por Eugênio Bucci para O Estado de S. Paulo
Tirar uma celebração religiosa da TV brasileira será um pequeno milagre. É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que uma missa sair da grade de uma estação de TV no Brasil. Em verdade vos digo: as religiões, algumas fanáticas, outras meramente formais, não são apenas o ópio dos radiodifusores; elas são o bezerro de ouro - e ponha ouro nisso - de boa parte dos canais de rádio e TV, sejam eles públicos ou privados, com fins de lucro.
Até aí, nada de novo sob o sol. É assim desde o princípio dos tempos televisivos. Agora, porém, o anúncio da TV Brasil pode indicar mudanças no horizonte. Uma tendência que parecia eterna poderá ser invertida. Ao menos é o que parece. Se de fato as igrejas saírem do ar, nem que seja numa única estação, teremos razão para um júbilo moderado.
Será uma glória, ainda que modesta. Em nosso país, religião e radiodifusão guardam laços antigos, quase pétreos, e a presença de pregadores na tela só faz aumentar. Basta olhar a paisagem. Diversas emissoras públicas, em uma ou outra beirada da sua grade, têm lá uma pregação católica regular.
Um exemplo é a TV Cultura de São Paulo, pertencente à Fundação Padre Anchieta, que cultiva a tradição de transmitir a missa de Aparecida. A distorção não para aí. Ela se espalha pelos domínios das emissoras comerciais, que são a grande maioria. A Globo, aos domingos, pouco antes das 6 da manhã, transmite em São Paulo a Santa Missa, estrelada pelo padre Marcelo Rossi.
Sim, é apenas uma missa. Mas há casos mais graves, bem mais graves. Na Rede Record é difícil fazer os olhos não tropeçarem num bispo ou num pastor a cada hora - as bênçãos estão para a Record assim como os sorteios e loterias estão para o SBT. Daí para a frente, zapeando pela TV aberta, constatamos que a grande maioria das estações e das redes, ao menos uma vez por semana, abre as antenas para a propaganda religiosa, boa parte dela dirigida a captar doações do fiel telespectador.
O "mercado da fé" cresce sem parar. Proliferam aceleradamente as emissoras vinculadas a esta ou àquela igreja. Tele-evangelistas prosperam como radiodifusores abastados. O cenário desola, em oposição ostensiva aos ideais democráticos e republicanos.
Esse ponto, o dos ideais democráticos e republicanos, é o mais sério. É também o mais desprezado: políticos e legisladores - principalmente os comprometidos até a alma com o gigantesco negócio dos teletemplos - fazem questão de ignorá-lo.
Por isso mesmo, é fundamental que tratemos dele. Emissoras, públicas ou privadas, quando conduzidas por interesses ou critérios religiosos, contrariam as premissas do Estado laico e, mais ainda, afrontam a Constituição federal. Estão pecando contra as leis dos homens, por assim dizer, e constrangendo a liberdade religiosa dos cidadãos.
À primeira vista, a afirmação parece um paradoxo, mas paradoxal é a situação que está aí. Alguém desavisado pode imaginar que a liberdade religiosa deveria permitir que cada religião fosse dona da sua própria rede de radiodifusão, mas não é assim que deve ser. É justamente o oposto. Para que todos tenham liberdade de culto as emissoras não podem estar a serviço de culto nenhum. Estações de rádio ou TV controladas por igrejas não ampliam, mas confinam a liberdade religiosa.
O raciocínio é muito simples. A radiodifusão é serviço público - nos termos da própria Constituição - e, como tal, assim como não pode estar a serviço de um partido político, não deveria servir a uma igreja. O Estado - e os serviços públicos por ele assegurados - deve ser laico. Não porque ele, Estado, queira propagar o ateísmo, mas porque, ao abraçar uma religião em particular, estaria oprimindo as outras.
Só há a liberdade religiosa se o Estado não tiver religião alguma. Tanto é assim que a Constituição nos garante, em seu artigo 19: "É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público".
Como serviço público - que só pode ser prestado por particulares mediante concessão pública -, a radiodifusão deveria observar o mesmo princípio - principalmente a radiodifusão pública. A veiculação semanal de cultos numa televisão do Estado é uma apostasia, uma heresia, um escândalo, um pecado mortal. Por que uma ou duas religiões viriam na frente das demais? Por que promovê-las com recursos públicos em detrimento das outras?
É nesse contexto, atrasado e antidemocrático, que devemos louvar a decisão da TV Brasil. O Conselho Curador da instituição decidiu substituir o culto evangélico e a missa católica por uma programação que dê lugar às outras crenças, não como pregação, mas como debate e informação. Datada de 24 de março, a decisão tem seis meses para ser posta em prática. Oremos, ou seja, tomara que dê certo.
