Título original: Vai encarar?
por Luiz Felipe Pondé para Folha
Sou contra o aborto. Não preciso de religião para viver, não acredito em Papai Noel, sou da elite intelectual, sou PhD, pós-doc., falo línguas estrangeiras, escrevo livros "cabeça" e não tenho medo de cara feia.
Prefiro pensar que a vida pertence a Deus. Já vejo a baba escorrer pelo canto da boca do "habitué" de jantares inteligentes, mas detenha seu "apetite" porque não sou uma presa fácil.
Lembre-se: não sou um beato bobo e o niilismo é meu irmão gêmeo. Temo que você seja mais beato do que eu. Mas não se deve discutir teologia em jantares inteligentes, seria como jogar pérolas aos porcos.
Esse mesmo "habitué" que grita a favor do aborto chora por foquinhas fofinhas, estranha inversão...
Não preciso de argumentos teológicos para ser contra o aborto. Sou contra o aborto porque acho que o feto é uma criança. A prova de que meu argumento é sólido é que os que são a favor do aborto trabalham duro para desumanizar o feto humano e fazer com que não o vejamos como bebês. E não quero uma definição "científica" do início da vida porque, assim que a tivermos, compraremos cremes antirrugas "babyskin" com cartão Visa.
Agora o tema é o "retorno" do aborto. O aborto entrou na moda neste segundo turno. É claro que esse retorno é retórico. Desde Platão, sabe-se que a democracia é um regime para sofistas e retóricos.
A relação entre democracia e marketing já era sabida como essencial desde a Grécia Antiga. Por que o espanto quando os candidatos, sabendo que grande parte da população brasileira é contra o aborto (talvez por razões religiosas vagas, talvez por "afeto moral" vago), se lançam numa batalha pelo espólio do "direito à vida"?
O marketing é uma invenção contemporânea, mas a necessidade dele é intrínseca a qualquer técnica que passe pelo convencimento de uma maioria, desde a mais tenra assembleia de neandertais.
A democracia é, na sua face sombria, um regime da mentira de massa. Quando essa mentira de massa é contra nós, reclamamos.
Não há nada de evidentemente justo em termos morais ou de moralmente "avançado" na legalização do aborto. O que há de evidente em termos morais é a desumanização do feto como processo retórico (exemplo: "Feto não é gente") e a defesa de uma forma avançada de "safe sex": "Quero transar com a "reserva de comportamento legal" a meu favor. Se algo der errado, lavo".
E não me venham com "questão de saúde pública". Esgoto é questão de saúde pública. A defesa do aborto nessas bases é apenas porque o aborto legal é mais barato. Resumindo: "Safe sex, cheap babies". E não me digam que o feto "é da mulher". O feto "é dele mesmo". E não me digam que "todo o mundo avançado já legalizou o aborto", porque esse argumento só serve para quem "ama a moda" e teme a solidão.
Não pretendo desqualificar a angústia de quem vive esse drama. Longe de mim! Mas em vez de gastarmos tanta "energia social" na defesa do aborto, por que não usarmos essa energia para recebermos essas crianças indesejadas?
Vem-me à mente dois exemplos, aparentemente de campos "opostos".
Deveríamos aprender com a Igreja Católica e seu esforço de criar redes de recepção dessas crianças, aparando as mães em agonia e seus futuros filhos à beira da morte.
Por outro lado, são tantos os casais gays masculinos (os femininos sofrem menos porque dispõem de "útero próprio") que querem adotar crianças e continuamos a julgá-los, equivocadamente, penso eu, incapazes do exercício do amor familiar.
Sou contra a legalização do aborto porque o considero um homicídio. Muita gente não entende essa implicação lógica quando supõe que seriam razoáveis argumentos como: "A legalização do aborto permite a escolha livre. Se sou contra, não faço. Se minha vizinha for a favor, ela faz".
Agora, substitua a palavra "aborto" pela palavra "homicídio", como fica o argumento? Fica assim: "A legalização do homicídio permite a escolha livre. Se sou contra, não faço. Se minha vizinha for a favor, ela faz".
Quem é a favor do aborto não o é por razões "técnicas", mas por "gosto" ideológico.
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por Luiz Felipe Pondé para Folha
Sou contra o aborto. Não preciso de religião para viver, não acredito em Papai Noel, sou da elite intelectual, sou PhD, pós-doc., falo línguas estrangeiras, escrevo livros "cabeça" e não tenho medo de cara feia.
Prefiro pensar que a vida pertence a Deus. Já vejo a baba escorrer pelo canto da boca do "habitué" de jantares inteligentes, mas detenha seu "apetite" porque não sou uma presa fácil.
Lembre-se: não sou um beato bobo e o niilismo é meu irmão gêmeo. Temo que você seja mais beato do que eu. Mas não se deve discutir teologia em jantares inteligentes, seria como jogar pérolas aos porcos.
Esse mesmo "habitué" que grita a favor do aborto chora por foquinhas fofinhas, estranha inversão...
