Uma das sete fotos |
A Secretaria de Segurança Pública do Rio divulgou hoje mais material encontrado no computador de Wellington Menezes de Oliveira (foto), 23, o atirador de Realengo. São sete fotos (em algumas delas ele empunha uma arma), cinco vídeos e textos com citações religiões.
Não foi divulgado até agora o conteúdo desses textos e, dos vídeos, foi liberado um curto trecho no qual Oliveira responsabiliza o bullying pela matança que ele faria no dia 7 de abril em uma escola no bairro de Realengo.
O vídeo termina com a advertência dele de que o seu exemplo poderá ser seguido por outras pessoas. "Se permaneceram [autoridades escolares] de braços cruzados [em relação ao bullying], estarão forçando a mais irmãos a matarem e a morreram (sic)", disse.
Afirmou, na última gravação, que estava saindo de sua casa para o hotel Shelton, em Campinho, de onde partiria para o ataque.
"Se permanecerem de braços cruzados..."
"Me lembro das humilhações"
Leitura da carta de suicídio
'Fique com Deus. Amém'
'Fique com Deus. Amém'
Treino para matança
Com informação da Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro.
> Sobrinho afirma que o atirador não tinha histórico de violência.
abril de 2011
> Caso do atirador de Realengo.
Comentários
A morte dessas crianças é fruto do pecado de outras. Fruto do descaso político, da negligência de outros, mas nunca culpa de Deus. Tds nós somos chamados a rezar pelos falecidos e suas famílias, e fortalecer os abatidos.
Que Deus nos abençoe
Culpar Deus pela nossa incopetência e erros é FRAQUESA!
Se seu se viceia em drogas, será que a culpa é sua? Mesmo conversando e ensinando à ele o certo e o errado.
Temos o livre arbitrio não somos bonecos de ventriloco!
Religião degenerada!
Sociedade perdida!
Fanatismo imbecil!
Mentes deturpadas!
Mundo deteriorado!
Fé estúpida!
Eis o ser humano comum:ARROGANTE,ALTIVO,DESUMANO,INSENSATO,INCONSEQUENTE E IRRESPONSÁVEL.A consciência coletiva vai criando esse tal(ä)¨armagedom¨terreno com as armas da própria neurose religiopata!!!
E sim com uma doença que ele tinha, e que não foi acompanhado como deveria pelo estado,foi colocado em uma escola "comum" sofreu e buscou algo para justificar a existencia patética do ser humano...
Ps:O estado devia ficar de olho nessas pessoas,não devia deixar estuda-los em locais que tem pessoas "comuns" e que consequentemente vão agredi-lo,rejeita-lo e etc,digo isso pois estudo em uma faculdade que tem um esquisofrenico e ele realmente deveria estar sob controle,o que não é.
Eles sofrem muito preconceito e etc,no final acabam fazendo essas coisas.;.
não há como vencer esse inimigo,o inimigo que entra com uma arma e mata todo mundo e depois se mata,vai fazer o que contra ele?não dá pra vencer.
Já vi o Sarney dizendo que é hora de fazer um peblicito pra proibir venda de armas de novo,eu pergunto:se algum funcionário da escola estivesse armado,não teria sido evitada a tragédia?
1 funcionário armado,com treinamento mínimo,teria evitado a morte de 12 crianças inocentes,já que o matador não tinha treinamento algum.
Desde quando bandido obedece lei?nunca vai obeceder.
Eu sou a favor no dia que o Sarney listar o nome dos seguranças dele, e provar que eles não estão portanto armas de fogo,agora proibir a arma para pobres enquanto os ricos continuam com força,não confio em um estado em que o poder de fogo fica concentrado apenas nas mãos do estado,isso me parece uma ditadura,me deixa com muito medo.
