A professora Ceres Santos afirma estar preocupada com a decisão do bloco afro Ilê Aiyê de aceitar brancos pela primeira vez em sua apresentação no Carnaval de 2010.
"Ainda não fiz uma avaliação aprofundada desse fato, mas posso dizer que não é algo que me agrade”, disse a professora da Uneb (Universidade do Estado da Bahia) ao Uol Notícias.
O bloco Ilê Aiyê foi criado em 1974 para divulgar a cultura afro-brasileira. Surgiu no Curuzu-Liberdade, bairro de Salvador cuja população de 600 mil pessoas é composta por negros, na maioria. Em seus primeiros anos, chegou a ser acusado de estimular o racismo por não admitir brancos como associados.
A letra do 'Eu sou Ilê', o hino do bloco, se refere ao negro como "o mais belo dos belos".
Na quinta-feira do Carnaval, na abertura oficial da festa, o bloco vai sair com ala de sambistas brancos com o nome de "Eu Também sou Ilê".
Diz Ceres: "Acho tudo muito estranho. Não gosto dessa medida".
Antônio Carlos dos Santos, presidente do bloco, não se abala com o estranhamento de Ceres e de outros militantes negros que se querem de um lado e os brancos, de outro.
Ele disse que o objetivo do bloco é chamar a atenção para as injustiças contra os negros, mas o Ilê Aiyê não é separatista.
"Em nossos projetos sociais, não discriminamos. Atendemos crianças brancas, louras, negras", diz.
Ele tem o apoio de militantes como Ana Rosa Azevedo.
"Sou negra e acho essa decisão maravilhosa. Precisamos caminhar para a igualdade de modo que em breve não haja necessidade de políticas de reparação [aos negros]".
> Casos de racismo.
"Ainda não fiz uma avaliação aprofundada desse fato, mas posso dizer que não é algo que me agrade”, disse a professora da Uneb (Universidade do Estado da Bahia) ao Uol Notícias.
O bloco Ilê Aiyê foi criado em 1974 para divulgar a cultura afro-brasileira. Surgiu no Curuzu-Liberdade, bairro de Salvador cuja população de 600 mil pessoas é composta por negros, na maioria. Em seus primeiros anos, chegou a ser acusado de estimular o racismo por não admitir brancos como associados.
A letra do 'Eu sou Ilê', o hino do bloco, se refere ao negro como "o mais belo dos belos".
Na quinta-feira do Carnaval, na abertura oficial da festa, o bloco vai sair com ala de sambistas brancos com o nome de "Eu Também sou Ilê".
Diz Ceres: "Acho tudo muito estranho. Não gosto dessa medida".
Antônio Carlos dos Santos, presidente do bloco, não se abala com o estranhamento de Ceres e de outros militantes negros que se querem de um lado e os brancos, de outro.
Ele disse que o objetivo do bloco é chamar a atenção para as injustiças contra os negros, mas o Ilê Aiyê não é separatista.
"Em nossos projetos sociais, não discriminamos. Atendemos crianças brancas, louras, negras", diz.
Ele tem o apoio de militantes como Ana Rosa Azevedo.
"Sou negra e acho essa decisão maravilhosa. Precisamos caminhar para a igualdade de modo que em breve não haja necessidade de políticas de reparação [aos negros]".
> Casos de racismo.
Comentários
Não aprovo nenhum tipo de racismo.
Por que o Ile pode discriminar? Não é crime?
Orquestra Só Branco sem preconceito.
A sociedade brasileira é desigual,machista,homofóbica e profundamente racista.Para por o racismo em prática é necessário ter poder e o negros estão fora do poder.Os blocos brancos da Bahia que eliminam negros sutilmente com o preço das fantasias não são mencionados.A professora com olhar atento talvez tema a perda do espaço de negros no ILÊ .
Queremos mais negros na TV, nas UNIVERSIDADES PÚBLICAS,NOS CARGOS DE CHEFIA...NÃO SÓ NO CARNAVAL.
era no carmo cresci no meio de vocês não posso ser tratada com indiferença Eu tenho um amor muito grande pelo Ilê aiye sou do candomblé eu acho que todos os baianos que fosse branco que fosse sarar a que fosse nego Moreno mulato deveria ter o direito de participar do do carnaval do Ilê aiye
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