Não preciso de argumentos teológicos para ser contra o aborto. Sou contra o aborto porque acho que o feto é uma criança. A prova de que meu argumento é sólido é que os que são a favor do aborto trabalham duro para desumanizar o feto humano e fazer com que não o vejamos como bebês. E não quero uma definição "científica" do início da vida porque, assim que a tivermos, compraremos cremes antirrugas "babyskin" com cartão Visa.
Agora o tema é o "retorno" do aborto. O aborto entrou na moda neste segundo turno. É claro que esse retorno é retórico. Desde Platão, sabe-se que a democracia é um regime para sofistas e retóricos.
A relação entre democracia e marketing já era sabida como essencial desde a Grécia Antiga. Por que o espanto quando os candidatos, sabendo que grande parte da população brasileira é contra o aborto (talvez por razões religiosas vagas, talvez por "afeto moral" vago), se lançam numa batalha pelo espólio do "direito à vida"?
O marketing é uma invenção contemporânea, mas a necessidade dele é intrínseca a qualquer técnica que passe pelo convencimento de uma maioria, desde a mais tenra assembleia de neandertais.
A democracia é, na sua face sombria, um regime da mentira de massa. Quando essa mentira de massa é contra nós, reclamamos.
Não há nada de evidentemente justo em termos morais ou de moralmente "avançado" na legalização do aborto. O que há de evidente em termos morais é a desumanização do feto como processo retórico (exemplo: "Feto não é gente") e a defesa de uma forma avançada de "safe sex": "Quero transar com a "reserva de comportamento legal" a meu favor. Se algo der errado, lavo".
E não me venham com "questão de saúde pública". Esgoto é questão de saúde pública. A defesa do aborto nessas bases é apenas porque o aborto legal é mais barato. Resumindo: "Safe sex, cheap babies". E não me digam que o feto "é da mulher". O feto "é dele mesmo". E não me digam que "todo o mundo avançado já legalizou o aborto", porque esse argumento só serve para quem "ama a moda" e teme a solidão.
Não pretendo desqualificar a angústia de quem vive esse drama. Longe de mim! Mas em vez de gastarmos tanta "energia social" na defesa do aborto, por que não usarmos essa energia para recebermos essas crianças indesejadas?
Vem-me à mente dois exemplos, aparentemente de campos "opostos".
Deveríamos aprender com a Igreja Católica e seu esforço de criar redes de recepção dessas crianças, aparando as mães em agonia e seus futuros filhos à beira da morte.
Por outro lado, são tantos os casais gays masculinos (os femininos sofrem menos porque dispõem de "útero próprio") que querem adotar crianças e continuamos a julgá-los, equivocadamente, penso eu, incapazes do exercício do amor familiar.
Sou contra a legalização do aborto porque o considero um homicídio. Muita gente não entende essa implicação lógica quando supõe que seriam razoáveis argumentos como: "A legalização do aborto permite a escolha livre. Se sou contra, não faço. Se minha vizinha for a favor, ela faz".
Agora, substitua a palavra "aborto" pela palavra "homicídio", como fica o argumento? Fica assim: "A legalização do homicídio permite a escolha livre. Se sou contra, não faço. Se minha vizinha for a favor, ela faz".
Quem é a favor do aborto não o é por razões "técnicas", mas por "gosto" ideológico.
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Comentários
E grana Sr. Pondé, tem? Pois de quê adianta ser da elite intelectual, PhD, pós-doc., falar línguas estrangeiras, escrever livros "cabeça", se não tiver grana?
E pinto grande, tem também? Se tiver, melhor pra você. Mas se não tiver, não esquenta. Toda essa enorme formação intelectual serve como um bom substituto.
Os demonizadores do aborto é que falam que trata-se de um feto, onde na verdade trata-se de um embrião.
Ninguém é a favor do aborto após os 3 meses de gestação.
Feto e embrião são coisas diferentes. Matéria de embriologia dada no colegial. Fez tanta faculdade e não tem este conhecimento básico?
A questão não é filosófica é a realidade. Estima-se que no Brasil ocorram atualmente mais de 1 milhão de abortos por ano, dos quais 220 mil com sequelas ou morte para as mulheres que o praticam. É um caso de saúde pública. O fato de ser um crime obriga praticá-lo de forma clandestina. É uma carnificina, um genocídio. Mata os embriões e as mães. Isto sim é homicídio, não o homicídio retórico do seu texto.
Infelizmente são pessoas com o espaço que você tem (na Folha de São Paulo) que emitem opiniões como a sua que trazem o debate para o campo dogmático ao invés de levá-lo para a luz da ciência e do conhecimento.
Lamentável!
Sim, Sr. Luiz Felipe Pondé, não adianta o quanto você tente parecer superior, você não passa de um intelectual direitista de meia tigela. E você (e não sr.) se acha no direito de parecer superior no cenário intelectual brasileiro, mas não passa de um imbecil esclarecido (o quê, comparado com a maior parte da população brasileira não é pouco, afinal somos todos imbecis).
Se o "filósofo, Phd, escritor, poliglota, escritor de livros cabeça" (tembém rico e pintudo, segundo dizem as más línguas) Luiz Felipe Pondé achou por bem nomear seu artigo apenas por "Vai encarar?" porquê diabos você se acha no direito de mudá-lo? Afinal, se isto ressalta o caráter provocativo do artigo e omite o principal é porquê Sua Santidade Luiz Felipe Pondé assim o quis.
