Tempesta não fala sobre
o destino do dinheiro
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Embora de lá para cá tenha decorrido um ano, tempo mais do que suficiente para apurar o que houve, a entidade se negou a dar à Folha de S.Paulo informação sobre o paradeiro do dinheiro. Alegou não ter dados de suas próprias transações financeiras.
Em 2008, a arquidiocese transferiu o dinheiro de sua conta para o fundo de investimento Solidariedade Justiça e Paz.
Detalhe: responsável pela administração das finanças da entidade e pelo fundo era a mesma pessoa, o padre Edvino Alexandre Schenkel.
O regulamento do fundo determinava que 60% da receita com a taxa de administração dos recursos tinham de enviados a uma associação com o mesmo nome, Solidariedade Justiça e Paz. A associação foi criada pelo padre Schenkel em 2006, juntamente com o arcebispo Eusébio Sheid.
O fundo foi extinto em maio de 2009 em decorrência do afastamento de Schenkel da função de ecônomo da entidade porque ele estava fazendo uma farra com o dinheiro da igreja. Comprou um apartamento de R$ 2,2 milhões na zona sul do Rio que seria para d. Sheid morar, reformou seu escritório com móveis de luxo (comprou sofás de até R$ 21 mil), usava carro era importado etc.
Não é necessário ser um Sherlock Holmes para saber que o padre Schenkel é o personagem central desse rolo todo, e ele tem informação sobre os R$ 2,3 milhões.
Ao escamotear informações sobre a apuração do caso, a Arquidiocese do Rio não só dá cobertura aos responsáveis pelo sumiço do dinheiro como também menospreza os fiéis, os quais ela julga não ter de prestar nenhuma conta.
Com informação da Folha de S.Paulo.
Sumiço de dinheiro da Arquidiocese do Rio.
Exploração em nome de Jesus.
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