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Maioria da população desconhece direitos do Estatuto do Idoso

O Estatuto do Idoso completa hoje, 1º de outubro,  Dia Internacional do Idoso, seis anos sem que parte da população saiba dos direitos assegurados a quem tem mais de 60 anos.

Poucos sabem, por exemplo, que os planos de saúde não podem cobrar dos idosos valores mais altos por causa da idade.

idoso A maioria das pessoas abordadas pela Agência Brasil sobre os direitos dos idosos limitou-se a citar o atendimento preferencial nas repartições públicas e a gratuidade do transporte público.

Para idosos, o Estatuto significa uma avanço, mas tem de ser levado a sério, principalmente em relação aos pobres. 

A comerciante aposentada Salam Qozak, 81, afirmou: "Eu posso andar de táxi e ter acompanhante. Mas quem é pobre? O que vai acontecer com esse idoso?"

O aposentado Willian de Souza, 69, disse que ainda há muito o que fazer. Ele reclamou da altura dos degraus dos ônibus e da falta de pontos de parada.

Iracema Farias, 72, queixou-se: “Os motoristas fingem que não nos veem e passam direto. Pensam que nunca vão ficar velhos”.

A Associação Nacional Defensores Públicos lançou hoje a cartilha Defensor Público Amigo do Idoso.

A psicóloga Vera Lúcia Coelho, do Centro de Medicina do Idoso do Hospital Universitário da Universidade de Brasília, afirmou que a velhice e o idoso são marcados por preconceitos, estereótipos e mitos.

“Vemos o idoso como alguém incapaz de aprender coisas novas, alguém inflexível e que não tem desejo sexual. Associamos-no à doença”, disse.

Outro mito é o de que o idoso é uma pessoa intrinsecamente boa e pura. “Nada disso é inteiramente verdade.”

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, mostra que a população está ficando envelhecendo rapidamente: em 2008 pessoas com mais de 60 anos representavam 11,1% dos brasileiros, contra 10,5% em 2007.

[Texto com informações da Agência Brasil]

> Inspeção mostra que asilos não respeitam o Estatuto do Idoso. (agosto de 2008)

> Qualidade de vida do idoso.

Comentários

Tereza disse…
Excelente matéria! O sujeito em envelhecimento na sociedade brasileira é descartado da vida social e das políticas publicas do estado. O envelhecimento é algo que mexe com o mito do corpo perfeito, da jovialidade e do sucesso. A nossa sociedade rejeita, na sua cosmovisão, aquilo que entende como perigo para ela: a pobreza, o fracasso, o homossexualismo, a condição feminina, corpo deficiente, a criança e o sujeito em envelhecimento.
Anônimo disse…
MEU ESPOSO TEM 60 ANOS ELE PAGOU UM PRANO DE SAUDE DESDE 1998 AGORA ELE SOFREU UM ACIDEMTE VASCULAR QUE OMDE ENTUPIU TODOS OS VASOS SANGUINIO DO PENIS E ELE PRECISA DE UMA CIRURGIA PARA COLOCASÃO DE UMA PROTESE PENIANA O PRANO DIS QUE ESTE TIPO DE CIRUGIA ESTETICA IAGORA O QUE FASER?
Bloggsue disse…
Em Petrópolis,RJ estudantes universitários na faixa de 50 e 60 anos, são terrivelmente discriminados quando encaminhados para estagiar em empresa que coordena a moda da Rua Tereza, por uma funcionária( já não tão jovem) que alega "ter que falar com o responsável". Os encaminhamentos dos estagiários IDOSOS, estudantes de Turismo, são feitos pelo CIEE, que é conveniado com a faculdade (FEDERAL), MAS SÃO DESCARADAMENTE DESRESPEITADOS OS DIREITOS DOS IDOSOS.

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