Por quatro anos, três meses, vinte dias e duas horas, fui presidente da Radiobrás - a empresa pública que deu origem à atual Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Durante a minha gestão havia uma missa dominical na TV Nacional de Brasília, que pertencia à Radiobrás. Não tive o engenho, a sustentação política e a graça para tirá-la do ar. Era difícil demais. Se a direção da EBC conseguir fazê-lo, deixo aqui meu testemunho, terá sido um feito bíblico.
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Band é a TV que mais fatura com religião: R$ 280 mi em 12 meses
abril de 2012
Religião no Estado laico. Religião na TV.
Tirar uma celebração religiosa da TV brasileira será um pequeno milagre. É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que uma missa sair da grade de uma estação de TV no Brasil. Em verdade vos digo: as religiões, algumas fanáticas, outras meramente formais, não são apenas o ópio dos radiodifusores; elas são o bezerro de ouro - e ponha ouro nisso - de boa parte dos canais de rádio e TV, sejam eles públicos ou privados, com fins de lucro.
Até aí, nada de novo sob o sol. É assim desde o princípio dos tempos televisivos. Agora, porém, o anúncio da TV Brasil pode indicar mudanças no horizonte. Uma tendência que parecia eterna poderá ser invertida. Ao menos é o que parece. Se de fato as igrejas saírem do ar, nem que seja numa única estação, teremos razão para um júbilo moderado.
Será uma glória, ainda que modesta. Em nosso país, religião e radiodifusão guardam laços antigos, quase pétreos, e a presença de pregadores na tela só faz aumentar. Basta olhar a paisagem. Diversas emissoras públicas, em uma ou outra beirada da sua grade, têm lá uma pregação católica regular.
Um exemplo é a TV Cultura de São Paulo, pertencente à Fundação Padre Anchieta, que cultiva a tradição de transmitir a missa de Aparecida. A distorção não para aí. Ela se espalha pelos domínios das emissoras comerciais, que são a grande maioria. A Globo, aos domingos, pouco antes das 6 da manhã, transmite em São Paulo a Santa Missa, estrelada pelo padre Marcelo Rossi.
Sim, é apenas uma missa. Mas há casos mais graves, bem mais graves. Na Rede Record é difícil fazer os olhos não tropeçarem num bispo ou num pastor a cada hora - as bênçãos estão para a Record assim como os sorteios e loterias estão para o SBT. Daí para a frente, zapeando pela TV aberta, constatamos que a grande maioria das estações e das redes, ao menos uma vez por semana, abre as antenas para a propaganda religiosa, boa parte dela dirigida a captar doações do fiel telespectador.
O "mercado da fé" cresce sem parar. Proliferam aceleradamente as emissoras vinculadas a esta ou àquela igreja. Tele-evangelistas prosperam como radiodifusores abastados. O cenário desola, em oposição ostensiva aos ideais democráticos e republicanos.
Esse ponto, o dos ideais democráticos e republicanos, é o mais sério. É também o mais desprezado: políticos e legisladores - principalmente os comprometidos até a alma com o gigantesco negócio dos teletemplos - fazem questão de ignorá-lo.
Por isso mesmo, é fundamental que tratemos dele. Emissoras, públicas ou privadas, quando conduzidas por interesses ou critérios religiosos, contrariam as premissas do Estado laico e, mais ainda, afrontam a Constituição federal. Estão pecando contra as leis dos homens, por assim dizer, e constrangendo a liberdade religiosa dos cidadãos.
À primeira vista, a afirmação parece um paradoxo, mas paradoxal é a situação que está aí. Alguém desavisado pode imaginar que a liberdade religiosa deveria permitir que cada religião fosse dona da sua própria rede de radiodifusão, mas não é assim que deve ser. É justamente o oposto. Para que todos tenham liberdade de culto as emissoras não podem estar a serviço de culto nenhum. Estações de rádio ou TV controladas por igrejas não ampliam, mas confinam a liberdade religiosa.
O raciocínio é muito simples. A radiodifusão é serviço público - nos termos da própria Constituição - e, como tal, assim como não pode estar a serviço de um partido político, não deveria servir a uma igreja. O Estado - e os serviços públicos por ele assegurados - deve ser laico. Não porque ele, Estado, queira propagar o ateísmo, mas porque, ao abraçar uma religião em particular, estaria oprimindo as outras.
Só há a liberdade religiosa se o Estado não tiver religião alguma. Tanto é assim que a Constituição nos garante, em seu artigo 19: "É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público".
