Presunto de Trevélez
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Pela lei islâmica, o porco, entre outros, é um animal impuro, inadequado, portanto, para o consumo. Os muçulmanos fundamentalistas se sentem ofendidos com qualquer associação, ou suposta, entre a religião e o animal.
Reyes negou que sua intenção foi ofender E.S.O. Ele disse que citou o ‘presunto’ en passant, ao se referir ao clima do Himalaia, de montanha, como o da cidade espanhola de Trevélez, onde se produz esse derivado da carne suína porque a temperatura contribui para a sua boa qualidade.
O Diario de Cádiz informou que o estudante, durante a aula, manifestou o seu desagrado, e o professor disse não se importar com a religião de seus alunos e com o que eles comem ou deixam de comer. “Se não está de acordo com o ensino deste colégio [Instituo Menéndez Tolosa], você tem a possibilidade de pedir transferência para outro.”
A família do garoto não gostou da resposta do professor e o processou.
Reyes recebeu o apoio da direção da escola, dos estudantes, das autoridades e até da Federação de Entidades Islâmicas, para quem a acusação é “um total absurdo” porque o “Alcorão proíbe comer, mas não falar sobre o presunto, como no caso do vinho”.
O professor afirmou nunca ter feito “apologia do presunto ou da carne do porco”. Para ele, a família de E.S.O. está dando ao filho uma educação contaminada pelo fanatismo religioso e a intolerância.
Juan Cisneros, do Ministério Público, disse que a Justiça tem coisa mais séria com que se ocupar e pediu que o caso fosse arquivado.
Com informação do Diario de Cádiz.
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Comentários
Se esses islâmicos querem as coisas do jeito que rolam no Irã, eles que se mudem pra lá.
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