do site Religión Digital
O fundador dos Legionários de Cristo, Marcial Maciel (foto), que morreu em 2008 sob a acusação de múltiplos abusos sexuais, manteve uma relação de aproximadamente 25 anos no México com uma mulher, com a qual teve dois filhos próprios e um adotivo, segundo garantiram envolvidos no caso.
A revelação foi comprovada com gravações e documentos no programa da jornalista Carmen Aristegui na MVS Rádio [veja vídeo abaixo], no momento em que uma comissão de cinco bispos está para concluir um relatório sobre a Congregação após dez meses.
“Ele tinha 56 anos e eu 9. Ele me disse que era viúvo e que andava buscando uma moça para se casar”, contou Blanca Estela Lara Gutiérrez no início do relato sobre a relação que afirma ter tido com Maciel, que se fazia passar por José Rivas ou Raúl González.
Maciel, fundador de uma das congregações mais conservadoras e poderosas da Igreja, muito próxima ao Papa João Paulo II, foi afastado em 2006 do ministério público assim que começou o Pontificado de Bento XVI.
A pena foi considerada como resultado de mais de uma década de denúncias de abusos sexuais de ao menos 30 seminaristas e estudantes. Mesmo assim, o Vaticano não deu as razões e decidiu não submeter Maciel a processo canônico devido a sua idade avançada.
Depois da morte do sacerdote aos 87 anos, em 31 de janeiro de 2008, descobriu-se que havia tido uma filha na Espanha e começaram a surgir suspeitas de mais uma ou mais famílias no México.
Lara Gutiérrez afirmou que o sacerdote lhe dizia que trabalhava na empresa petrolífera Shell, que era detetive privado e até agente da CIA. Ela tomou conhecimento da verdadeira identidade em 1997 quando foi publicado um artigo na revista Contenido sobre as denúncias de abuso sexual.
“Foi quando me inteirei da verdadeira história, do outro rosto”, indicou. “Eu o idolatrava, o adorava. Eu estava totalmente cega”. A relação terminou alguns anos depois.
De acordo com a afirmação de Lara Gutiérrez, do vínculo nasceram Raúl e Cristian González Lara. Com nome falso, Maciel teria adotado também Omar, um filho que ela havia tido em relação anterior. Cristian, o menor dos três, está com 17 anos. A idade dos demais não foi divulgada.
No programa foram divulgados áudios de conversas supostamente tidas por Raúl González, filho da mulher, com representantes dos Legionários de Cristo e com um dos cinco bispos da comissão investigadora, que confirmaram suas declarações.
Tanto Omar como Raúl disseram que foram abusados sexualmente por seu pai quando eram pequenos, algo que revelaram à sua mãe em 1999. Raúl disse que o primeiro abuso ocorreu quanto tinha sete anos, em uma viagem a Colômbia, e que duraram cerca de oito anos.
“Fomos vítimas também de meu papai, infelizmente”, afirmou Raúl, que reclama do Vaticano um reconhecimento público de todas as vítimas e ressarcimento econômico.
A família também procura um testamento que supostamente Maciel lhes deixaria, que lhes dizia, de com suas palavras, que se algo lhes acontecesse, recorressem ao “senhor Alvaro Corcuera”, que é o atual superior dos Legionários.
Em uma das gravações divulgadas no programa, Raúl González fala supostamente com o conselheiro financeiro dos Legionários, Jaime Durán, e com o reitor da Universidade Anáhuac, o sacerdote legionário Jesús Quirce.
Aí, ambos reconhecem a assinatura e a letra de Maciel em documentos mostrados por González e revelam que o fundador dos Legionários “poderia estar pedindo dinheiro (a doadores), mas que não entrava nas contas da Congregação”.
Também mencionam que existia uma família em Acapulco que “também estava em seu círculo íntimo” e que “esteve próximo do padre Maciel nos anos antes de sua morte”. (Tradução do Cepat para IHU On-line.)
O fundador dos Legionários de Cristo, Marcial Maciel (foto), que morreu em 2008 sob a acusação de múltiplos abusos sexuais, manteve uma relação de aproximadamente 25 anos no México com uma mulher, com a qual teve dois filhos próprios e um adotivo, segundo garantiram envolvidos no caso.
Padre mexicano teria abusado de pelo menos 30 seminaristas |
“Ele tinha 56 anos e eu 9. Ele me disse que era viúvo e que andava buscando uma moça para se casar”, contou Blanca Estela Lara Gutiérrez no início do relato sobre a relação que afirma ter tido com Maciel, que se fazia passar por José Rivas ou Raúl González.
Maciel, fundador de uma das congregações mais conservadoras e poderosas da Igreja, muito próxima ao Papa João Paulo II, foi afastado em 2006 do ministério público assim que começou o Pontificado de Bento XVI.
