
Josenilda dos Santos, 37, mãe de dois filhos pequenos, tem mais medo de apanhar do ex-marido do que ter câncer de mama ou contrair o vírus da Aids.
E não é só ela. Pesquisa feita pelo Ibope em convênio com o Instituto Avon mostra que mais da metade (56%) das 2 mil mulheres entrevistadas tem o mesmo temor.
“Doença dá para prevenir e em muitos casos há cura, mas agressão é difícil de evitar”, disse Josenilda a um entrevistador. Ele informou que tinha apanhado recentemente mais uma vez do ex-marido.
Foram entrevistas 2 mil mulheres entre os dias 13 e 17 de fevereiro. No ranking de preocupações delas, a Aids aparece em segundo lugar, com 51%, vindo em seguida a violência urbana (36%) e o câncer de mama e de útero (31%).
O principal pretexto do agressor é a falta de dinheiro, de acordo 24% das entrevistadas. Em segundo lugar, com 23%, estão as desavenças sobre orientações aos filhos.
Nos últimos meses se firmou a tendência de aumento nas denúncias de mulheres pelo Ligue 180 ou diretamente na Delegacia da Mulher por causa da Lei Maria da Penha.
Elas apanham não só do marido ou do ex-companheiro, mas também de filhos e de quem mais estiver morando na mesma casa.
Pesquisa recente da Fundação Perseu Abramo revelou que uma delas é espancada a cada 15 segundos.
As mulheres são sacos de pancadas de muitas famílias brasileiras.
> Casos de violência contra a mulher.
Comentários
Nada justifica a violência contra a mulher. Muito importante sua postagem.
abs
Tereza
Digo q realmente a mulher q sofre violencia domestica deixa de viver...
mas o detalhe é q o cancer pode ser tratado e até curado mas a violencia domestica deixa marcas para sempre!!
Graças a Deus não nasci em um ambiente com violência, mas sim de impor ordens, o que não é nada bom também.
Mas, a violência doméstica sim deixa marcas para o resto da vida. O agressos pode até esquecer, mas que leva as agressões ou as assiste não esquece jamais.
Abraço.
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