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Gal chama seus conterrâneos baianos de preguiçosos


“Como na Bahia as pessoas são preguiçosas!”, escreveu no Twitter a Gal Costa (foto). “O técnico do ar-condicionado não pôde terminar o trabalho porque está com dor de cabeça. Essa é a Bahia!!!”

As afirmações da cantora provocaram fortes reações no microblog por parte de pessoas que a acusaram de “racista”, “preconceituosa”, etc.

Gal se defendeu com o argumento de que, afinal, sabe o que diz, ela é baiana e morou 23 anos no Rio de Janeiro e pode comparar. “Não é racismo, meu filho”, respondeu a um dos críticos. “Tem gente mais preguiçosa em cidades que tem mar.”

As declarações da cantora foram publicadas no Correio, o mais importante jornal da Bahia, e o episódio virou uma bola de neve.

Por precaução, Gal, irritada, anunciou a sua saída do microblog: "Gente, chega! Acabou o assunto da preguiça. Não se pode falar nada aqui, que tudo vira polêmica. Sou baiana e falo porque posso. Vou sair. Tomei a decisão de ficar distante do Twitter porque não aguento a intolerância das pessoas e a grosseria. Tchau.”

Até então, a mais recente polêmica no Twitter envolvendo acusações de racismo foi deflagrada por uma estudante de direito, a paulista Mayara Petruso. Chateada com a eleição da Dilma Rousseff à Presidência por causa – acreditava ela – dos votos dos Estados do Nordeste, escreveu no dia 31 de outubro: “Nordestino não é gente, faça uma favor a SP, mate um nordestino afogado”.

Com informação do Twitter.

Professor universitário baiano afirma que o baiano é burro
maio de 2008

Caso Mayara Petruso.    Celebridades.

Comentários

Anônimo disse…
“No stress”

Com base nos contatos com o povo, nas diversas vezes que freqüentei o litoral do sul da Bahia, posso afirmar, sem cometer um grande equívoco, que os nativos possuem um relógio interno onde o tempo avança noutra dimensão, diferente da que estamos acostumados, ou seja; muito, muito lentamente.

Acho que o sol escaldante contribui para aquela irritante preguiça que, talvez, possa ser a atitude sábia para encarar a vida.

Somos massacrados pelo nosso cotidiano recheado de compromissos, prazos, correria e responsabilidade com solicitação de blindagem politicamente correta e, oprimidos e deprimidos, somos consumidos pelas drogas com as quais a medicina nos mata com a lentidão reprovada nos baianos.

Qual é o sentido de nos submetermos, impassivelmente, a intensidade das cobranças do nosso cotidiano?

“Deixe a vida me levar”
Anônimo disse…
Ruim de serviço

Fabrício, jovem eletricista mineiro, foi contratado durante a construção da nova faculdade instalada na região de Cabrália, na Bahia. Em dois meses, trabalhando sozinho, terminou uma ala enquanto a outra, contando com cinco eletricistas baianos, não atingiu nem na metade do previsto e já sofria com diversos problemas elétricos.
Unknown disse…
Todo o nordeste conhece a fama do baiano. Não podem achar ruim de um fato comprovado.

Baiano é morto dentro das calças.
Anônimo disse…
Não é verdade. Baiano é um povo trabalhador e honestíssimo. Defender-se da exploração e subremuneração fazendo greve branca, ou corpo mole, é uma característica UNIVERSAL, das pessoas desestimuladas pela opressão que sofrem, retribuindo com indolência. Paulista enrola demais o trabalho, conversando horas e horas no MSN, fingindo que está trabalhando e pendurado nas redes sociais com aquela cara séria, e quando chega alguém muda a janela do computador e fica bem sisudo, como se nada tivesse acontecido...Brasiliense se pendura no telefone mesmo, liga pra uma repartição pública em Brasília e vê se resolve alguma coisa...Cearense é aquela fofocada, uma molecagem sem fim, o tempo inteiro "trabalhando" e dando trabalho pros outros, pra se livrarem das intermináveis chacotas e apelidos jocosos...Pernambucanos saem e dizem que vão fazer serviço externo e não voltam, peça informação a um paraibano que ele te leva para o lado oposto...Carioca é a manhã inteira, ou a tarde , dependendo do horário que mata o expediente NA PRAIA...Agora, como dizia minha avó...PAPAGAIO COME O MILHO.......PERIQUITO LEVA A FAMA.
Anônimo disse…
Não sei se a preguiça é algo inerente aos irmãos baianos,não sei. Sei que são amáveis, porque foi isso que senti nas vezes que fui à Bahia. Mas uma coisa me chamou atenção e ocorreu reiteradamente:eu dizia "Bom dia", "Boa tarde" e não ouvi uma vez sequer uma resposta completa...era sempre "Bom...", quase cansado, morrendo na praia.Preguiça ou sabedoria?Sei lá,talvez pensassem:"Esta loira tá a fim de saber se o dia tá bom ou não,então eu não serei repetitivo,vou ao que interessa...digo bom e tá respondido". Ou era pura preguiça mesmo.Sei lá.
Gal, e qualquer um, pode e deve ter a liberdade de falar de situação que ocorre no seu cotidiano.E para os que não conhecem a lei,racismo não tem nada a ver com isso, é outra coisa bem diferente.Crime de racismo diz respeito à condutas que obstam acesso a benefício,locais publicos, etc., devido a raça,cor, religião, etc.No máximo Gal cometeu uma injúria real.
Saudações,Paulo.
Ju
Anônimo disse…
Concordo. Vivo na Bahia há 11 anos e nunca vi tanta gente preguiçosa e malandra. Fazem de tudo para não trabalhar e só reclamam. Isso aqui é uma piada, repleta de vagabundos.
Anônimo disse…
Gal Costa ganhou mais um fã !
Anônimo disse…
O Sul da Bahia, com suas belas praias, é inundado de mineiros e o ritmo dos resorts é naturalmente mais lento em todo o mundo.
Anônimo disse…
A capital da malandragem sempre foi o Rio de Janeiro.
Anônimo disse…
A fama do baiano preguiçoso foi construída no Rio de Janeiro, principalmente pela Rede Globo, que sempre buscou diminuir o carnaval baiano.
Anônimo disse…
Gal Costa é baiana, trabalhadora e inteligente, exceto pelo seu comentário preconceituoso.
Anônimo disse…
uau,quanto nacionalismo.pensei que fosemos um so povo;brasileiro.mas tava enganada

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