No plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas há um crucifixo dourado de 70 centímetros de altura. De tão ostensivo, como se fosse a principal imagem de um altar, o Cristo não passa despercebido a quem ali estiver pela primeira vez.
A rigor, a Assembleia do Amazonas não deveria ter um crucifixo porque a Constituição Federal determina que o Estado é laico e veta, portanto, a exposição de símbolos religiosos em repartições públicas, ainda mais de uma única religião, a Católica. O Brasil tem abundância de crenças.
O deputado Ricardo Nicolau (PRP), presidente da casa legislativa, disse que o crucifixo faz parte da “decoração” do prédio desde a sua inauguração. Ele é católico.
A Assembleia Legislativa é apenas um órgão entre tantos outros do Amazonas que estão impregnados de símbolos religiosos, incluindo santuários.
Até mesmo tribunais de Justiça, que se pautam pela aplicação da Constituição, exibem símbolos católicos, e em um dos casos de maneira mais ostensiva do que a Assembleia.
No TRE (Tribunal Regional Eleitoral) há um crucifixo de quase um metro de altura (foto). Ele fica sob a cadeira da presidência do Tribunal, como se ali fosse uma instância da justiça divina. O cidadão que não for religioso e estiver diante daquele tribunal poderá ter motivo para se atemorizar.
Domingos Chalub afirmou que a presença de um crucifixo no plenário do TJ (Tribunal de Justiça), do qual é vice-presidente, não fere a Constituição porque se trata de “uma manifestação cultural”. É a mesma justificativa que tem sido dada ultimamente pela Igreja Católica.
Mas por que o TJ não exibe outros “símbolos culturais”, como os das crenças dos afrodescendentes, o Exu, por exemplo, ou a inscrição “Deus é Fiel”, dos evangélicos?
A explicação de Chalub é que não há espaço para os símbolos de todas as religiões. Se é assim, por uma questão de justiça, o correto seria não privilegiar nenhuma crença.
Na Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), os católicos se sentem tão à vontade como se estivessem em uma igreja: há logo na entrada um santuário de adoração a Nossa Senhora de Fátima. O santuário foi construído na gestão da superintendente Flávia Grosso – devota, de certo, de Nossa Senhora.
Nota do órgão federal afirma que o Estado é laico, mas não antirreligioso.
Mas a retirada dos símbolos católicos das repartições publica não significa que o Estado laico seja contra as religiões, diferentemente do que a Suframa e outros órgãos, por sua conveniência, dão a entender.
Com informação do D24am.
Acordo entre Brasil e Vaticano concede privilégios à Igreja Católica
por Debora Diniz para o Estadão em março de 2011
Cristo no Tribunal Eleitoral.
Justiça divina?
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O deputado Ricardo Nicolau (PRP), presidente da casa legislativa, disse que o crucifixo faz parte da “decoração” do prédio desde a sua inauguração. Ele é católico.
A Assembleia Legislativa é apenas um órgão entre tantos outros do Amazonas que estão impregnados de símbolos religiosos, incluindo santuários.
Até mesmo tribunais de Justiça, que se pautam pela aplicação da Constituição, exibem símbolos católicos, e em um dos casos de maneira mais ostensiva do que a Assembleia.
No TRE (Tribunal Regional Eleitoral) há um crucifixo de quase um metro de altura (foto). Ele fica sob a cadeira da presidência do Tribunal, como se ali fosse uma instância da justiça divina. O cidadão que não for religioso e estiver diante daquele tribunal poderá ter motivo para se atemorizar.
Domingos Chalub afirmou que a presença de um crucifixo no plenário do TJ (Tribunal de Justiça), do qual é vice-presidente, não fere a Constituição porque se trata de “uma manifestação cultural”. É a mesma justificativa que tem sido dada ultimamente pela Igreja Católica.
Mas por que o TJ não exibe outros “símbolos culturais”, como os das crenças dos afrodescendentes, o Exu, por exemplo, ou a inscrição “Deus é Fiel”, dos evangélicos?
A explicação de Chalub é que não há espaço para os símbolos de todas as religiões. Se é assim, por uma questão de justiça, o correto seria não privilegiar nenhuma crença.
Na Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), os católicos se sentem tão à vontade como se estivessem em uma igreja: há logo na entrada um santuário de adoração a Nossa Senhora de Fátima. O santuário foi construído na gestão da superintendente Flávia Grosso – devota, de certo, de Nossa Senhora.
Nota do órgão federal afirma que o Estado é laico, mas não antirreligioso.
Mas a retirada dos símbolos católicos das repartições publica não significa que o Estado laico seja contra as religiões, diferentemente do que a Suframa e outros órgãos, por sua conveniência, dão a entender.
Com informação do D24am.
