da colaboradora Lukretia Borggia a propósito de
Dilma suspende kit anti-homofobia por considerá-lo 'inadequado'
A união parlamentar evangélica e religião cívica da política estatal representam os mesmos interesses: dominação das massas pela religião e falsa política.
Conforme já denunciáramos várias vezes aqui, após a passeata de Recife contra a legalização da maconha, onde se exibiam faixas com slogans fascistas, dignas da marcha com Deus pela família e propriedade de 64, e também de acordo com sucessivos posts e comentários, não só eu, como outras pessoas ateias e favoráveis a um Estado secular: O Estado político não é o Estado laico.
A incumbência dada pela Chefe do Estado aos setores obscurantistas e moralistas, para tratar de temas educacionais ligados a "costumes", além de retrocesso na questão do ensino público ser asseguradamente laico, representa sua fidelidade à ambiguidade e murismo de seu predecessor Lula.
É a mesma continuidade da Santa Aliança entre Vaticano e Lula, religião teológica e religião civil, amparados no dogma das liberdades individuais, mas na prática inimigos destas, porque favorecem o falso universal, que é Deus e o Estado, em detrimento da universalidade verdadeira, que é a cidadania.
Os inimigos contudo não são os gays, somos todos nós que desejamos uma educação autônoma e reflexiva para nossos filhos, livres da tirania da religião.
Além do que, esta política de segmentos, a chamada política das ações afirmativas, quanto a negros, gays, pobre, também não é de todo uma genuína afirmação das liberdades.
Na verdade, como já dissemos outras vezes, ninguém devia pedir cotas pra entrar na universidade por ser negro, mas por ser cidadão. Ninguém devia lutar para não ser agredido por Igrejas, perseguido e discriminado por dogmas religiosos, nem apanhar na rua por ser gay, mas por ser cidadão!
É por não termos um Estado laico, mas patrimonialista e paternalista, e o Estado petista é ambos, principalmente assistencialista par excellence, que religiosos e pastores nos governam.
O Estado, semelhante à religião, propaga uma falácia, quando falam de liberdades civis e de consciência religiosa. Pois a tanto a universalidade religiosa quanto a política, ou seja, a filiação divina e a cidadania política destinam-se aos eleitos, isto é, ficam fora os pobres, os negros, os gays, os pecadores e os impuros.
Pesou na decisão da mandatária suprema da nação a força do lobby parlamentar evangélico. Mas talvez tenha pesado muito mais a revisão da corrupção anterior do governo petista.
Dois pesos e duas medidas, pois o PT deve muito aos gays, mas precisou do apoio dos evangélicos pra vencer a oposição na eleição presidencial passada. É natural e compreensível que após uma vela a Deus acendam outra ao Estado Religioso.
A política, porém, como dizia Gonzaga Mota, é dinâmica, e os aliados de hoje certamente serão os inimigos de amanhã.
Os gays ainda precisam aprender, como os seus companheiros norte-americanos já aprenderam, que a persuasão e o apoio democráticos também devem ser reforçados pelo lobby econômico. Boicotar empresas, faculdades, instituições e toda e qualquer literatura, informação religiosas. Isso é imperativo para todos que desejam não só a abolição da dominação religiosa, mas toda a luta pela efetivação da emancipação de toda a humanidade.
O fato de o kit gay não ter sido aprovado, entretanto, é uma demonstração de que o movimento pelas liberdades sexuais, embora seja uma política segmentada, tal como a das cotas, ainda se faz necessária, pela própria transitividade do processo histórico em busca das demais liberdades, inclusive; a de termos um ensino e sistema educacional laicos, quanto um Estado e Constituição seculares.
Militante gay nega que kit ensina estudante a ser homossexual
A união parlamentar evangélica e religião cívica da política estatal representam os mesmos interesses: dominação das massas pela religião e falsa política.
Presidente se curvou diante do moralismo evangélico |
A incumbência dada pela Chefe do Estado aos setores obscurantistas e moralistas, para tratar de temas educacionais ligados a "costumes", além de retrocesso na questão do ensino público ser asseguradamente laico, representa sua fidelidade à ambiguidade e murismo de seu predecessor Lula.
É a mesma continuidade da Santa Aliança entre Vaticano e Lula, religião teológica e religião civil, amparados no dogma das liberdades individuais, mas na prática inimigos destas, porque favorecem o falso universal, que é Deus e o Estado, em detrimento da universalidade verdadeira, que é a cidadania.
Os inimigos contudo não são os gays, somos todos nós que desejamos uma educação autônoma e reflexiva para nossos filhos, livres da tirania da religião.
Além do que, esta política de segmentos, a chamada política das ações afirmativas, quanto a negros, gays, pobre, também não é de todo uma genuína afirmação das liberdades.
Na verdade, como já dissemos outras vezes, ninguém devia pedir cotas pra entrar na universidade por ser negro, mas por ser cidadão. Ninguém devia lutar para não ser agredido por Igrejas, perseguido e discriminado por dogmas religiosos, nem apanhar na rua por ser gay, mas por ser cidadão!
É por não termos um Estado laico, mas patrimonialista e paternalista, e o Estado petista é ambos, principalmente assistencialista par excellence, que religiosos e pastores nos governam.