Quem você pensa que é, ó reles mortal, para mudar as palavras e o sentido do que Ele escreve (que Deus tenha piedade de sua pobre alma pecadora)!.
Mas peralá! Pondé não é Deus ou vice-versa? Agora fiquei confuso... Ah, que se dane. Prefiro ir para o inferno do que ter Pondé como Deus.
Suicídio coletivo? Quem topa?
Você está rindo para mim ou rindo de mim?
Por mais que não pareça, infelizmente, eu tentei escrever algo sério (talvez levemente sarcástico). Então vou entender suas risadas como o riso do desespero.
E que Deus tenha piedade de NOSSAS almas pecadoras.
Defende a Vida, neste texto, parabéns. Quem pode determinar o início da vida? A ciência? Os sábios deste mundo? Os médicos? Os doutores da lei? Os juízes? Os advogados? Os políticos? Os jornalistas? Os sanitaristas? A vida não pertence aos poderosos, aos sábios, aos inteligentes, aos mestres, aos cientistas, aos ricos.
Discussão inútil se é feto, embrião, pessoa, monte de células, vida humana depois dos três meses, antes não.
Começa na união do espermatozóide com o óvulo. Apartir da concepção, inicia-se um processo de desenvolvimento espetacular, um verdadeiro milagre. Nenhum ser humano, tem poder para realizar esse milagre. Pode somente colaborar. Não tem força própria, para nada.
O filósofo Pondé, precisa ser respeitado e admirado. Ele olha profundamente, não superficialmente.
Certos comentários, são estúpidos, e superficiais.
A questão do aborto, não pode ser vista desta forma leviana.
Só quem fala a favor do aborto, pode expressar, seus preconceitos.
Quem é a favor da vida, na sociedade "democrática" precisa ser levado à sério nos seus argumentos.
Hoje é moda falar de direitos humanos. O primeiro direito, depois podemos falar de outros direitos, é o direito a vida.
Lutemos pela vida.
Viva a vida.
Catupiry: "ninguém é a favor do aborto após 3 meses de gestação"??? Hahahaha!!!
O problema é que é impossível criticar os críticos do Pondé, porque eles só falam em "pinto grande", "política"... Criticam a postura do Pondé, mas escrevem como verdadeiros "doutores" no assunto.
Quero ler mais comentários a favor do aborto, mas por favor, sejam um pouco mais objetivos, tá?
A vida é melhor, pense bem!!!
É praticamente impossível criticar seriamente o Pondé, porquê ele escreve muita bobagem. Nem tanto pelo teor mas pela forma como ele escreve. E olha que eu também sou contra o aborto, até concordo com ele quando diz que o feto não "pertence" à mulher.
Mas como levar a sério um sujeito com a formação que ele tem, iniciando um artigo sobre o aborto dizendo "eu sou o cara, vai me encarar!"?
O que ele quis provar com isso? O que isso tem a ver com a posição dele a respeito do aborto? Meu palpite é que a intenção dele foi justamente fazer com que os leitores a favor do aborto já começassem o artigo com raiva dele, mas por outro motivo, entendeu? Alguém pode achá-lo extremamente esperto por usar esta estratégia, mas não passa da mais deslavada desonestidade intelectual, que o torna praticamente incriticável.
E se você acha que é impossível criticar os críticos dele, o que dizer dos fãs, então? São como um bando de tietes que o tratam como um pop star. Já chegaram a chamá-lo de "sábio" e "gênio" aqui neste blog! Na internet então, parecem até uma seita. É assustador.
Sinceramente cara, só dá mesmo pra fazer troça dele, nem dá pra criticá-lo seriamente.
A forma como ele escreve, ao meu ver, é o de menos. Se o teor de seus artigos é bom, pra mim é isso o que importa.
A intenção do Pondé em seus artigos semanais é fazer o papel do "politicamente incorreto". Começando o artigo dessa forma, ele está mandando um recado aos outros "intelectuais (muitos ateus) que pensem que apenas religiosos são a favor do aborto, e que sua única defesa é dizer "o feto é uma criança, e matá-la significa pecar". Na visão de muitos, apenas "ignorantes" podem defender a criminalização do aborto, e é isso que o Pondé tenta desmascarar.
Ainda assim, não encontrei nenhuma crítica contundente que se oponha a opinião do Pondé.
O problema do Pondé é justamente ele fazer esse papel do "politicamente incorreto" de forma tão constante. Acabou se tornando um maneirismo irritante que o tornou chato e previsível.
Não importa o assunto, todo mundo que lê a Folha já sabe que ele vai tratá-lo de forma polêmica e "politicamente incorreta". Muitas vezes, dependendo do tema, nem é necessário usar esse recurso, mas ele o faz assim mesmo, só para manter a postura de "provocador". A opinião dele, seja qual for, acaba ficando em segundo plano.
Talvez por isso você ainda não tenha encontrado uma crítica contundente às opiniões dele.
Pondé escreve justamente contra todas as opiniões atuais que vêm contra essa tese, e isso geralmente se trata de 99% delas a respeito das coisas.
