Os bancos terão neste ano prejuízo de R$ 900 milhões com fraudes eletrônicas, como base na projeção das perdas de R$ 450 milhões do primeiro semestre.
O montante de quase R$ 1 bi de evasão em apenas 12 meses expõe a fragilidade do sistema de segurança na web dos bancos.
A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) não costuma divulgar o total desse tipo de perdas. Esses números foram citados hoje durante um seminário em São Paulo patrocinado pela entidade, entre outras, onde se atribuiu o elevado número de fraudes à falta de uma legislação específica que puna as quadrilhas cibernéticas.
O deputado federal Júlio Semeghini (PSDB-SP) disse no seminário que o projeto de lei que tipifica crimes eletrônicos, do qual é o relator, está maduro após 10 anos de debates. Sua abrangência inclui invasão de sites, difusão de códigos maliciosos e estelionatos eletrônicos.
Os clientes dos bancos têm sido poupados dos prejuízos das fraudes porque contam com a proteção da CDC (Código de Defesa do Consumidor). Quando uma conta é invadida e zerada pelos bandidos, por exemplo, os bancos têm de repor o dinheiro.
Em 2007, por intermédio de um projeto de lei do senador Valdir Raupp (PMDB-PO), os bancos tentaram ser excluídos do CDC. Pressionados pelas entidades de defesa do consumidor, o senador retirou de tramitação o projeto sob a alegação de havido um equívoco.
Em parte, as fraudes se devem à imprudência dos clientes que clicam em link que contém programinhas que roubam senhas. Se os bancos divulgassem mais informações sobre as fraudes, provavelmente os clientes ficariam mais atentos quanto a essas pegadinhas
O sistema bancário brasileiro é um dos mais informatizados do mundo. Se agora tem perdas com as fraudes eletrônicas, também tem conseguido expressivos ganhos com a informatização os quais não têm sido abatidos nas taxas bancárias.
De acordo com a Febraban, o setor tem investido pesado em segurança na internet. Somente nos seis meses deste ano, o total foi de R$ 1,94 bilhão. Ou seja, quase o dobro das perdas deste ano.
Mas tem havido fraudes inexplicáveis diante de tal monta de investimentos, como a de uma página do Bradesco onde crackers conseguiram introduzir um link ladrão de senha.
Com informação da Folha.com
> Site do Bradesco tinha link de roubo de senha. (junho de 2008)
> Defesa do consumidor. > Redes sociais.
O montante de quase R$ 1 bi de evasão em apenas 12 meses expõe a fragilidade do sistema de segurança na web dos bancos.
A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) não costuma divulgar o total desse tipo de perdas. Esses números foram citados hoje durante um seminário em São Paulo patrocinado pela entidade, entre outras, onde se atribuiu o elevado número de fraudes à falta de uma legislação específica que puna as quadrilhas cibernéticas.
O deputado federal Júlio Semeghini (PSDB-SP) disse no seminário que o projeto de lei que tipifica crimes eletrônicos, do qual é o relator, está maduro após 10 anos de debates. Sua abrangência inclui invasão de sites, difusão de códigos maliciosos e estelionatos eletrônicos.
Os clientes dos bancos têm sido poupados dos prejuízos das fraudes porque contam com a proteção da CDC (Código de Defesa do Consumidor). Quando uma conta é invadida e zerada pelos bandidos, por exemplo, os bancos têm de repor o dinheiro.
Em 2007, por intermédio de um projeto de lei do senador Valdir Raupp (PMDB-PO), os bancos tentaram ser excluídos do CDC. Pressionados pelas entidades de defesa do consumidor, o senador retirou de tramitação o projeto sob a alegação de havido um equívoco.
Em parte, as fraudes se devem à imprudência dos clientes que clicam em link que contém programinhas que roubam senhas. Se os bancos divulgassem mais informações sobre as fraudes, provavelmente os clientes ficariam mais atentos quanto a essas pegadinhas
O sistema bancário brasileiro é um dos mais informatizados do mundo. Se agora tem perdas com as fraudes eletrônicas, também tem conseguido expressivos ganhos com a informatização os quais não têm sido abatidos nas taxas bancárias.
De acordo com a Febraban, o setor tem investido pesado em segurança na internet. Somente nos seis meses deste ano, o total foi de R$ 1,94 bilhão. Ou seja, quase o dobro das perdas deste ano.
Mas tem havido fraudes inexplicáveis diante de tal monta de investimentos, como a de uma página do Bradesco onde crackers conseguiram introduzir um link ladrão de senha.
Com informação da Folha.com
> Site do Bradesco tinha link de roubo de senha. (junho de 2008)
> Defesa do consumidor. > Redes sociais.
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