por Fabian Alsaciano Livre a propósito de
Evangélicos cometeram aberração ética ao blindar Palocci, diz pastor
Esse é o problema da política atual, a política geral das políticas particulares, a falsa política, onde o negro resolverá o problema do negro, o gay conquistará direitos dos gays, o deficiente os dos deficientes e por aí vai.
Todos devem ter seus direitos assegurados por serem cidadãos, direitos fundamentados na Constituição, não por oposição ou delírios persecutórios. É dever de o Estado assegurar a universalidade da condição política, a cidadania, a todos de quem representa, e também porque a todos impõe igualmente o dever de serem tributários.
Estas políticas públicas de interesses particulares são todas falaciosas. O Estado deve representar o universal concreto, a sociedade, não o universal abstrato, o Poder político dos profissionais da política, a política eleitoreira, politicalha de cargos e sinecuras, interesses particulares travestidos de públicos e apropriação de tudo que é público para uso e fins privados.
Pastores ou quaisquer outros representantes eclesiásticos na política significam lamentável retrocesso. As instituições que representam, embora coletivas, de utilidade pública e caráter social, não devem por equívoco serem consideradas de âmbito público, pois representam segmentos da sociedade fracionada, não a totalidade e o universal efetivo da cidadania emancipada.
Grosso modo, podemos dizer que as igrejas, enquanto instituições empresariais arrecadadoras, porém não tributárias, isentas de impostos e locupletadas com chancelas, concessões e outras regalias inconstitucionais, representam uma ameaça à essa mesma unidade e universalidade que consistem na cidadania política real, efetiva e objetivada.
Igrejas e pastores devem ter sua circunscrição limitada à sua mesma influência, ao domínio privado, da consciência religiosa, liberdade individual de cada um.
Eles jamais, em hipótese alguma, podem imiscuir-se em representações pseudopolíticas, das políticas particulares, para ampliar seu estelionato político-econômico ao projeto público de poder que almejam, quer administrativo governamental, quer de controle social.
Evangélicos cometeram aberração ética ao blindar Palocci, diz pastor
Esse é o problema da política atual, a política geral das políticas particulares, a falsa política, onde o negro resolverá o problema do negro, o gay conquistará direitos dos gays, o deficiente os dos deficientes e por aí vai.
Todos devem ter seus direitos assegurados por serem cidadãos, direitos fundamentados na Constituição, não por oposição ou delírios persecutórios. É dever de o Estado assegurar a universalidade da condição política, a cidadania, a todos de quem representa, e também porque a todos impõe igualmente o dever de serem tributários.
Estas políticas públicas de interesses particulares são todas falaciosas. O Estado deve representar o universal concreto, a sociedade, não o universal abstrato, o Poder político dos profissionais da política, a política eleitoreira, politicalha de cargos e sinecuras, interesses particulares travestidos de públicos e apropriação de tudo que é público para uso e fins privados.
Pastores ou quaisquer outros representantes eclesiásticos na política significam lamentável retrocesso. As instituições que representam, embora coletivas, de utilidade pública e caráter social, não devem por equívoco serem consideradas de âmbito público, pois representam segmentos da sociedade fracionada, não a totalidade e o universal efetivo da cidadania emancipada.
Grosso modo, podemos dizer que as igrejas, enquanto instituições empresariais arrecadadoras, porém não tributárias, isentas de impostos e locupletadas com chancelas, concessões e outras regalias inconstitucionais, representam uma ameaça à essa mesma unidade e universalidade que consistem na cidadania política real, efetiva e objetivada.
Igrejas e pastores devem ter sua circunscrição limitada à sua mesma influência, ao domínio privado, da consciência religiosa, liberdade individual de cada um.
Eles jamais, em hipótese alguma, podem imiscuir-se em representações pseudopolíticas, das políticas particulares, para ampliar seu estelionato político-econômico ao projeto público de poder que almejam, quer administrativo governamental, quer de controle social.
janeiro de 2009
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Comentários
Não é necessário pedir cotas pra "entrar na Universidade" por ser negro, mas exigir esse direito, como um cidadão.
Nem é preciso rogar proteção para não apanhar na rua por ser gay, mas por ser cidadão. Ser respeitado como humano, não "categoria" sexual.
Este texto demonstra que fica bem clara a diferença
entre o universal e o particular.
Mas nunca "olvides" um quizas, quizas, quizas...(Nat King Cole).
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