Adriano, sobrinho de Wellington Menezes de Oliveira, o atirador do Realengo, disse que o seu tio era uma pessoa calma e que não tinha histórico de violência. Afirmou que o tio não reagia às supostas agressões que sofria na escola.
“Toda a violência da vida dele explodiu num único dia”, disse Adriano, referindo-se ao assassinado por Oliveira de 12 estudantes da Escola Municipal Tasso da Silveira, no Realengo, Rio, em 7 de abril.
“Ele nunca foi agressivo. As crianças brincavam, zoavam, jogavam ele no lixo, o colocavam na privada, e ele nunca revidava. Não era explosivo. Talvez isso tudo tenha criado uma bomba", disse.
"Ele era uma pessoa que se fechava. Se tinha algum problema no campinho de futebol, voltava para casa e ficava trancado sozinho. Qualquer coisa ele se escondia no mundo dele."
O sobrinho disse à polícia que Oliveira tinha um orientador espiritual que tirava suas dúvidas sobre o Alcorão, mas não acredita que a motivação do crime tenha sido exclusivamente religiosa, nem por causa de transtornos mentais.
Para Adriano, o dia de fúria de Oliveira se deve a uma “somatória de coisas que resultou em um surto”.
"É uma questão da mente dele. Às vezes, a pessoa cria isso e passa a fantasiar. Ele até poderia achar que era um terrorista, mas não era. Era um pseudoterrorista."
Com informação do Portal Terra.
> Atirador deixa vídeo em que se dirige a um suposto grupo islâmico.
abril de 2011
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