Como serviço público - que só pode ser prestado por particulares mediante concessão pública -, a radiodifusão deveria observar o mesmo princípio - principalmente a radiodifusão pública. A veiculação semanal de cultos numa televisão do Estado é uma apostasia, uma heresia, um escândalo, um pecado mortal. Por que uma ou duas religiões viriam na frente das demais? Por que promovê-las com recursos públicos em detrimento das outras?
É nesse contexto, atrasado e antidemocrático, que devemos louvar a decisão da TV Brasil. O Conselho Curador da instituição decidiu substituir o culto evangélico e a missa católica por uma programação que dê lugar às outras crenças, não como pregação, mas como debate e informação. Datada de 24 de março, a decisão tem seis meses para ser posta em prática. Oremos, ou seja, tomara que dê certo.
Por quatro anos, três meses, vinte dias e duas horas, fui presidente da Radiobrás - a empresa pública que deu origem à atual Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Durante a minha gestão havia uma missa dominical na TV Nacional de Brasília, que pertencia à Radiobrás. Não tive o engenho, a sustentação política e a graça para tirá-la do ar. Era difícil demais. Se a direção da EBC conseguir fazê-lo, deixo aqui meu testemunho, terá sido um feito bíblico.
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Band é a TV que mais fatura com religião: R$ 280 mi em 12 meses
abril de 2012
Religião no Estado laico. Religião na TV.
Comentários
A record só tá essa potencia , porque seu dinheiro vem do FIEL TROUXA enganado pelos pastores picaretas da IURD....
Pqp!
Não existe controle remoto??
Esse vai pro meu blog. Hahahaha!
Ty!
Tomare que Deus leve em conta todas essas palavras no dia do juizo final, é mais um grau no fogo do inferno que voces ateus vao queimar!
09/04/11 22:18
FERNANDO eu fico impressionado como vc e 110% dos crentes ? sempre usam a Biblia pra justificar tudo...
o DEUS de vcs é a BIBLIA , BIBLIOLATRIA
acontece que o moooooooooonte de merda que tem na Biblia os crentes nao citam :
. assassinatos
. crueldades
. pedofilia
. homofobia
. genocidios
. violencia
. mentiras
. escravidão
. preconceito racial
. inverdades e mentiras etc etc
Vc é um zumbi crente cara ? deixa essa bosta da biblia de lado e procure ler um livro de :
HISTORIA GERAL
BIOLOGIA EVOLUTIVA
CULTURA GERAL
com certeza vc vai ganhar mais que isso , ficar escravo de um livro que diz que ´´MORCEGO É AVE´´
De nada serve para alguém a lém do mais é um péssimo exemplo.
Steus, o rabinho de vocês já estão cheirando no churrasco que vos aguardam..hehehhehe
Pq ateus desgraçados e filhos da puta da mãe, se incomodam tanto com isto????
Vão caçar o que fazer seus malditos.
Se o povo gosta de ter uma religião na TV ou radio, são eles quem pagam suas contas de energia e não depende do tostão maldito de vocês.
Malditos ateus, vão viajar numa nave espacial para algum planeta maldito como vocÊs.
Ah, já sei: Vão para o inferno seus desgraçados malditos .
Se respondeu um sincero "sim" a alguma dessas perguntas, deve ser apedrejado por estar pecando.
Deus é um mito cultural.
Deus mandava apedrejar os pecadores no velho testamento.Onde está o seu amor?
A grande maioria dos deuses vêm do céu,do cosmo,talvez sejam,tenham sido alienígenas.O fato que deuses são seres mitológicos!!
Quanta idiotice!!!
Chegaram os especialistas em mentes criminosas.
KKKKKK
Respeito todas as religiões mas não há como negar que elas levam à ignorância,preconceitos e alienação e leva ao fanatismo.
11/04/11 14:06
CAra pessoa, as religiões sim, mas DEUS não.
Jamais.
E vcs qd apedrejam alguém que crÊ em DEUS, se esquecem de separar uma coisa de outra.
Uma coisa é crer em religiôes, outra é crer em DEUS.
Vocês criticam os crentes em Deus pela religião que seguem.
Eu creio imensamente em Deus, mas não perco meu tempo indo a lugares.
Minha igreja é meu coração.
Porque não há lugar mais sincero para Deus habitar e vigiar que ele.
E aqui dentro, do meu peito pastores, padres, não podem entrar.
Sim, é possível seguir Jesus sem estar sentado em um banco de algum ambiente que dizem ser igreja.
^^
Fernanda Durão!
KKKKKKK
Rachei de rir!
Tem gente que é toda especial mesmo!