O Estado, semelhante à religião, propaga uma falácia, quando falam de liberdades civis e de consciência religiosa. Pois a tanto a universalidade religiosa quanto a política, ou seja, a filiação divina e a cidadania política destinam-se aos eleitos, isto é, ficam fora os pobres, os negros, os gays, os pecadores e os impuros.
Pesou na decisão da mandatária suprema da nação a força do lobby parlamentar evangélico. Mas talvez tenha pesado muito mais a revisão da corrupção anterior do governo petista.
Dois pesos e duas medidas, pois o PT deve muito aos gays, mas precisou do apoio dos evangélicos pra vencer a oposição na eleição presidencial passada. É natural e compreensível que após uma vela a Deus acendam outra ao Estado Religioso.
A política, porém, como dizia Gonzaga Mota, é dinâmica, e os aliados de hoje certamente serão os inimigos de amanhã.
Os gays ainda precisam aprender, como os seus companheiros norte-americanos já aprenderam, que a persuasão e o apoio democráticos também devem ser reforçados pelo lobby econômico. Boicotar empresas, faculdades, instituições e toda e qualquer literatura, informação religiosas. Isso é imperativo para todos que desejam não só a abolição da dominação religiosa, mas toda a luta pela efetivação da emancipação de toda a humanidade.
O fato de o kit gay não ter sido aprovado, entretanto, é uma demonstração de que o movimento pelas liberdades sexuais, embora seja uma política segmentada, tal como a das cotas, ainda se faz necessária, pela própria transitividade do processo histórico em busca das demais liberdades, inclusive; a de termos um ensino e sistema educacional laicos, quanto um Estado e Constituição seculares.
Militante gay nega que kit ensina estudante a ser homossexual
Comentários
A questão relevante é a seguinte: inexistem EDUCADORES, com expertise técnica, para avaliar o que está sendo produzido. Quem coordenou os trabalhos foi a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), órgão ligado ao MEC, mas quem se encarregou da produção foram a Global Alliance for LGBT Education (Gale), uma fundação holandesa; a Pathfinder do Brasil, associada à Pathfinder Iternational, dos EUA; a Reprolatina, entidade brasileira que trabalha em parceria com a Universidade de Michigan, e duas outras ONGs ligadas à militância homossexual: a Ecos - Comunicação em Sexualidade e a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.
Ora, se vão discutir a questão da sexualidade nas escolas — com enfoque no combate à chamada “homofobia” (ainda que existisse algo assim identificado) —, há de se supor que o tema seja de interesse geral. O material chegará a 100% dos alunos, certo? ENTÃO ME DIGAM: SE É ASSIM, POR QUE ELE TEM DE SER PREPARADO APENAS POR PESSOAS LIGADAS À MILITÂNCIA HOMOSSEXUAL? A educação dos brasileiros é, agora, um assunto privado dos educadores e militantes gays?
Não! Eu não estou defendendo que se forme um grupo misto de gays e héteros para elaborar o material. Escola não é corporação de ofício — ou de pessoas que usam assim ou assado o seu “regalo”. Quem tem de cuidar dessa questão são educadores. E, para começo de conversa, a militância tem de ficar do lado de fora da sala, ora essa! Militante é para fazer agitação política. Essa condição não torna ninguém especialista em coisa nenhuma.
Essa "colaboradora" é das melhores.
Ao passo que ela é "impatrulhável", não cessa de patrulhar para a defesa de sua fantástica visão visão de mundo.
Vou tirar uns prints.
Ty, Paulo.
Todo mundo quer o kit nas escolas
Refuta religiosos em todos os posts e ainda sabe que é o mesmo religioso.
Delícia
HIPÓCRITAS.
BMA
Considerando quão mal as crianças aprendem português nesse país, eu realmente acho que você não devia dar aula sobre esse assunto. De repente, quando todos os seus alunos estiverem com excelente desempenho, daí você tenha tempo. Enquanto isso, seria uma boa ideia ensinar-lhes português mesmo, pois para isso você está lá, e deixar essas lições de vida como um acessório. Dar uma aula sobre esse tema é inadequado, a menos que seja como parte de um trabalho muito cuidadosamente feito, em parceria com outras disciplinas, como História e Ciências.
Só pode ser brincadeira!
Enfim...
...Os devassos e sodomistas, querem destruir a espécie humana!
26/05/11 19:05
Bem típico de gente fundamentalista sectária e intolerante, notei bem que você não tem compromisso algum com a educação, não passa de um pobre peãozinho evangélico que fala o que aprendeu de errado no quesito relativo à convivência social. Será que você não se olhou no espelho e se deu conta do erro que está defendendo? Isso é lamentável de sua parte!
Lamento informar a você e aos da sua laia que isso que você falou não tem fundamentação prático-teórica, pois uma pessoa não se torna homoafetiva só em usar um kit desses m(que não é chamada de kit gay e sim de kit anti-homofobia). Não é surpresa de que pessoas homoafetivas nem cogitem se tornarem evagélicas por conta dessa falta de tolerância e respeito por gente como você.
Prefiro ser um ateu tolerante e racional a ser um cristão fundamentalista e irracional.
Você escreveu tanto só por que a Dilma vetou o kit?
Ela não podia vetar? Quem garante que essa não fosse, de fato, a vontade dela?
Muitos ateus também são contra esse kit
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