por Ferdinando a propósito de
Mobilização dos gays contribui para a emancipação da humanidade
Se o capitalismo está em gozo, a religião também está. Porque o capitalismo é uma relação universal de reconciliação entre os separados, via cultura, indústria, comunicação e tenociência - é portanto uma religião. E a religião, por sua vez, é a própria essência do sistema capitalista, o qual se funda numa negação: negação do valor do trabalho humano, em função da afirmação de uma hipóstase chamada valor da mercadoria, porque no capitalismo a mercadoria assume propriedades metafísicas – o fetiche da mercadoria.
A religião é a escola primitiva da negação: nega-se o homem para afirmar Deus. Deus é tudo que o homem não é. A consequência da negação-projeção é que o homem transfere para Deus todas as suas tarefas, atividades e responsabilidades por sua própria criação.
Para afirmar o Deus Criador, o homem nega sua criatividade. Por isso a consciência religiosa deve ser abolida, pois é uma negação da humana criação ou trabalho.
Ao acreditar que o homem é fruto de um Deus, imagem de um Deus, o homem esquece-se que foi a sua ideia humana que criou um Deus à sua própria imagem. Portanto, Deus é uma idealização daquilo que o homem quer ser, o além do homem.
O problema é que, assim como essa ideologia dá sustentação à negação do homem, também fundamenta a exploração do homem pelo homem.
Questões como a injustiça social, a desigualdade da distribuição das riquezas, a iniquidade da acumulação por poucos, vistas como naturais, como causas divinas, são entregues ao céu, a Deus, ao porvir, às Leis Econômicas, ao Estado, à política e à religião, nunca ao próprio homem como ser histórico e social. Se o capitalismo está gozando, a religião também está.
A religião ama os gays, pois a maioria religiosa o é por culpa sexual internalizada, oriunda justamente da repressão das tendências bissexuais e homossexuais humanas, cuja válvula de escape preferida ou é a transgressão social, ou a drogadicção, ou a religião.
Vaticano está de olho nos bilhões da Legionários, diz estudioso.
abril de 2010
Exploração em nome de Jesus. Posts de leitor.
Se o capitalismo está em gozo, a religião também está. Porque o capitalismo é uma relação universal de reconciliação entre os separados, via cultura, indústria, comunicação e tenociência - é portanto uma religião. E a religião, por sua vez, é a própria essência do sistema capitalista, o qual se funda numa negação: negação do valor do trabalho humano, em função da afirmação de uma hipóstase chamada valor da mercadoria, porque no capitalismo a mercadoria assume propriedades metafísicas – o fetiche da mercadoria.
A religião é a escola primitiva da negação: nega-se o homem para afirmar Deus. Deus é tudo que o homem não é. A consequência da negação-projeção é que o homem transfere para Deus todas as suas tarefas, atividades e responsabilidades por sua própria criação.
Para afirmar o Deus Criador, o homem nega sua criatividade. Por isso a consciência religiosa deve ser abolida, pois é uma negação da humana criação ou trabalho.
Ao acreditar que o homem é fruto de um Deus, imagem de um Deus, o homem esquece-se que foi a sua ideia humana que criou um Deus à sua própria imagem. Portanto, Deus é uma idealização daquilo que o homem quer ser, o além do homem.
O problema é que, assim como essa ideologia dá sustentação à negação do homem, também fundamenta a exploração do homem pelo homem.
Questões como a injustiça social, a desigualdade da distribuição das riquezas, a iniquidade da acumulação por poucos, vistas como naturais, como causas divinas, são entregues ao céu, a Deus, ao porvir, às Leis Econômicas, ao Estado, à política e à religião, nunca ao próprio homem como ser histórico e social. Se o capitalismo está gozando, a religião também está.
A religião ama os gays, pois a maioria religiosa o é por culpa sexual internalizada, oriunda justamente da repressão das tendências bissexuais e homossexuais humanas, cuja válvula de escape preferida ou é a transgressão social, ou a drogadicção, ou a religião.
Vaticano está de olho nos bilhões da Legionários, diz estudioso.
abril de 2010
Exploração em nome de Jesus. Posts de leitor.
Comentários
Prefiro ficar livre de ideologias, elas acabam sempre se tornando uma forma de religião (e podemos ver isto agora mesmo com uma outra, mas prefiro nem comentar sobre).
Digo sempre que sou comunista e neo liberal por falta de opção. Mas, sem dúvidas, encontrando uma opção melhor (e que funcione na prática), mudo imediatamente. O capitalismo não é algo bonito, nem que extraia o melhor de nós.
Meu problema com o comunismo é só um: ele ignora que o ser humano é um animal competitivo, que nossa evolução nos "moldou" assim (enquanto o capitalismo se aproveita disso). Podemos superar isto? Talvez sim, mas em alguns milhões de anos. Do dia pra noite, por imposição (ditadura), é impossível. :/
O que é uma pena, porque a ideia toda por trás do socialismo e posterior comunismo é muito bonita. O ideal é bonito.
A consciência alienada intelectual, também vê, consequência da pouca leitura e muita abstração do pouco que lê; A EVOLUÇÃO COMO UMA JUSTAPOSIÇÃO LINEAR, ASCENDENTE, OUTRO PRECONCEITO INTELECTUAL, de que o consequente supera o antecedente, por ser mais complexo. É a mesma pequenez intelectual que leva um gigante filosófico como HEGEL, VER A EFETIVAÇÃO DA LIBERDADE HUMANA...NO ESTADO!!! O pseudo intelectual julga que todo indivíduo que milita contra o capitalismo é comunista ou socialista. Outro preconceito, oriundo da exígua leitura e pródiga abstração. Existem 11 correntes democráticas atuais de vertente liberal que proclamam-se anticapitalistas. Dentre elas, cito uma, a ambientalista ou ecológica. A do desenvolvimento auto-sustentado alemão. E várias outras. Mas a consciência alienada é DUALISTA. Porque o apelo lógico ao dualismo é muito convincente. E a ignorância pode até ser vencida MAS NÃO CONVENCIDA.
Nada mais natural, nada mais darwiniano, nada mais humano.
que não possam ser substituídos um dia:
a religião pela consciência plena,
e o capitalismo pela economia solidária.
Pelo desenvolvimento ecológico autosustentável
e pela ciência.
Conhecimento REALMENTE PARA TODOS.
Porque o que temos agora é só pra quem pode pagar.
Não sou a favor da guerra, da ganância desmedida e tampouco da injustiça. Mas o ser humano não faz nada de graça, ou ele recebe dinheiro pelo que faz ou gratificação de alguma forma (se sentir útil para a sociedade/status, etc). Comunismo/socialismo não funciona, é uma utopia muito bonita mas utopia não põe comida na mesa, aliás pode até por as custas de quem vive a base do capitalismo e faz caridade.
A tal ditadura do proletariado, se vier a acontecer de fato, virá do povo, do próprio trabalhador, proletario, o pobre, o "fodido". E nunca forçado ou ativado por algum partido ou movimento político-social. Exemplo: revolução francesa. Quando o povo largou seus afazeres e suas prendas para acabar com o absolutismo, agora meu querido, isso sim foi uma revolução. Isso pode-se dizer que veio do povo, ao povo, para o povo. E deve ser assim. Comunista que é comunista, entende que a tal revolução virá espontânea, porém com um longo desgaste socio-econômico principalmente. E nao por causa de partido A ou B. De fato
Postar um comentário