Tvs que propagandeiam esses "deuses" há aos montes!E para esse escritor esdrúxulo, bem como tantos outros de mesma opinião, haverá sempre tolerância para tais "deuses", evidentemente...
Porque ateus criticam "crentes" em DEUS se eles são também crentes em dinheiro, carro, mansões, maltratos a animais(rinchas de animais,etc), estupros, assassinatos, prostituição, pedofilia, ....
td mundo é CRENTE emalguma coisa.
Sentam em cima do rabo pra falar do rabo dos outros....
ATEUS ridículos.
Queria que existeisse um atirador para cada um de vocês.
do contrário nao possui cérebro.
é pq sao ateus
Cada um assiste aquilo que gosta e que bem entender, há público para todos os gostos.
Hahahahahaaha que programa de igreja influencia alguèm, cresçam e apareçam, tem novela ensinando e mostrando coisa muito ruim e não proibem nada.
Sou angolano, não conheço a realidade brasileira, mas a exemplo de outros países o Brasil é uma republica e um estado democrático e de direito. Isso pressupõem liberdade de expressão, de associação e de religião, e por conseguinte a laicidade do estado, o que significa que deve haver separação entre o estado e a religião, e que nenhuma religião deve ser a religião do estado, como é o caso do Vaticano e dos países islâmicos.
Assim o estado defende a igualdade de direitos a liberdade religiosa do cidadão qualquer que seja a sua religião, e por leis apoia e promove a sua existência e manifestação pública, o que inclui a sua radiodifusão e televisionação. Isto inclui a liberdade de ateus e descrentes de se associar e de radiodifundir e televiosinar as suas opiniões e conceitos, o que perfaz a democracia.
Todos podem viver juntos respeitando a liberdade de escolha de cada um. "A minha liberdade termina onde começa a liberdade do outro", é o principio a ter em conta e respeitar para que haja coexistência e estabilidade social, emocional, psíquica, e poder-se assim ser no minimo pacíficos e felizes neste mundo efervescente.
Miguel Varandas
Mas é tão difícil aos ditos cristãos e evangélicos perfazerem suas crenças em suas igrejas? Precisam das escolas também? Há mesmo a necessidade de se infiltrar no poder, no Estado? De se fazer de um estado laico, uma teocracia disfarçada com partidos políticos cristãos? É erro. Concordo plenamente com o comentário de Miguel Varandas ao citar o aforismo da revolução francesa: "a minha liberdade termina onde começa a liberdade do outro". O laicismo no Brasil deve ser revisto.
"No meio de um povo geralmente corrupto a liberdade não pode durar muito."
Edmund Burke
Esse pessoalzinho não sabe o que é um Estado/Ditatorial/Totalitário por excelência! O Brasil nunca viveu isso com plenitude!
O regime de 64 não serve como parâmetro. Enquanto no mesmo período de ditaduras comunistas mundo afora, dezenas de milhões foram mortos, no Brasil Militarizado, mesmo com confrontos armados, a própria esquerda reconhece que os mortos não passam de 400(quatrocentos), em 21 anos.
PENSO, a situação é séria é urgência, é triste.
A PROSTITUIÇÃO, AS DROGAS, O ADULTÉRIO,A PORNOGRAFIA são realmente males que minam e DESTROEM A FAMÍLIA, A SOCIEDADE, EM FIM A VIDA. fico triste em saber que muitas pessoas estão PREOCUPADAS, com os pregadores e igrejas tomarem conta do meios de comunicação (vale a pena frisar é necessário) mas não se preocupam com A PROSTITUIÇÃO, AS DROGAS, O ADULTÉRIO,A PORNOGRAFIA são realmente males. SE estão preocupados não demonstram aqui, QUEM SABE, estão concordando e até mesmo participando dessas doenças que contaminam o mundo físico intelectual, QUEM NÃO É CONTRA VOS É POR VOS, QUEM COMIGO NÃO AJUNTA ESPALHA disse o SENHOR JESUS (se é que tem ouvido, já que estão tão presentes em todos os canais de televisão procurando socorro. Ou lido ). querido tome muito cuidado no que você está fazendo ou dizendo ou tentando demonstrar zelo e cuidado, apalavra de Deus diz que é bom ter zelo, mas com entendimento. ok
Cachorro não é ninguem,
Quando crente for gente,
Cachorro será tambem.
Sê Tú, Uma BESTA!
ou vc é analfabeto ou é crente, o que dá no mesmo.
