O arcebispo André Léonard (foto), a autoridade máxima na hierarquia da Igreja Católica da Bélgica, escreveu em um livro que a Aids não é “um castigo de Deus”, mas "uma espécie de justiça imanente [das leis da natureza] quando maltratamos o amor”.
“Essa epidemia [de Aids] é uma forma de fazer justiça”, reforçou ele no livro, que foi lançado ontem. “É a vingança da natureza. Quando o meio ambiente é maltratado, ele nos maltrata.”
As afirmações de Léonard lembram um pouco o que o aiatolá Kazem Sedighi, de Teerã (Irã), disse em abril deste ano: “As relações sexuais ilícitas têm provocado ultimamente muitos terremotos em várias regiões do mundo”.
O livro de Léonard tem sido duramente criticado pelos políticos liberais belgas. Para o partido flamengo Open VLD, por exemplo, tais declarações “são incompreensíveis, ofensivas e insuportáveis”.
Para Gwendolyn Rutten e Nele Lijnen, desse partido, afirmaram que o arcebispo insultou as pessoas que lutam diariamente contra a síndrome da Aids.
“Essa epidemia [de Aids] é uma forma de fazer justiça”, reforçou ele no livro, que foi lançado ontem. “É a vingança da natureza. Quando o meio ambiente é maltratado, ele nos maltrata.”
As afirmações de Léonard lembram um pouco o que o aiatolá Kazem Sedighi, de Teerã (Irã), disse em abril deste ano: “As relações sexuais ilícitas têm provocado ultimamente muitos terremotos em várias regiões do mundo”.
O livro de Léonard tem sido duramente criticado pelos políticos liberais belgas. Para o partido flamengo Open VLD, por exemplo, tais declarações “são incompreensíveis, ofensivas e insuportáveis”.
Para Gwendolyn Rutten e Nele Lijnen, desse partido, afirmaram que o arcebispo insultou as pessoas que lutam diariamente contra a síndrome da Aids.
O livro do arcebispo foi publicado em um momento em que a Igreja Católica da Bélgica passa por uma profunda crise por causa de denúncias contra padres pedófilos aos longos dos últimos, com o envolvimento, inclusive, da cúpula da igreja.
HOMOFOBIA - atualização em 1 de novembro de 2010
Jean-Marie de Meester, advogado e dirigente do SPA (Partido Socialista Flamengo), informou que moveu uma ação contra o arcebispo Andre-Joseph Leonard acusando-o de homofobia por declarar que a 'Aids é uma vingança da natureza'. Meester disse que o Leonard violou a lei antidiscriminação ao fazer declarações caluniosas e homofóbicas.
Com informação do site Religión Digital.
> Treze das vítimas dos padres pedófilos belgas se suicidaram.
setembro de 2010
> Sexo ilícito provoca terremotos, afirma aiatolá.
abril de 2010
> Casos de fanatismo religioso.
HOMOFOBIA - atualização em 1 de novembro de 2010
Jean-Marie de Meester, advogado e dirigente do SPA (Partido Socialista Flamengo), informou que moveu uma ação contra o arcebispo Andre-Joseph Leonard acusando-o de homofobia por declarar que a 'Aids é uma vingança da natureza'. Meester disse que o Leonard violou a lei antidiscriminação ao fazer declarações caluniosas e homofóbicas.
Com informação do site Religión Digital.
> Treze das vítimas dos padres pedófilos belgas se suicidaram.
setembro de 2010
> Sexo ilícito provoca terremotos, afirma aiatolá.
abril de 2010
> Casos de fanatismo religioso.
Comentários
Assim como a sífilis em épocas passadas, percebe-se uma perfeita manipulação dos fatores sexuais e econômicos de discriminação. Afinal, hoje, embora se tenha claro que a transmissão sexual da SIDA não é restrita ao comportamento homossexual e que, se a origem da epidemia foi realmente a África, a causa mais provável são experiências de cientistas do Primeiro Mundo em território subdesenvolvido, a idéia inicial persiste no inconsciente coletivo, mesmo que o perfil atual da Síndrome seja de caráter pandêmico, atingindo todas as faixas etárias, independentemente de classe social e comportamento sexual.
A vontade de estar imune ao perigo, que seria reservado ao outro, ao pecador, remonta ao século XVIII, quando Cotton Mather (pregador e escritor puritano da Nova Inglaterra, 1663-1728) dizia que a sífilis era um castigo "que o justo juízo de Deus reservou para nossa era tardia" (apud Sontag, 1989, p. 72).
Hoje Dom Eugênio Sales escreve a respeito da SIDA:
"E cai, como raio, na humanidade, o perigo da AIDS... Surge como imposição que atinge, em cheio, a inversão sexual, a troca de parceiros, uma interminável lista de assuntos condenados pela legislação divina... Esse clima revela a decadência dos costumes com as conseqüências de um comportamento humano quando contraria o destino para o qual fomos criados...
Os flagelos sociais servem de instrumento para despertar a consciência, explorar a imoralidade reinante, fazer o homem retornar aos caminhos de Deus" (2).
Essas visões apocalípticas são absurdas. A SIDA não é algo anormal que vai acabar com a vida e/ou os costumes do homem na Terra, é apenas uma doença.
Enquanto isso na sé de oxossi, perdão, digo sebastião do rio de janeiro...padres fogem do país com dinheiro escondido nas cuecas e até em latas de goiabada...
Quem olha para o rabo dos outros, esquece-se do seu. Cotias purpuradas, cuidai dos vossos.
isso a ICAR nunca fala......só abafa...!!!
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