Defender uma linha de pensamento não é o mesmo que ter uma opinião. É concordar com a opinião dos outros.
Na maioria das vezes o Pondé não "pensa" o que escreve, ele apenas emite "certezas" embasadas em suas muitas leituras, daí as frequentes citações em seus artigos, geralmente de outros pensadores e filósofos muito influentes. Provavelmente é um vício adquirido ao longo de sua formação intelectual.
O mais engraçado disso tudo é que eu concordo com muitas das linhas de pensamento defendidas por ele, mas sei que não são exatamente idéias dele.
Por isso é que eu não acho que ele seja essa coca-cola toda, como muita gente diz por aí.
Ele pode até ter um vasto conhecimento literário e filófico (afinal, ele estudou para isso), mas o máximo que podemos dizer é que ele é um difusor/defensor de algumas ideias pouco ortodoxas, nunca um formador de opinião. Provocador ele pode até ser um pouco, mas usando ideias alheias? Provocador mesmo era Nelson Rodrigues (aliás muito admirado por Pondé e já citado em seus artigos).
Citando outro intelectual, agora uma mulher: Marcia Tiburi, sou a favor do aborto pq toda criança tem o direito de ser amada. Como educadora sei bem dos prejuízos causados pelo não 'amor' dos pais pelos filhos. É sempre a criança quem paga; casos de violência são diversos que pipocam por aí, fora aqueles que a gente nunca vai ouvir falar exceto se acabar em morte.
Li algo do Zé Simão, creio, acerca do aborto e do casamento gay, era algo como: não se preocupe, não será obrigatório.
O assunto é polêmico e infelizmente não tenho esperanças de um debate embasado em nossa sociedade, depois do episódio das eleições. Será que alguém deixaria de votar em um candidato bem preparado por discordar de uma opinião?
Finalizando, adorei o debate entre o Ricardo e o Gabriel no final... Sou contra todo tipo de fanatismo, tmeos sempre que manter o senso crítico.
O problema de pondé é...o problema dos críticos de pondé é...que saco! E o problema de quem procura problema em pondé, qual é? E o de quem NÃO TEM PROBLEMA? Pondé não tem problema nenhum...Ele já estudou, é PHD, escritor, filósofo, qual é o problema? Que obssessão irritante esta do julgamento, essa necessidade compulsória e indiscriminada de encontrar ISMOS em tudo...Tá virando encosto! É narcisismo, é dostoievsky, é humor, é o quê painho? É inveja, minha filha, pura inveja, olho gordo, sabe o que sunsê faix? Estude, leia, enfrente as bancas do mestrado, do doutorado, do pós-doutorado, aí depois...Sunxê fala o que sunxê kzé...Até lá, só criticar, malamanhar, uns comentários frees(KKKKKKK....sintomático!) e nunca, mesmo jamais, ter o prazer de destruir um trabalho de um colega, como se faz numa banca examinadora...kkkkkkk. Não sem se desmanchar em sorrisos, e agradecimentos pelo convite. kkkkkkkk.dá-lhes Pondé. Liga naum nêgo, pobre é assim mesmo, sensíííível, tudo se magoa, acha que a gente tá kerendo aumilha´...
Pode naum!
São piores do que as menininhas que idolatram os Justin Bieber da vida. Aliás, até escrevem como essas menininhas, na maioria das vezes tudo errado, como se estivessem no Orkut ou MSN. Isso sim é sintomático.
Tome cuidado hein Pondé! Lembre-se do destino de John Lennon...
Sigmund Freud não falou em estupro, mas no desejo incestuoso do filho pela mãe, que pode se consumar ou não. Mas, se consumado, seria com consentimento mútuo, ergo, nenhum estupro. Inclusive na tragédia grega na qual o vienense se inspirou ("Édipo Rei", de Sófocles) não havia nenhum estupro. Édipo nem mesmo sabia que Jocasta era sua mãe. Bem, mas isso eu creio que você já deva saber muito bem.
E eu não me referi a nenhum estupro metafórico, mas sim literal.
Ah, e foi uma ironia, caso você não tenha tido o alcance para entender isso. Ter que explicar ironia é mesmo o fim da picada, mas em se tratando em tiete do Pondé eu até entendo e explico. Eu sou paciente.
Em todo caso, vai se informar um pouquinho mais. Para o seu próprio bem.
Então, agora, desejo inconsciente virou sinônimo de estupro? Que Deus tenha piedade de minha pobre alma pecadora! Eu devo ter estuprado umas trezentas mulheres ao longo de minha vida hedionda! E eu disse pra você que era ironia. I-R-O-N-I-A, entendeu?
Ei, cara, é óbvio que eu não tenho nada a explicar a ninguém, muito menos a você, um reles discípulo do grande profeta e Sua Santidade Luiz Felipe Pondé (abençoada seja Sua
alma).
Como eu já disse antes neste espaço: é praticamente impossível discutir com um fã de Pondé.