Concordo, quem não está contente com a programação que vê pode muito bem trocar de canal ou simplesmente desligar a TV e ir fazer outra coisa... MAS! Existe, como mencionaram, uma passagem na Constituição Federal dizendo que o Estado deve ser 100% independente de qualquer credo - não podendo beneficiar esta ou aquela vertente religiosa. Isso, teoricamente, obriga todas as emissoras PÚBLICAS a remover qualquer tipo de propaganda/pregação/proselitismo de suas grades.
Porém existe um detalhe importante. Muitos aqui atacaram emissoras como a Record, a Globo e a Bandeirantes. Apesar de usarem consessões públicas, essas emissoras são empresas PARTICULARES, podendo então colocar o que bem entenderem em seus horários. O que significa que não vamos ver a TV brasileira livre de missas, cultos ou de outros programas de conteúdo intelectual nulo, como BBB ou A Fazenda.
realmente "tomare" não seria Tomara, crentóides são bitolados em ler a gibiblia, mas não se presam ler dicionários ou outras literaturas,
talvez os tolinhos nem conhençam também as atrocidades que deixariam o freddy krueger e o jason voorhees no chinelo
pior é que bem tais progamas um tal de $ila$ malacraia manda descer porrete em gays e descrentes, depois falam de novelas q incitam ao mal, mas q o malacheia vigarista incintando as pessoas a descerem o porrete em gays, pobres entre outros...
Agora, odiar homossexuais ainda vale.
Um pobre vê esses canais não porque quer, mas sim por falta de dinheiro para parar TV por assinatura ou internet.
Quando grupos monopolizam meios de comunicação, deles fazendo uso para explorar e disseminar a ignorância e mentiras, com um único objetivo de extorquir pessoas de boa fé, o afastamento do Estado nestas questões não se justifica, tem sim o Estado obrigação de impor limites e até punir a todos que burlam a fé publica e as instituições.
Estes que usam uma concessão de serviço público, destinado a educação e entretenimento, devem cumprir esse propósito, e deverá ser controlado sim, pois ninguém está acima da lei.
o afastamento do Estado nestas questões, poderá com certeza gerar consequências desagradáveis num futuro próximo,
Ele diz que é "antidemocrático" que exista programação religiosa cristã na TV e Rádio brasileiros... Democracia é o governo do povo e os cristãos representam mais de 80% do povo brasileiro. Portanto, ter programação que represente os cristãos é extremamente democrático... É o cúmulo da democracia...
O fanatismo ateu-anticristo dele é tão grande que ele não se incomoda que a umbanda, cujos praticantes não chegam nem a 0,5% da população do Brasil tenha um espaço gigantesco na maior emissora de TV aberta do país, a Globo, sendo um dos cultos mais divulgados, senão o mais divulgado, pelo canal nos últimos anos.
O programa infantil "Sítio do Picapau Amarelo", que, entre idas e vindas, foi exibido pelo grupo Globo nas últimas 4 décadas, desde 1977, conta com sua própria entidade da umbanda entre os personagens principais, o "Saci"... Pois é... Saci é um exu da umbanda... Basta pesquisar. (Já reparou que ele tem um cachimbo, e como o cachimbo é usado amplamente na umbanda? )
(Inclusive fazendo propaganda de fumo para crianças... Mas esses militantes, que querem proibir programa cristão na TV, parecem não se importar com isso...)
Se o personagem do programa infantil fosse um menino com vestes brancas, um crucifixo no peito e um incensário na mão aí os ateus-anticristos iriam chiar... Mas como é uma entidade com um cachimbo na boca, os ateus-anticristos não ligam...
A Globo também dedicou novelas inteiras ao espiritismo ao longo dos anos, como "A Viagem" e "Alma Gêmea", sendo que espíritas representam apenas aproximadamente 4% da população. Disso o ateu-aticristo não reclama.
Nunca teve nenhuma novela dedicada a doutrinas cristãs na rede Globo, mesmo com cristãos ultrapassando 80% da população...
Com um texto extremamente chato, cheio de utilização de linguagem bíblica como sarcasmo, o autor tenta te cansar, em seu redemoinho de argumentos circulares...
Nos últimos anos, a Globo continua sua propaganda umbandista gratuita, com novelas que levam a umbanda no próprio nome e abertura, inclusive, como "Salve Jorge", com abertura na qual se ouve o canto "'Salve Jorge' na Lua", deixando claro que se trata de umbanda... Aí os ateus-anticristos não se incomodam... Mas se o nome da novela fosse Salve Jesus aí o cenário seria outro... Eles iriam começar a confusão supostamente em defesa do Estado Laico...
Não se engane... todas essas artimanhas são para que você não conheça a verdade.
Creia em Jesus Cristo e será salvo!
"Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo." Romanos 10:13
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