O abuso de medicamentos controlados já supera o consumo somado da heroína, cocaína e escstasy. A informação é de um relatório do Departamento Internacional de Controle de Narcóticos, ligado à ONU (União das Nações Unidas).
O relatório não dispõe de dados abrangentes sobre os países porque se trata de “um problema oculto”.
Ainda assim há indicadores de que “o abuso de tais drogas tem se difundido pelo mundo nos últimos anos”, disse Hamid Ghodse, um dos autores do relatório.
O documento cita como exemplo a Alemanha, onde de 1,4 a 1,9 milhão de pessoas são dependentes desse tipo de medicamentos, vendidos ou não a pedido de médicos.
A estimativa é de que entre 10% a 18% de estudantes de países europeus tomam sedativos ou tranquilizantes sem receita.
Nos Estados Unidos, segundo o relatório, os remédios controlados são tidos como um problema de abuso de drogas que só não é mais grave do que o consumo de maconha.
Uma pesquisa de 2008 mostrava que naquele ano o número de americanos viciados em remédios era de 6,2 milhões.
As vítimas desse tipo de abuso quase sempre não são notificadas com tais, a não ser quando morre é um cantor pop, a exemplo de Michael Jackson.
No Brasil, aumentou o controle da venda de remédios de tarja preta, o que seria a causa do refluxo no consumo que se verificou no último ano.
Por aqui houve uma queda principalmente na procura de inibidores de apetites com base em anfetaminas.
Mesmo assim o Brasil não é uma exceção no panorama mundial, onde é forte a tendência de maior consumo dos remédios controlados.
Remédios que se destacam, cada vez mais, no faturamento da indústria farmacêutica.
Com informações da BBC Brasil.
> A cada três horas ocorre uma intoxicação por remédio. (julho de 2008)
> Casos de dependência química.
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