Eu sou pobre, depressivo, autodidata, alcoólatra, tomo remédios para conseguir chegar ao final do dia com vida, leio e falo inglês, também não tenho medo de cara feia, penso em suicídio todos os dias e possuo amigos que estão dispostos a me defender a qualquer hora (mesmo que para tanto seja preciso conseguir uma arma de fogo, se é que você tem alcance para entender isso). VAI ENCARAR?!
Peço sinceras desculpas ao dono deste blog, mas esta me parece ser a única maneira de confrontar (por assim dizer) um (fã)nático seguidor das ideias (emprestadas) de Sua Santidade Luiz Felipe Pondé.
Por uma simples questão, que o senhor poné desconhece, de que as mulheres pobres, as que realmente procuram o serviço público depois de terem já abortado, porque os maridos ou simplesmente amantes não as apoiam, são as que sofrem, e são as que morrem. E morrem em estatísticas alarmantes, altíssimas. O próprio candidato que agora se arvora em defensor da vida, e segundo ouvi dizer, é o novo medidor do espírito santo, havia reconhecido isso quando na chefia da saúde pública e agora espertamente valendo-se do apoio dos pedófilos, volta atrás.
Mulheres pobres, quando saem do hospital, apos terem abortado, saem felizes, sem o menor constrangimento, na garupa da bicicleta do companheiro, ou andando a pé...Foi um alívio pras suas mentes torturadas, porque não iriam mesmo criar direito, nem conseguir trabalhar com aquele filho indesejado...Mulheres ricas ou de classe média, são as que entram em depressão, ficam arrasadas...MAS NÃO VÃO AOS HOSPITAIS PÚBLICOS, porque têm as clínicas particulares e OS GRUPOS DE ORAÇÃO das suas Igrejas , para consolá-las. E os bispos, os padres, e os pastores, que como dizia CAETANO VELOSO vêm tanto ESPÍRITO NO FETO e nenhum no marginal...Eu não queria entrar nesse mérito da questão, mas ...por que a defesa da vida é tão GRITANTE quando se trata de um ser em potencial, e tão tímida DIANTE DE UM SER EM ATO, no caso, UM POBRE VISÍVEL, bem à sua frente? Se como alude o senhor poné, todo esse apoio ao assassinato que é o aborto, esconde uma sensibilidade diante da morte DE UMA FOQUINHA, vale o mesmo argumento: POR QUE UM SER HUMANO JÁ ADULTO EM SITUAÇÃO DE RISCO, MORANDO NA RUA, MENDIGANDO, DOENTE, NÃO PROVOCA NENHUMA PIEDADE??? Por que deixamos que morram nos corredores dos hospitais públicos, como as mulheres que vão abortar e achamos NATURAL???
Carinhosos"... Programas em que a digníssima sapiência impera.
Quanto a fecundidade da altercação, consultem expoentes do assunto: Sabrina Sato; Paniquetes; Mulher Melancia - pois não lhe falta argumentos em sua, digamos, "bancada".
J.Weiss
e agora na parahiba, depois de ...(dpois eu cnto)
quem tem duas caras é a Igreja, que como diz caetano, vê tanto ESPÍRITO no feto e nenhum no marginal...
quem tem duas caras é quem diz ser a favor da vida do feto, porque este é um ser em potência, MAS NÃO FAZ NADA pelos fetos já nascidos, EM ATO, que povoam os orfanatos, os reformatórios, as ruas e os pardieiros da miséria...
quem tem duas caras é quem aproveita a falácia religiosa, tão ciosa da infÃNCIA e omissa, conivente, criminosa no acobertamento da pedofilia...
quem tem duas caras é quem defende o aborto pras mulheres ricas nas clínicas dos profissionais da medicina que o fazem legalmente,
e o interdita aos hospitais públicos, onde as mulheres pobres já chegam arrasadas, arruinadas e destruidas fisicamente, ainda são humilhadas e constrangidas moralmente pelos médicos...
o vampiro brasileiro sabe disse e quando era ministro da saúde regulamentou os casos que hoje dão sustentação a proposta...mas espertamente nega com o apoio dos xiitas da canção nova e do vaticano...quando acabar fala em DUAS CARAS...pois sim.
A indústria do aborto, rende milhões de euros, de dólares, nos quatros cantos do mundo.
Todos os defensores, promotores do aborto, são fechados a verdade dos fatos.
Contra fatos não há argumentos.
Engraçado, todas as pessoas, favoraveis ao aborto, "não" foram abortadas. Se seus pais, mães, médicos, amigos, tivessem resolvido no tempo oportuno abortá-los, não estariam defendendo, a morte de inocentes, defendendo o aborto. Falando tantas besteiras, sem fundamento, fruto de visões míopes, mas com aparências bonitas, modernas, sofisticadas, conforme a moda, a 'nova onda'. Vocês nasceram, não resolveram nascer, não pediram para nascer, "deixaram" vocês nascerem, a vida não vos pertence, melhor dizendo não pertence a nenhum ser humano. Somos só administradores. Deixem outros nascerem, ajudem outros a nascerem.
O 'SUS', atende de forma precária, os doentes, os necessitados de tratamento médico. Agora nossos impostos, serão utilizados, para matar legalmente inocentes? Isso é nazismo, comunismo, ditadura, autoritarismo.
