A Escola de Samba Beija-Flor cedeu a pressões da Igreja Católica e alterou alguns símbolos religiosos para que não fiquem tão evidentes no desfile de hoje no sambódromo.
Uma equipe da Arquidiocese do Rio de Janeiro inspecionou na sexta-feira o barracão da escola de samba, tirou fotografias e as levou para dom Orani João Tempesta.
O resultado da interferência da igreja é que uma imagem de Jesus Cristo desfilará na avenida “disfarçada” de anjo: aparecerá de asas e com os cabelos clareados.
Esculturas de Nossa Senhora vão percorrer a avenida com o rosto coberto por véus, fazendo lembrar o fundamentalismo islâmico.
A Beija-Flor homenageia este ano Roberto Carlos, autor, entre outras músicas religiosas, de “Luz Divina” e “Jesus Cristo”. O carnavalesco Fran Sérgio afirmou que não daria para prestar a homenagem ao cantor se fazer referência à fé dele. O cantor vai desfilar em um carro alegórico.
A escola poderia ter se recusado a atender à igreja porque em fevereiro de 2010 o TJ (Tribunal de Justiça) do Rio declarou inconstitucional uma lei de 2007 que proibia o uso de imagens sacras nos desfiles carnavalescos.
Essa é a segunda vez que a Igreja Católica interfere na alegoria da Beija Flor.
No Carnaval de 1989, o carnavalesco Joãozinho Trinta teve de cobrir um Cristo Redentor com sacos pretos de lixo porque, para a igreja, seria blasfêmia expor a imagem em uma festa pagã.
Naquele ano, o enredo da escola foi “Ratos e Urubus, Larguem Minha Fantasia”.
Com informação da Folha e do arquivo deste blog.
Cristo vai ter de colocar asinhas |
O resultado da interferência da igreja é que uma imagem de Jesus Cristo desfilará na avenida “disfarçada” de anjo: aparecerá de asas e com os cabelos clareados.
Esculturas de Nossa Senhora vão percorrer a avenida com o rosto coberto por véus, fazendo lembrar o fundamentalismo islâmico.
A Beija-Flor homenageia este ano Roberto Carlos, autor, entre outras músicas religiosas, de “Luz Divina” e “Jesus Cristo”. O carnavalesco Fran Sérgio afirmou que não daria para prestar a homenagem ao cantor se fazer referência à fé dele. O cantor vai desfilar em um carro alegórico.
A escola poderia ter se recusado a atender à igreja porque em fevereiro de 2010 o TJ (Tribunal de Justiça) do Rio declarou inconstitucional uma lei de 2007 que proibia o uso de imagens sacras nos desfiles carnavalescos.
Essa é a segunda vez que a Igreja Católica interfere na alegoria da Beija Flor.
No Carnaval de 1989, o carnavalesco Joãozinho Trinta teve de cobrir um Cristo Redentor com sacos pretos de lixo porque, para a igreja, seria blasfêmia expor a imagem em uma festa pagã.
Naquele ano, o enredo da escola foi “Ratos e Urubus, Larguem Minha Fantasia”.
Com informação da Folha e do arquivo deste blog.
fevereiro de 2010
Comentários
http://www.youtube.com/watch?v=oLmFQxsMbN4
A igreja está certíssima em defender o santo nome do Senhor. A imundície do carnaval não é lugar para ficar achincalhando o Salvador.
PS:respeite os ateus e outros membros de credos fora do cristianismo. Sou agnóstico.
Antes, a instituição condenava a festa por seu caráter “pecaminoso”.
No entanto, as autoridades eclesiásticas da época se viram num beco sem saída. Não era mais possível proibir o Carnaval.
Em 1545, no Concílio de Trento, que o Carnaval é reconhecido como uma manifestação popular de rua.
Em 1582, o PAPA GREGÓRIO XIII transforma o Calendário Juliano em Gregoriano e estabelece as datas do Carnaval.
O motivo da mobilidade da data é não coincidir com a Páscoa Católica, que não pode ter data fixa para não coincidir com a Páscoa dos judeus.
Os tais ateus/agnósticos que têm "a cabeça no lugar" não fazem nada para ajudar os outros.
Só sabem colocar todas as igrejas num mesmo saco para criticar e atacar todas de uma vez.
As coisas boas que as boas igrejas fazem nenhum ateu/agnóstico faz.
Taí gente o bem que a religião faz.
Esses não descansaram...
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