A pena foi considerada como resultado de mais de uma década de denúncias de abusos sexuais de ao menos 30 seminaristas e estudantes. Mesmo assim, o Vaticano não deu as razões e decidiu não submeter Maciel a processo canônico devido a sua idade avançada.
Depois da morte do sacerdote aos 87 anos, em 31 de janeiro de 2008, descobriu-se que havia tido uma filha na Espanha e começaram a surgir suspeitas de mais uma ou mais famílias no México.
Lara Gutiérrez afirmou que o sacerdote lhe dizia que trabalhava na empresa petrolífera Shell, que era detetive privado e até agente da CIA. Ela tomou conhecimento da verdadeira identidade em 1997 quando foi publicado um artigo na revista Contenido sobre as denúncias de abuso sexual.
“Foi quando me inteirei da verdadeira história, do outro rosto”, indicou. “Eu o idolatrava, o adorava. Eu estava totalmente cega”. A relação terminou alguns anos depois.
De acordo com a afirmação de Lara Gutiérrez, do vínculo nasceram Raúl e Cristian González Lara. Com nome falso, Maciel teria adotado também Omar, um filho que ela havia tido em relação anterior. Cristian, o menor dos três, está com 17 anos. A idade dos demais não foi divulgada.
No programa foram divulgados áudios de conversas supostamente tidas por Raúl González, filho da mulher, com representantes dos Legionários de Cristo e com um dos cinco bispos da comissão investigadora, que confirmaram suas declarações.
Tanto Omar como Raúl disseram que foram abusados sexualmente por seu pai quando eram pequenos, algo que revelaram à sua mãe em 1999. Raúl disse que o primeiro abuso ocorreu quanto tinha sete anos, em uma viagem a Colômbia, e que duraram cerca de oito anos.
“Fomos vítimas também de meu papai, infelizmente”, afirmou Raúl, que reclama do Vaticano um reconhecimento público de todas as vítimas e ressarcimento econômico.
O padre devasso não poupou sequer seus filhos |
Em uma das gravações divulgadas no programa, Raúl González fala supostamente com o conselheiro financeiro dos Legionários, Jaime Durán, e com o reitor da Universidade Anáhuac, o sacerdote legionário Jesús Quirce.
Aí, ambos reconhecem a assinatura e a letra de Maciel em documentos mostrados por González e revelam que o fundador dos Legionários “poderia estar pedindo dinheiro (a doadores), mas que não entrava nas contas da Congregação”.
Também mencionam que existia uma família em Acapulco que “também estava em seu círculo íntimo” e que “esteve próximo do padre Maciel nos anos antes de sua morte”. (Tradução do Cepat para IHU On-line.)
Comentários
ex-lcbrasil@hotmail.com
Mas todo o que fizer cair no pecado a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que uma pedra de moinho lhe fosse posta ao pescoço e o lançassem ao mar!
(Marcos 9,42)
Aplique-se a todo pedófilo ou abusador de crianças e adolescentes consanguíneos, familiares, a pena prescrita no Evangelho.
Lascivos, pervertidos, tarados. Quando atingem a idade senecta, longe de encarnarem o arquétipo do velho sábio, personificam o lobo velho arquejante mas safado, babando, sua cupidez pela carne jovem de adolescentes e crianças...Não há nada mais ridículo do que um velho ridículo, dizia Nelson Rodrigues. Mas sempre encontram benfeitores, protetores, aduladores e defensores. E morrem tranquilos, com a bênção deles mesmos, e dos que neles acreditam, sob a indulgência plenária papal.
Esta meretriz muito antiga, mãe de todas as feitiçarias e idolatrias, é hábil, astuta, o que prova que seu fundador é o diabo, o príncipe deste século, e pai de todas as mentiras.
Julgai se Cristo, o humilde, o puro, o manso de coração, pode ser representado por figuras que na história foram os mais autoritários e prepotentes dos potentados, a saber, os papas...
Julgai se a guarda da inocência e da castidade infantis iam ser confiadas a tais pervertidos e perversores, que valendo-se do ofício reputado por sagrado, acobertaram tais ignominias...Cadeia neles. E pelo fim dos celerados.
do anticristo. Mas, graças à Deus,já foi julgado
e recebeu a sentença segundo a sua obra. ERA MELHOR QUE NÃO TIVESSE NASCIDO,,,
as chaves do Céu, nem entrais e nem deixais que outros entram no REino."
É o que se pode dizer deste falso pastor de almas.
Pelos frutos conhecereis a árvore, e pelas obras
podereis deduzir que sentença ele recebeu de Deus.
Daí a razão de rezarmos muito pelo Santo Padre, que está cercado de lobos vestido de ovelha.
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