O filósofo, Pondé, nada contra a correnteza, defendendo a vida. Parabéns.
Vamos entrar, na defesa da vida com ele.
Seremos mais felizes.
Fiquei intrigado com o seguinte trecho do texto do Pondé:
'Sou contra a legalização do aborto porque o considero um homicídio. Muita gente não entende essa implicação lógica quando supõe que seriam razoáveis argumentos como: "A legalização do aborto permite a escolha livre. Se sou contra, não faço. Se minha vizinha for a favor, ela faz".
Agora, substitua a palavra "aborto" pela palavra "homicídio", como fica o argumento? Fica assim: "A legalização do homicídio permite a escolha livre. Se sou contra, não faço. Se minha vizinha for a favor, ela faz".'
E fiquei intrigado porque a implicação lógica que Pondé diz retira a questão de fundo. E qual é a questão de fundo? A motivação. Mais do que o ato em si é na motivação que o ser humano faz seu julgamento de condenação. Isso porque se somos humanos, devemos ou deveríamos ter empatia. Homícidío é crime, mas se a motivação for a legítima defesa, a pessoa não é condenada à prisão. Roubar é crime, mas se a motivação for a fome e miséria extrema, não há condenação. Do mesmo modo, aborto é crime, mas se a motivação é o desespero psicológico da mãe em total desamparo de família e de políticas sociais, pelo mesmo raciocínio, não posso condena-lá.
Creio que pautar as decisões pelos tão conhecidos mandamentos, “não matarás”, “não roubarás”, é silogístico demais, é mecânico de mais, logo, desumano demais também. Se sou humano, tenho empatia, e se tenho empatia, preciso saber das motivações do outro, para saber se posso condená-lo ou não.
porque a mãe merece viver. Se merece viver, tem o direito de ser assistida em hospital público quando praticar o infanticídio. Sua consciência irá prestar contas consigo mesma, com o ser que impediu a vida, e com a divindade; mas tem o direito de ser assistida, e ser perdoada.
O leitor-comentador acima, fez uma síntese ética perfeita dos princípios universais autopostos como fundamento de uma moral verdadeira, o que prova que a razão é mesmo universal, pelo menos no que tange ao serem dotados da capacidade ela, embora não do pleno desenvolvimento e da coerência existencial análoga.
Entretanto, estes mesmos princípios universais autopostos, exigem que não se permita descriminalizar o aborto. Pois se é permitido legalmente, o Estado assume um poder que não possui, como no caso da pena de morte, que é impropria e erroneamente chamado direito de morte...uma contradição absurda, pois só existe direito de vida.
A questão parece sem saída, mas no concreto, não se deve admiti-lo nem dar-lhe permissão oficial. Não obstante, perdoem-se as infelizes e desafortunadas que o praticam e dêem-se-lhe o amparo médico e sanitário que necessitam.
Acima de tudo, impeçam-se os motivos sociais que levam a este desespero, que são aqueles oriundos da má distribuição da renda. Ao considerarmos normal, natural, que cinco por cento da população ganhe megasalários, lucros, fortunas que nem poderão gastar toda numa só vida...AO LADO DA MISÉRIA DE TANTOS IRMÃOS, defender a vida sem pressupor justiça nos meios econômicos de provisão e sustentação da mesma, É HIPOCRISIA E FALÁCIA.
pensei em milhares de respostas a este texto piegas (sempre gostei dos textos do pondé, mas este é piegas, sim!) e a única cois que me vem à mente quando penso no trecho em que o autor nos pede para trocar "aborto" por "homicídio" é: hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha..
Sou quase PHD e também sou contra a legalização do aborto.
Para mim trata-se de uma política de extermínio dos indesejáveis, uma objetivação da vida, fazer com que um sujeito se torne meio, objeto e não um fim em si.
Essa questão não é teológica, ela é filosófica. Alguém pode ser ateu e ser anti-aborto. Enquanto não se prova que um feto antes de três meses de gestação não é um indivíduo, e quero saber como se pode provar isso, não há garantia alguma de que esse ato seja moralmente válido.
Ademais, defender o aborto é o mesmo que afirmar que podemos agir livremente sem nos responsabilizarmos por suas consequências.
Parabéns pela coragem.
Um abraço,
roche.
Começando o texto logo com "os dois pés no peito" do leitor ele pensou que iria desarmá-lo. Não conseguiu, pelo menos não a mim.
racionalização , e mesmo assim é levado a sério.
Filosofia passou longe. Uma opnião que estreita a investigação a algumas formas de dizer desejáveis ou não.
Finalmente alguém que também percebe o embuste que são as ideias de Pondé. "Preconceituosos letrados" é a expressão definitiva para defini-lo, vide sua última coluna na Folha, que não deixa dúvidas quanto à definição.
Foi mal, é o que dá escrever com pressa.
O Sr. é feliz?
Não tem ansiedade?
Está com suas contas todas pagas?
Tem uma casa bacana?
Tem um carro novo do ano e bom?
Come o que quer aonde quiser?
Dorme tranquilo?
Ganha bem?
Não é empregado de ninguém?
