Para Al-Bashir, as
chibatadas foram justas
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“Se ela foi chicoteada de acordo com a Sharia, não haverá investigação. Por que há pessoas envergonhadas [com o castigo]? Essa é a Sharia [lei islâmica].”
Não se sabe ao certo por que a mulher foi castigada. As agências internacionais de notícias divulgaram que ela teria cometido o crime de usar calça.
Quando o caso repercutiu na imprensa mundial, o Ministério da Justiça disse que ia apurar se houve excesso na aplicação da Sharia.
A maioria da população do Sudão é muçulmana e os cristãos resistem à lei islâmica. A divergência religiosa foi uma das causas da guerra civil que durou décadas e acabou em 2005 com um acordo de paz.
Em três semanas, a região do sul do país vai realizar um plebiscito previsto no acordo para decidir se declara independente.
Hassan AL-Bashir afirmou que, se o sul se separar, ele aplicará no Sudão do Norte uma Constituição que seguirá à risca a Sharia, porque ninguém poderá argumentar que há no país “diversidade de cultura e afiliação étnica”.
Com informação das agências.
dezembro de 2010
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