por Rubens Santos, do Estado de S.Paulo
O juiz é titular da 1.ª Vara da Fazenda Pública Municipal e de Registros de Goiânia. Ontem, por meio da assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), informou que não daria entrevistas.
"É um absurdo o que o juiz fez", disse a advogada do casal, Helena Carramaschi, conselheira da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Goiás. "Vou reivindicar indenização, porque o juiz direcionou a decisão aos dois, o que configura preconceito."
A advogada entende que o juiz "foi preconceituoso" ao cancelar o registro do casal, quando existem inúmeros outros registros semelhantes nos cartórios de Goiânia. "Ele não cancelou os registros anteriores - e há dezenas deles em Goiânia", ressaltou. "Por isso, a ação por perdas e danos morais será representada contra ele e o Estado".
A OAB de Goiás também anunciou que apresentará uma reclamação contra o juiz no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Comissão de Direitos Homoafetivos do Ministério da Justiça. Nos casos, o questionamento está centrado na figura do juiz, por ser singular e não ter poderes para mudar uma decisão do STF. A pressão sobre o magistrado também chegou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, onde a advogada protocolou um pedido de afastamento do juiz.
No dia 29, Mendes e Torres participarão de um evento coletivo de união homoafetiva, no Rio, em frente ao Copacabana Palace, a convite do governador Sérgio Cabral(PMDB).
junho de 2011
Comentários
Esse caso logicamente terá desdobramentos muito além do que esse juiz imaginou.Afinal,mexeu com milhares e com milhões Brasil afora.
Festejar os que direitos de uma pessoa tenha sido usurpado!
Mas ele conseguiu o que queria ser uma celebridade instantânea.
Fazer tanto malabarismo para depois ter sua decisão tornada sem efeito.
Grande coisa esse juiz fez...
Teve seus dez minutos de fama!!
Postar um comentário