Com um ano de existência, o game no Facebook de plantação de maconha, o Pot Farm, tem neste momento 1.105.866 de usuários ativos. Não se trata apenas de plantio para ‘consumo’ próprio: os usuários têm custos e obtêm lucro, como no FarVille. A brincadeira pressupõe o tráfico.
O jogo é proibido para usuários menores de 21 anos, o que, na internet, não quer dizer nada. Não há como saber se as pessoas inscritas informaram a sua idade verdadeira.
Os criadores do jogo afirmam ser da geração hippie e se mantêm no anonimato. Um deles tem um perfil no Twitter com o nome fictício de Reef Floyd.
Ele contou ao site Social Times que se inspirou no FarVille para lançar o Pot Farm. “Eu plantava maconha com os amigos nos 60, e outro dia falei com um deles: 'Deveríamos fazer um jogo disso.'”
Pela estimativa de que 2% dos usuários desse tipo de jogo gastam dinheiro real para comprar certos apetrechos virtuais, o Pot Farm rende por mês UU$ 150 mil (R$ 254 mil). Não sabe quanto desse dinheiro fica com Floyd e seus amigos.
A rigor, o Facebook não deveria hospedar o jogo, porque a sua condução empresarial proíbe a divulgação de “material que faz referência à atividade ilegal”. Há quem diga que o site ainda não o removeu por causa do lucro que obtêm com ele.
Reef Floyd não tem de que se queixar. Diz que pegou a revolução de costumes dos anos 60 e agora a das redes sociais.
Comentários
Gostei da criatividade. Pq q eu n pensei nisso antes. kkkkkkk
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