O time fez uma visita de solidariedade ao Lar na quinta (1), no bairro da Encruzilhada, em Santos. Somente 11 jogadores, como Felipe, Edu Dracena, Wesly e Maikon Leite, brincaram com as crianças.
Robinho foi um dos jogadores católicos e evangélicos que ficaram duas horas no ônibus. De dentro da entidade se escutava a batucada que faziam. Dirigentes do Santos ficaram constrangidos.
O jogador disse, depois, que só ficou sabendo no local que se tratava de uma instituição espírita. Ou seja, se tivesse sido informado antes, não iria.
“Cada jogador tomou a atitude que achou conveniente, e eu acho que a religião de cada um precisa ser respeitada”, disse.
A imprensa criticou Robinho, que liderou os jogadores que não saíram do ônibus, por dar exemplo da falta de tolerância religiosa, além do desprezo às crianças. O treinador Dorival Júnior disse a eles que lamentava o episódio.
E foi só então que Robinho, Neymar e Paulo Ganso, entre outros, pediram desculpas pela imprensa.
“Tudo foi um grande mal entendido e não houve nenhum tipo de preconceito”, disse Robinho.
“Nós erramos, mas vamos corrigir, e estou pedindo desculpas”, disse o evangélico Neymar, orientado pelos seus país a admitir publicamente o erro.
“Nós pedimos perdão pela falha e vamos voltar lá”, disse Paulo Ganso.
Robinho, apesar de pedir desculpas, disse não estar arrependido.
A VOLTA — atualização em 12 de abril de 2010
Sem avisar a imprensa, Robinho, Neymar, Paulo Henrique Ganso e Roberto Brum visitaram nesta segunda-feira as crianças do Lar Mensageiros da Luz. O primeiro a chegar foi Robinho. Ele doou à entidade, para ser leiloada, a camiseta de seu jogo 200. Brum levou miniaturas de baleias -- mascotes do Santos -- para as crianças.
O FORA DO ROBINHO
> Com informações da Tribuna, de Santos.
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