"Todas as coisas se purificam com sangue. Pois sem derramamento de sangue não há remissão"(Hebreus 9,22)
Os hebreus não foram obviamente os primeiros povos a utilizarem a matança e a efusão ou aspersão do sangue como ritos de comunicação com o divino, mediante a imolação cruenta ou sacrifício. Mas a instituição da Lei Mosaica como referendada no derramamento do sangue é ocorrência ímpar, singular, para o estatuto de uma ética do derramamento do sangue, e com o referendo do Divino ordenamento. A tese é análoga ao talião, matou , deve morrer. O problema está em que , sendo todos os homens mortais, julgaram os fundamentalistas que A MORTE ENTROU COMO CASTIGO NO MUNDO. Ou seja, pela morte o homem era necessariamente um ser pecador e culpado, por isso(?) Deus o condenara a morrer, como a todos os demais seres vivos. Uma questão porém subsistia...Como resolver o problema ético dos culpados que ainda continuavam vivos? Ou das inconfessáveis faltas que pesavam na consciência? Ou das demais impurezas da natural existência? Criou-se então a substituição, a morte vicária ou representativa, no caso, pela vítima a ser imolada. Podia ser o filho primogênito, a filha virgem, mas com o tempo este interdito foi também substituído pelo animal , vítima cruenta, ou até por frutos da terra, vítima pacífica. Aparentemente um anacrônico ritualismo, mas subjacente ao mesmo perpetuava-se a crença perigosa: que a culpa se redime COM O SANGUE,e PIOR, DE VÍTIMA INOCENTE.
Para expiar uma suposta falta original do homem, caracterizada pela incompreensão dos fundamentalistas religiosos, ante à própria finitude natural humana experimentada na morte, a própria existência foi forçada a redimir-se pela culpa de viver (?) com o derramamento do sangue de substitutos, criada assim a ética do sangue ou a lógica do sacrifício.
Católicos foram por séculos doutrinados nessa teologia da morte sacrificial redentora, solenemente eternizada pelo rito da missa.Os protestantes, dissidentes impropriamente chamados evangélicos, quando mais coerente seria nomearem-se neocatólicos, ou antiromanos; conservaram intacta, porém sem o dogma sacramental; A DOUTRINA DO SANGUE, A ÉTICA DO SANGUE, com a pressuposta remissão das faltas pela efusão do fluido vital, e a necessária aceitação deste pela divindade, como expiação universal de todas as culpas. A todo momento, ouvimo-los ainda hoje predicarem acerca do sangue; louvarem o miraculoso poder do sangue; estão sempre a moralizarem com o sangue; repreenderem seus inimigos com o sangue; e a reivindicarem sobre si, como proteção fantástica, e curas milagreiras, o sangue; desde cirurgias, até a um simples mal estar psicológico, invocam como remédio a divindade do sangue! Claro que tudo simbólico, metanarrativa, racionalizado. Mas o Inconsciente não apreende assim, como a consciência, para "ele" o simbólico é o real...e "entende" muito mais do que conscientemente o podemos, a simbologia do sacrifício e do sangue...Utilizemos o raciocínio lógico. Um deus tem sangue? Não , pois o sangue é atributo animal, e o homem, por ser animal, é que o possui...Não há pois necessidade "moral" de se utilizar com fim "espiritual" algo que é naturalmente animal. Precisaria um deus de sangue, para purificar ou perdoar quem quer que seja? Não, pois a remissão de faltas por sangue, não é divina, mas humana crença, idéia regressiva, arcaica, inconsciente e encontrada até nos cultos mais primitivos; arquétipo da psique religiosa original, atavismo da pré-consciência da humanidade primeva, ainda recém-saida do âmbito da pura animalidade; claro resquício vestigial, da CULPA PELA MORTE E PELA MATANÇA dos semelhantes humanos, e também dos semelhantes animais...Pois nesta época não estava ainda tão bem definida a separação entre humano e animal... Encontramos estes vestígios no xamanismo, no totemismo, no tribalismo, na feitiçaria e na antropofagia. Só em fundamentos anacrônicos, ultrapassados e obsoletos como os do pensamento supersticioso, mágico e regressivo, é que poderíamos ainda encontrá-los redivivos; como no do substituto mágico (testemunho) ou expiador; quer a vítima “reparadora” seja homem, animal ou um simples objeto; idealizado e imaginado na representação ou simulacro, até mesmo num simples boneco, como ainda hoje no vodu observamos. Portanto, a ética do sangue é fruto do primitivismo mágico, do fundamentalismo mais retrógrado, mais arcaico, e desnecessário, “fundamentado” no derramamento do sangue. Fundamentos para o que assim pressupomos? Procurem-nos nos textos sagrados, ou melhor, no sangue. ( Biblia Sagrada, Tradução de João Ferreira de Almeida, Sociedade Bíblica do Brasil, 1969, Brasília – DF; Marcel MAUSS, “Essai sur la Nature et La Fonction Du Sacrifice” ,Editions de Minuit, 1968; DURKHEIM, Emile , “Les Formes Elementaires de La Vie Religieuse”, Presses Universitaires de France – PUF, Paris, 2008). cruenta, portanto uma ética fundamentada no derramamento do sangue.
Simples assim.
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