Se as repostas forem afirmativas valeu a pena tanto esforço para ser um intelectual.
Se houver alguma resposta negativa, sinto Sr. Pondé o Sr. é um intelectualzinho de meio tigela.
O Luiz Felipe Pondé é um perfeito idiota, mas, às vezes, ele consegue passar a imagem de um intelectual brilhante.
Aos agressores gratuitos sugiro criticar os argumentos e não a pessoa que argumenta.
E nesta crônica ele é que se mostra como o virtuoso que acredita em si mesmo com o seguinte título: Vai encarar? - e trechos rídiculos como "sou da elite intelectual, sou PhD, pós-doc., falo línguas estrangeiras, escrevo livros "cabeça" e não tenho medo de cara feia."
vai entender ...
Já os argumentos dele são muito fracos, não se trata de desumanizar o feto e sim de contextualizá-lo, ao permitir e legalizar o aborto vc reduz a incidência de nascimentos de crianças inviáveis (como anencéfalos ou outras malformações) ou em risco social.
Não precisamos de MAIS humanos, mas sim de MELHORES humanos.
Já somos mais do que o planeta pode sustentar a longo prazo, quando isso acontece na natureza a resposta em pouco tempo é a redução populacional por doenças, predadores ou fome.
No caso de seres humanos nos temos uma ferramenta que os animais não têm, nós podemos conscientemente reduzir nossos números restringindo o número de nascimentos. mais humano que pelo aumento do número de mortes...
Não bancou a carteirada do título do texto.
Infeliz e fraco.
Pelo menos alguém entendeu perfeitamente o texto.Grande Carlos Vieira!
Por que srá que os brasileiros ficam tão irritados quando alguém se autoelogia, mesmo sendo tudo verdade, como no caso do Pondé?
Se consideramos a morte cerebral como um fim da vida, não seria de se estranhar que o início da vida poderia ser encarado como o início do sistema nervoso.
Caramba!
Quantos invejosos heim, .......
Vocês criticam ele, querendo estar no lugar deles para falarem o que pensam.
O autor do texto disse a verdade e mais um pouco....
E agora bando de vermes invejosos o criticam por dizer a verdade.
Como diz o ditado.....
DIGA A VERDADE E SAIA CORRENNNNNNNNNNNNNNDO..........
Senão vem as críticas dos invejosos que querem ser intelectuais e ter um espaço deste.
E vamos assassinar também todas as crianças pobres e faveladas, se considerarmos que aborto é uma questão social.
Porque se questão social se refere a evitar que um feto se torne um marginal um dia, que tals também evitarmos que crianças já nascidas, pobres e faveladas também se tornem? E mata-las?!
Assustados????
Juram???
Pois para mim, não há diferença alguma entre um feto pobre e favelado e uma crianças já nascida pobre e favelada ser morta!
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
A mãe que tem em si o desejo de abortar seu filho antes dele nascer tem o direito de fazer isso e deve ter o aparato do estado para isso. Pois muito mais vale abortar o filho do que cuidá-lo sem o devido afeto e atenção.
Sem esquecer da evidência que qualquer mulher pode abortar uma criança, a diferença é que quem se f$%# nisso são as pobres, já que não têm dinheiro e médicos de alto nível para cuida-las como as ricas que gozam dos melhores tratamentos e que podem abortar sem riscos à própria saúde.
"Esse mesmo "habitué" que grita a favor do aborto chora por foquinhas fofinhas, estranha inversão..."
Sério mesmo, pra quem tem tanta formação intelectual ele faz associações bem sem noção...
Legalizar o aborto porque muitos já o fazem? Então também temos que legalizar o homicídio, porque também muitos já o cometem!"
Put* merd*. Esse foi o comentário de alguém que nunca saiu do apartamento para olhar o mundo. Muita gente humilde que não tem dinheiro para pagar médicos por fora, como burguesinhos que possuem computador com internet fazem, fazem o aborto de forma grosseira, precária e a mãe do bebê tem sérias complicações, e muitos outros exemplos. Legalizar aumentaria os cuidados médicos com quem já iria abortar de um jeito ou de outro.
O argumento dele é tão sólido que é embasado no que ele imagina ser o sentido do argumento do adversário.
Independentemente do ponto de vista político, o debate público não pode ser norteado por tamanhas falácias. Não me preocupo com o Pondé, mas deste texto ter sido publicado no "maior" jornal do país, pois sei que não há espaço igual para um contraponto.
Digitou um discurso, que poderia ser uma frase: Sou contra o aborto em situações consideradas comuns
Depois vomita baboseiras sobre um assunto que ele mesmo demonstra não ter o mínimo de conhecimento.
Isso só confirma que qualquer um é PHD hj em dia.
QUANTO HOMEM CRITICANDO...
Então tenha uma gravidez tubária e jamais aceite abortar para salvar sua vida. Morrendo a mãe( corpo hospedeiro) quero ver a criança viver...Serve isso tb para quem diz que o feto é ou se torna independente da mãe depois de um tempo, 'só o usa como lugar e para se alimentar'!!