Acordo entre Brasil e Vaticano concede privilégios à Igreja Católica
por Debora Diniz para o Estadão em março de 2011
Comentários
como eu, declaro fora com este corporativismo
Agnus Dei ora pro nobis.
Queremos o mundo livre de Deus porque queremos ser os animais selvagens que estão latejantes dentro de nós. Queremos abortar, queremos corromper, queremos matar sem culpas!
O aumento da violência não é fruto de denúncia da imprensa, não aparece mais agora por causa da tecnologia, da globalização. É fruto da insistente e malévola dedicação daqueles que precisam ser livres para ofender todos os bens caros ao mundo. Se perguntarmos ao estuprador se ele está contente com a nova ordem mundial, a qual prevê liberdade a pedófilos, descriminalização das drogas, limitação à ação policial, defesa do aborto, etc., certamente ele dirá que Deus é um entrave.
A pior desgraça do mundo contemporâneo é a desfaçatez com que os imorais pregam a moralidade, a pluralidade. Se fossem honestos, diriam que querem a expulsão de imagens religiosas da sociedade porque são um empecilho às barbaridades que pretendem cometer.A intolerância se revela sob o pretexto de ofensa ao pluralismo religioso, que inclui o ateismo, mas a mensagem de fundo , a que não aparece, é a de destruição dos princípios básicos da dignidade da pessoa humana, que é viver dentro da lei,na observância do respeito ao próximo.
Deus tenha piedade de nós.
Ju
São minoria, sempre foram em toda a HISTÓRIA DO MUNDO... e agora arrotam frases daquilo que não sabem
'Moralidade não vem da fé no Cristo ou em quem quer que seja'
Não quero um mundo livre de Deus para liberar minhas taras mais sórdidas, nem meus desejos mais inconfessáveis. Quero ser bom apenas porque é de minha natureza e não para evitar ser questionado depois por algum ser onisciente. Porque acredito que isso é o certo, independentemente de quem tenha morrido antes para salvar minha alma. Não creio que a moralidade venha da fé no Cristo ou em quem quer que seja.
Na verdade, quero apenas poder entrar em uma instituição do Estado e não ser confrontado com a figura do Cristo ou qualquer forma de manifestação de fé individual. A Constituição garante que o governo não pode privilegiar uma religião em detrimento de outras, algo que seria absurdo num país culturalmente rico como o Brasil. É lei, e como tal, deve ser cumprida.
Parece algo simples. Mas esbarra na má vontade das autoridades, que temem represálias de grupos religiosos fanáticos e endinheirados.
Esses mesmos grupos que tentam esmagar as medidas defendendo os direitos dos homossexuais, demonizando-os ou esquecendo-os, o que for mais conveniente.
Essas pessoas querem uma ditadura na qual Deus estará em cada prefeitura, em cada hospital, em cada escola.
O sonho de Roma é ser Teerã... Cabe a nós, cidadãos de bem, dizer não.
(FIM)
Isaias 45,salmos 115,exodo 20 e muitos outros versiculos falam sobre imagens de escultura.
Os Magistrados Católicos, inconscientemente ou não, nos impõem esta Lei. Não somente eles. Os Coronéis das Polícias e Bombeiros, os Delegados Federais e das Polícias Civis, e outros também o fazem. Submetendo-nos a uma Teocracia não declarada.
Sobre o assunto, duas considerações devem ser feitas. Primeiro: A Igreja Católica, reduto de salvação de nazistas, teria uma aumento súbito de fiéis em suas igrejas se os orientasse a retirar os símbolos católicos das repartições públicas. Assim, os Católicos se sentiriam obrigados a "matar" sua "sede mística" em templos da Igreja Romana.
A Segunda Consideração é que os demais líderes religiosos, digo, de outras denominações que não a Católica, deveriam ser menos covardes e adotarem a postura de solicitar, formalmente, a colocação dos símbolos de suas crenças, nas repartições, junto com o crucifixo ou cruz. Essa medida abriria a discussão nacional sobre o Estado Laico e o Secularismo, a ponto de chegarmos às soluções mais democráticas para essa questão.
Não há nada que impeça a inclusão de símbolos da Umbanda, das Igrejas de base Luterana, etc nas repartições públicas, a não ser o fato de os Líderes dessas práticas religiosas ficarem olhando para o próprio umbigo e se importando mais com ofertas, dízimos, oferendas e vendas de bugigangas do que com o bem estar da Humanidade.
GRATO
Isso é, sim, anticonstitucional. E se fosse permitido haver símbolos religiosos, teriam que haver de todas as religiões (o que é impossívell).
Queria ver se um católico concordaria em ter um pentagrama ou algum símbolo satânico num lugar público. Tenho certeza que não, se sentiriam ofendidos.
Mas é como todas as pessoas que não compartilham da crença do catolicismo se sentem, com esse crucifixo, por exemplo.
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