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Meninas formam grupo para bater nas colegas estudiosas e bonitas

Meninas do 7º ano da escola estadual Domingos João Batista Spinelli, em Ribeirão Preto, a 319 km de São Paulo, se organizaram por intermédio de uma comunidade do Orkut, a Bonde do Capeta, para agredir as colegas estudiosas e bonitas. Só seria aceita na comunidade quem batesse em alguém.

Caso de bullying

Elas atacaram pelo menos oito colegas. Uma destas, de 13 anos, apanhou duas vezes, e o seu corpo ficou marcado por hematomas. A informação é da EPTV.

A comunidade foi deletada, mas a polícia tem uma cópia.

Oito das supostas agressoras, acompanhadas pelos pais, tiveram de comparecer à delegacia.

A direção da escola vai transferir as acusadas para outros estabelecimentos. Elas também vão ter de cumprir medidas sócio-educativas.

Este tipo de violência se chama bullying, que é uma palavra inglesa derivada de bully (valentão).

A palavra é nova, mas tal de intimidação – que pode ser física ou psicológica - sempre houve entre os estudantes e tem aumentado com o poder de mobilização da internet.

> Casos de bullying e difamação pela internet.

> Casos de violência na escola.

Comentários

Paulo Lopes disse…
Deu na Folha em 2 de julho de 2009:

Vítimas do "Bonde do Capeta" sofrem ameaças

Alunas da escola estadual Domingos João Baptista Spinelli, em Ribeirão Preto, que se dizem vítimas de ameaças de um grupo de meninas apelidado de "Bonde do Capeta", afirmaram que a intimidação continua, mesmo depois que elas denunciaram o caso à polícia.

Algumas contaram que passaram a frequentar as aulas pela manhã, que choram todos os dias e que não andam mais sozinhas.

O grupo "Bonde do Capeta", segundo a denúncia, ameaçava pela internet meninas da escola que eram bonitas e estudiosas. Uma delas foi espancada. As agressoras e as vítimas têm entre 11 e 15 anos.

Ontem à tarde, o promotor da Infância e Juventude, Naul Felca, ouviu oito supostas vítimas. Uma delas, de 13 anos, contou ter sido agredida duas vezes. Na última, diz, apanhou de dez garotas do "bonde" dentro da escola.

A menina passou a estudar de manhã. "Ainda me ameaçam, dizem que vão terminar o serviço e que não é para dar entrevistas à imprensa. Estou com medo. Não fico sozinha, só ando com várias amigas."

Outra garota, de 11 anos, leu um recado na lousa: "Dá tchau para sua mãe porque você não vai voltar viva." "Já falei para a minha mãe que não quero mais voltar para a escola. Choro todo dia", disse.

O promotor disse que irá ouvir também a direção da escola e os professores sobre as supostas ameaças. A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Educação informou que cinco supostas integrantes do grupo foram transferidas para outras escolas.
Pangéia disse…
Isso, vai transferindo, vai! O problema irá continuar, não será sanado, só mudará de local (ou talvez nem isso)! Atitudes de engraçadinhos metidos a valentões, sejam meninos ou meninas, homens ou mulheres, só vai parar quando a sociedade se organizar e punir de verdade essas pessoas. Quem sabe fazendo o agredido agredí-los também. Assim essa gente aprende ...
Camila disse…
Situações como esta me envergonham completamente, transferir de estabelecimento? Pra quê? pra punirem outras meninas e assim por diante? Tem que colocar essas meninas numa cela cheia de mulheres que tenham filhas da idade delas, pra tomarem uma boa 'pisa', assim como os bandidos fazem com os estupradores, mas as meninas so têm 13 anos e blá blá blá...fala sério, 13 anos e ja sabe intimidar, ameaçar, ate mexem na internet, esse país tem que começar a dar a Cesar o que é de Cesar mesmo, ou pra ser mais claro, dar cadeia de verdade e chicote no lombo de quem anda fora da linha, bola de ferro no pé e trabalho pesado das 05h as 22h , quero ver se depois disso, vai ter fulano que vai se achar acima do bem e do mal.

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