dois anos no emprego.
É o que revela estudo da UnB (Universidade de Brasília), com base em pesquisa anual do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) na região metropolitana de São Paulo e do Distrito Federal, no período de 1992 a 2006.
O sociólogo Roberto Gonzales, autor do estudo, afirma que tal rotatividade é resultado, em grande medida, de demissões, não só, portanto, da mudança de emprego por vontade do trabalhador.
O estudo verificou que 50% dos empregos duram menos de 24 meses, 25% duram menos de oito meses e 25% têm duração maior que cinco anos. Todo o ano 40% dos trabalhadores com carteira assinada perdem o emprego.
A maior permanência no mesmo emprego está na indústria de transformação porque exige experiência técnica, além de os trabalhadores do setor estarem mais bem organizados. Em São Paulo, a permanência é de 61 meses e no Distrito Federal, de 49 meses.
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