As brasileiras estão trabalhando cada vez mais e têm se dedicado por mais tempo aos estudos, mas continuam ganhando menos do que os brasileiros. É o que mostra a Síntese dos Indicadores Sociais (SIS), versão 2009, elaborada pelo IGBE com base na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).
A participação das mulheres no mercado trabalho aumentou de 42% para 47,2% de 1998 a 2008. Ou seja, os homens são maioria nesse mercado, mas a tendência é que haja um equilíbrio em poucos anos.
"Em todos os grupos etários analisados, a taxa de ocupação das mulheres aumentou, exceto entre as meninas de 10 a 15 anos, intervalo em que se registrou queda de 11,5% para 6,4%, resultado de algumas políticas federais de redução do trabalho infanto-juvenil" , destaca o IBGE
Em relação aos estudos, as mulheres são maioria. No ano passado, de cada 100 pessoas com 12 ou mais anos de escola, 56,7 eram mulheres, contra 43,3 de homens.
Essa vantagem não se reflete na ocupação dos melhores cargos, os mais bem remunerados. No ano passado, os homens detinham a maioria deles.
O SIS mostra que as brasileiras, ao lado das argentinas e mexicanas, com mais idade trabalham mais do que as europeias na mesma faixa etária.
> Empregadas domésticas querem igualdade de direitos. (abril de 2009)
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