Se se tornou INDEPENDENTE do corpo da mulher não precisa do lugar nem sugar suas energias, oxígênio, nutrientes divididos. Hoje em dia se consegue manter vivo bebês prematuros nascidos mesmo no quinto mês...Aí sim, se tornam independentes do corpo da mãe.
Caso ache que na gravidez tubária o mal menor seja o aborto para salvar a VIDA de quem JÁ é nascida, crescida, amada, formada, com pais que a amam e não querem perder, sem falar que deixar a mãe morrer pelo que está dentro pode deixar órfão outro/s que esteja/m fora já — então assuma que o aborto pode ser necessário e até obrigatório.
Segunda opção: engravide de um estupro, sinta crescer dentro de seu corpo o filho do monstro que acabou com sua vida. Sinta o nojo de saber que parte de vc está se misturando com a do estuprador, que sempre será metade dele, a metade sempre odiada e desprezada, a ponto de pensar em deixar para a adoção para se livrar do indesejado. Nesta opção aparentemente mais 'humana' fica a certeza de que metade de vc está por aí, viva, talvez querendo conhecê-la, arrebentar sua vida de novo. Experimente as 'delícias' do conflito eterno sem solução: se aborta 'mata' parte sua do filho e isso dói na alma; mas também alivia saber que matou a parte do monstro que o gerou. Se doar, lamenta sua parte por aí querendo voltar e trazendo a parte indesejada. Mesmo que mude de país, sempre alguém saberá que deu um filho e sempre cobrarão 'não tem, nunca teve, vontade de saber como ele é ou está'? É o tipo de coisa na vida que não há como esconder de todos, de tudo, o tempo todo, nem dos mais distantes, nem dos mais próximos, o esquecimento total nunca acontece.
Há outras questões como reconhecer o direito da mulher sobre seu corpo, inclusive de mudá-lo como quiser. Se a mulher não é dona de seu corpo quem é? O pai, a mãe, o irmão, o marido, o filho, o padre, o pastor? O homem é dono de seu corpo e a mulher não?
A merda toda é culpa da 'mãe' natureza que de sábia nada tem, não chega ao Mobral. Foi um baita azar sermos mamíferos e vivíparos, ficando para as fêmeas a desgraça da gestação, do parto, das limitações e risco de morrer por conta disso, coisa que os machos da espécie jamais terão, nunca serão cobrados, ficam somente com as delícias da geração, depois? sacudiu, lavou, tá pronto para outra/s.
Já reservei meu pedido 'kármico': em outra vida, se houver, quero ser é hipocampo fêmea, ou alguma ave que só bota os ovos e o macho que trate de fazer a gestação. O bem adicional vai ser que nem hipocampos, nem aves, sofrem a tortura das religiões que a tosqueira humana inventou.
Sem essa de que a mulher foi criada por um Deus para isso e deve se conformar, achar o máximo algo que não pediu ou escolheu pra si. Nem por obra de Deus, nem pelas mãos nada generosas da evolução que não teve/tem nada de boazinha, não para as fêmeas dos ditos animais superiores na escala. As mamíferas então, se ferram feio com Deus e com a evolução. Deus a gente ,hoje em dia, manda pra Cuba que o pariu. Já as burrices e arbitrariedade da 'natureza', que venha muita Ciência para ajudar a corrigir. Não bastam camisisnhas e pílulas, nem laqueaduras ou quejandos, que invetem logo um jeito de juntar os gametas e depois chocá-los em algum lugar quentinho, limpinho, controlado até o dia de levar para casa, se possível com uma babá de brinde.
Sem proselitismo, muita lucidez.
Francisco Soares.
Ele pode ter todo o tipo de cursos e formações, mas é só mais um ser humano como eu e todos os outros.
Se ele não tem medo de cara feia, eu também não tenho medo de texto sensacionalista... E concluo:
"Chamar aborto de homicídio é uma escolha livre. Se sou contra, não o chamo assim. Se o convencido e metido à dono da verdade que escreveu o texto for à favor, ele o chama."
Usar desta lógica é apelar para que as pessoas fiquem com pena do feto, como ficam com pena de "foquinhas fofinhas". É puro apelo à imbecilidade humana.
Uma mulher com 2 meses e 29 dias de gestação num clínica de aborto:
-Vai, anda logo!!!
-Tira essa merda daí.
- 5...4...3...2...1...
-Droga, tarde demais.
-Agora já é um feto.
-Pode deixar aí dentro.
não sou filósofa, mas digo que se nota de longe que alguém que tenta entrar em um debate, ou em uma critica ferindo a imagem da pessoa, é um incopetente intelectual, não se deve isso sua falta de graduação ou pos ou mestrado etc...se da isso apenas, ao fato de não focar o assunto. E o assunto? O que pensa? Acha que tentando ferir uma ideia fere alguem? Por favor...mostre sua boa educação. Quando eo texto gostei muito, essa classe liberal que não sabe que liberdede caminha com responsabilidade e coloca aborto como uma mera extração de acne, devia tomar vergonha na cara, e entender que aborto é para casos extremos e não para tratar o desleixo de não usar métodos preventivos. Quem é a favor do aborto é contrário humanidade, isso não é argumento religioso mas sim em prol da responsabilidade com vidas.
Genial
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