Maria Valente foi transferida
para um cargo inferior
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No começo da noite desta quinta-feira (24), a Secretaria Pública, sem mencionar o vídeo, anunciou a transferência de Maria Inês para um cargo inferior, o da Delegacia Geral de Polícia Adjunta. Os delegados envolvidos no caso já tinham sido afastados.
Os delegados da cúpula da Polícia Civil teriam ameaçado entregar os cargos caso Maria Inês fosse mantida na Corregedoria. O delegado Marcos Montresor vai substituí-la. Ele já trabalha no órgão.
Embora o vídeo seja uma prova contundente do abuso de autoridade, Maria Inês afirmou que não ficou confirmado nenhum excesso por parte dos delegados, o que, segundo ela, teria sido também a avaliação do Ministério Público e de um juiz.
O vídeo confirmou que a escrivã Vanessa F.S.L. tinha recebido R$ 200 de propina para não autuar um homem por porte ilegal de arma. Quem pagou o fez com dinheiro falso, sob a orientação do Ministério Público e da Corregedoria.
O afastamento dos delegados e de Maria Inês fortalece o argumento de Fábio Guedes Garcia da Silva, advogado da ex-escrivã, de que sua cliente foi expulsa da polícia por intermédio de prova ilícita. Ele disse que vai pedir a anulação da expulsão, embora a própria Vanessa reconheça que não há condições para que volte a trabalhar na polícia.
Espera-se, agora, que o Ministério Público do Estado de São Paulo e a Justiça deem uma satisfação à sociedade sobre o que de fato houve em seus procedimentos.
Essas instituições foram, de fato, cúmplices no acobertamento do abuso de autoridade?
Abuso de quem deveria combater o abuso
Comentários
Uma pessoa integra e cheia de conhecimentos legais, não pode ser constrangida com decisões deste tipo, vamos dar mais uma chance e manda-la tomar conta do “Museu da Policia Civil”, lá com certeza ela logrará rever antigos procedimentos adotados e resolvidos nos seus longos, e repito, longos anos de vida funcional publica.
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