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População de países pobres é a mais religiosa, diz pesquisa


Brasil, Itália e
Estados Unidos
são exceções
Pesquisa feita pelo Instituto Gallup revela que as pessoas dos países mais pobres – como Bangladesh, Níger, Iêmen e Indonésia, com renda per capita equivalente até R$ 3.396 – são as mais religiosas. Do total da população desses países, 95% afirmaram que as crenças são importantes para a sua vida.

Da população dos países mais ricos, como Estônia, Suécia e Dinamarca, 47% dão alguma importância às crenças religiosas.

As exceções são Estados Unidos, Brasil, Itália e Grécia, países com elevada renda per capita cuja maioria da população é religiosa e acredita que isso ajuda a ter uma vida melhor.

A pesquisa foi feita em 2009 em 114 países, e seus resultados agora divulgados. Em cada país, foram entrevistadas 1.000 pessoas adultas.

Os resultados confirmam pesquisas anteriores do próprio Gallup e de outros institutos.

Uma das explicações dessa diferença de religiosidade entre países pobres e ricos é a de que onde há mais injustiça social a população tende a acreditar que seus problemas serão resolvidos com a ajuda divina, já que o governo (o Estado) não cumpre a sua função. É o que explica, também, o crescimento no Brasil das seitas neopentecostais, como a Igreja Universal e a Mundial, que pregam a teologia da prosperidade.

A renda per capita brasileira é alta, mas aqui as desigualdades sociais são enormes, mesmo tendo havido avanços na distribuição de renda nos últimos anos.

O sociólogo americano Phil Zuckerman, ao comentar uma sua pesquisa, afirmou que o Brasil, pais de forte religiosidade, tem elevada taxa de pobreza, de corrupção política e de criminalidade, além de um sistema público de saúde que não consegue dar atendimento digno à população.


Com informação da BBC e do arquivo deste blog.

Países menos religiosos têm mais justiça social, revela estudioso


Comentários

Anônimo disse…
é isso ae... em país pobre, ou se segue traficante ou segue algum deus.
Miller disse…
Quem vivem nestes países são felizes?
Anônimo disse…
Desde quando existe felicidade em países teocrácicos? Nem a democracia é respeitada a rigor. O que vemos nem se pode chamar de democracia, mas de teocracia.

O pior é que quem luta por um estado laico nesses pobres países (o Brasil é com certeza um deles) é acusado de querer impor um país ateu. Quanta mentira em nome de uma fé baseada em princípios fundamentalistas religiosos!

Por isso que ainda somos um país pobre, pois a religião é o crack do século 21, nem o crack vicia tanto.
Anônimo disse…
Paulo Lopes deixe que eu te corrija, o certo seria:

"O sociólogo americano Phil Zuckerman, ao comentar uma sua pesquisa, afirmou que o Brasil, EM DECORRÊNCIA DE sua forte religiosidade, tem elevada taxa de pobreza, de corrupção política e de criminalidade, além de um sistema público de saúde que não consegue dar atendimento digno à população."
Paulo Lopes disse…
Anônimo, não creio que o Zuckerman tenha dito isso. A pobreza não decorre apenas da religiosidade, obviamente. Aliás, é a religiosidade que decorre da pobreza, pelo que o sociólogo diz.
Fernando disse…
Um drogado pode viver feliz tambem
Anônimo disse…
Com certeza...

Mas, se você acredita que pobreza traz a felicidade, sinta-se a vontade para doar tudo que possui para mim.
Anônimo disse…
ah...

quem VIVE, não VIVEM...

mas, entendo a confusão.
DJ Gui disse…
Foi o que entendi também. E é o que me parece fazer mais sentido.

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