Ao lado do pai, menino mostra nota fiscal de sua compra |
Ele contou que o seu filho, na sala do Extra, foi obrigado a baixar a bermuda e levantar a camiseta para que os seguranças verificassem se tinha pegado algum produto. Falou que lá já estavam dois garotos negros também acusados de furto.
À polícia, T., o garoto, contou que um segurança que ele chama de 'japonês' (de traços orientais) batia na mesa com um papelão enrolado e dizia: "Olha para cá, negrinho. Isso é bom para bater'. Também também que o segurança ameaçou pegar um chicote e passou um canivete perto da barriga dela.
Garoto disse que os segurança continuaram suspeitando de furto mesmo quando ele mostrou uma nota fiscal de no valor de R$ 14,64 do que comprara: dois pacotes de biscoito, dois pacotes de salgadinhos e um refrigerante.
A Comissão de Igualdade Racial da Seção de São Paulo da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) está acompanhando o caso.
O Extra pertence ao Pão de Açúcar, o maior grupo do país no setor varejista de supermercado. Em 2009, faturou R$ 26 bilhões, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercado.
Em nota, o grupo negou que tenha havido racismo da parte dos seguranças.
“Os relatos [do pai] não condizem com a verdade”, disse. “[Os seguranças] agiram de maneira respeitosa e ética, seguindo o padrão operacional da empresa.”
Com informação do jornal Agora e foto do Estadão.
> Extra terá de indenizar clientes chamadas de crioulas e ladras.
setembro de 2008
> Casos de racismo.
Comentários
E isso deveria ser o suficiente para uma prisão!
https://www.paulopes.com.br/2011/01/pai-acusa-seguranca-do-extra-de-ter.html
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