![]() |
Sacerdote sorri ao lado santa sem se constranger |
O monsenhor Abílio Ferreira da Nova (foto), 77, disse que os 53 mil euros (R$ 116 mil) que a Polícia Federal encontrou escondidos em sua bagagem quando estava no Aeroporto Tom Jobim, do Rio, no dia 8, era dinheiro de suas economias para ajudar os pobrezinhos de terra de origem, Portugal.
O Ministério Público denunciou o sacerdote por evasão de divisas, e ele vai ter muito de explicar.
A Arquidiocese do Rio de Janeiro informou que o monsenhor, como seu ecônomo (administrador das finanças), não recebe salário. Mas Nova desfruta de um padrão de vida de milionário. Ele é também pároco da Igreja de Copacabana, de cuja contabilidade aparentemente não precisa prestar contas a ninguém.
O sacerdote jamais seria da Ordem dos Franciscanos, os que fazem votos de pobreza, porque ele tem carro com motorista, viaja com frequência para a Europa e mora em um apartamento de um condomínio de luxo de frente para o mar, na Barra, uma região das mais valorizadas do Rio. O condomínio tem piscina, quadra de esportes e academia. Ele comprou o imóvel em 2000 por R$ 345 mil, de certo com as suas 'economias'.
Nova é da uma ordem, a diocesana, mais próxima dos bispos, de quem, portanto, tem o poder administrativo da Igreja Católica, à qual ele tem sido muito útil.
O monsenhor tem intimidade com os textos bíblicos, como é de se supor, mas também com o manuseio de dinheiro, com negócios, e a sua atuação, quanto a isto, como se sabe agora, é um tanto nebulosa.
Nos anos 90, a Arquidiocese lhe deu a missão de recuperar as finanças da Venerável Ordem Terceira de São Francisco de Paulo. E ele, de fato, conseguiu pagar as dívidas da tradicional ordem, mas ela foi transformada em uma casa de repouso particular. Ou seja, a ordem deixou de ser o que era. Foi sucateada.
Nova arrendou o Cemitério do Catumbi – uma das principais fontes de recursos da ordem – por uma mixaria para uma pessoa de sua confiança, um amigo, conforme apurou a repórter Carla Rocha.
O arrendamento do prédio de 17 mil metros quadrados vale por 20 anos. Uma antiga associada da ordem de São Francisco de Paulo afirma que ninguém sabe para aonde vai o dinheiro pago pela D’Or. Arrendamento cujo valor nem sequer é informado pelo monsenhor.
Esses negócios certamente explicam a vida de milionária do monsenhor. Negócios – ressalta-se – que tiveram a aprovação da Arquidiocese do Rio, que deu aval para a lógica de privilegiar o lucro ao atendimento aos pobres, embora os recursos da igreja venham do dízimo e das doações dos fiéis.
Por essa lógica, o erro da Arquidiocese foi não contratar para ecônomo alguém mais profissional, um financista do quilate de Daniel Dantas, que tem, sim, problema com a Justiça, mas nunca passou pelo vexame de ser pego no aeroporto com dinheiro escondido dentro de meias e de latas de goiabada.
Vexame que não é só do monsenhor, mas sobretudo da Arquidiocese do Rio de Janeiro.
Nova é da uma ordem, a diocesana, mais próxima dos bispos, de quem, portanto, tem o poder administrativo da Igreja Católica, à qual ele tem sido muito útil.
O monsenhor tem intimidade com os textos bíblicos, como é de se supor, mas também com o manuseio de dinheiro, com negócios, e a sua atuação, quanto a isto, como se sabe agora, é um tanto nebulosa.
Nos anos 90, a Arquidiocese lhe deu a missão de recuperar as finanças da Venerável Ordem Terceira de São Francisco de Paulo. E ele, de fato, conseguiu pagar as dívidas da tradicional ordem, mas ela foi transformada em uma casa de repouso particular. Ou seja, a ordem deixou de ser o que era. Foi sucateada.
Nova arrendou o Cemitério do Catumbi – uma das principais fontes de recursos da ordem – por uma mixaria para uma pessoa de sua confiança, um amigo, conforme apurou a repórter Carla Rocha.
Ele também transferiu para a sua paróquia o hospital da ordem, que foi desativado e o prédio arrendado para a D’Or, rede particular de hospitais e laboratórios.
O arrendamento do prédio de 17 mil metros quadrados vale por 20 anos. Uma antiga associada da ordem de São Francisco de Paulo afirma que ninguém sabe para aonde vai o dinheiro pago pela D’Or. Arrendamento cujo valor nem sequer é informado pelo monsenhor.
Esses negócios certamente explicam a vida de milionária do monsenhor. Negócios – ressalta-se – que tiveram a aprovação da Arquidiocese do Rio, que deu aval para a lógica de privilegiar o lucro ao atendimento aos pobres, embora os recursos da igreja venham do dízimo e das doações dos fiéis.
Por essa lógica, o erro da Arquidiocese foi não contratar para ecônomo alguém mais profissional, um financista do quilate de Daniel Dantas, que tem, sim, problema com a Justiça, mas nunca passou pelo vexame de ser pego no aeroporto com dinheiro escondido dentro de meias e de latas de goiabada.
Vexame que não é só do monsenhor, mas sobretudo da Arquidiocese do Rio de Janeiro.
Com informação de O Globo.
Comentários
Comece por Negócios de Edir Macedo na mira da Justiça, em http://e-paulopes.blogspot.com/2009/08/negocios-de-edir-macedo-na-mira-da.html.
Ou por Exploração em nome de Jesus, em http://e-paulopes.blogspot.com/2009/05/dizimo-exploracao-em-nome-de-jesus.html
Conheço o Monsenhor e acreditava firmemente que possuia um bom caráter.
De aproveitadores gananciosos, livrai-nos Senhor.
diz o infante católico...
O protestante estelionatário proclama:
Minha casa tem MAIS LADRÕES!!!!
sujus non potest mali lavatoribus parolaret.
Postar um comentário