Descrentes estão ligados à Igreja por causa de seu empenho social |
Esses fiéis, se que assim podem ser chamados, afirmaram que estão ligados à igreja pelo papel social que ela desempenha na sociedade. Ela seria, nesse caso, mais uma entidade filantrópica do que religiosa.
Dos 'crentes' (por assim dizer) da igreja, todos, obviamente, acreditam em Deus, mas apenas 15% acham que Jesus existiu.
A Igreja da Suécia se tornou protestante em 1527. Faz parte da Federação Luterana e aceita ordenação de mulheres. Tem 6,6 milhões de membros. Desse total, 400.000 comparecem ao culto pelo menos uma vez por mês. Cada um deles paga perto de 1% do seu rendimento anual.
Jonas Bromander, o responsável pela pesquisa que consultou 10.000 fiéis, disse que o elevado número de descrentes entre eles é uma consequência da secularização da sociedade sueca. Ele admitiu que, por causa disso, o número de ateus e descrentes “religiosos” poderia ser maior.
Como a igreja não exige que seus fiéis acreditem em divindades, ele reconheceu haver muitos deles que preferem se dedicar mais ao trabalho social aos cultos de domingo -- a igreja dá assistência sobretudo aos pobres e idosos. Há ainda, segundo Bromander, as pessoas que se mantêm filiados porque faz parte da tradição sueca.
Até 1996, o filho que tinha pelo menos um dos pais filiado à igreja era automaticamente tido como membro. Em 2000, em consequência do avanço da secularização, ela deixou de ser oficial, desligando-se do Estado.
Bromander admitiu que a igreja possa vir a ter problema em atender ao mesmo tempo as expectativas de seus membros religiosos e seculares. “Há o risco de uns e outros se distanciaram cada vez mais.”
Com informação do The Local.
junho de 2011
Comentários
Não, a Igreja da Suécia não "se tornou evangélica" em 1527. Ela se tornou uma Igreja Protestante. A palavra "evangélica" veio muitos séculos depois. Precisamente na década de 70 do século XX.
"Em 2000, em consequência do avanço da secularização, ela deixou de ser oficial, desligando-se do Estado."
Ué!, mas não são os protestantes que se gabão em dizer que nos seus países a liberdade religiosa é pregada e todos tem o direito de escolherem a sua fé religiosa?
Não são os protestantes que dizem que esse negócio de "monopólio da religião" só acontecia em países católicos?!
Sinal que os próprios protestantes não conhecem as histórias do próprio protestantismo!
Os países da Escandinávia sempre colocaram as suas igrejas nacionais protestantes como obrigatória e oficial do Estado. A Inglaterra até hoje tem como religião e igreja oficial do Estado a anglicana.
Paulo, você poderia também fazer uma pesquisa mostrando para os mentirosos protestantes esse negócio que nos países deles, a liberdade de religião acontece. E isso é uma mentira sem tamanho.
Na verdade a finalidade era DINHEIRO , paises muito mais modernos e desenvolvidos do que a ITALIA [ICAR] , estavam totalmente presos aos impostos da ICAR , e a ALEMANHA já era uma inimiga de roma desde o século 1 qdo eles resistiram uma invesão romana na antiga GERMANIA ROMANA....
Inglaterra , suecia , suiça , Alemanha etc na verdade romperam com a ICAR pra evitar os pesados impostos e roubalheiras da Igreja e nao por finalidade religiosa....
Por isso que os paises protestantes de raiz ficaram muito mais ricos que os paises colonia com o Brasil que foram sugados por ROMA....
Vem dai a paixão desenfreado de pastor crente pro dinheiro....
Os reformadores não se rebelaram contra Roma (Igreja Católica) por causa de impostos!
De onde você tirou isso?!
É cada um que aparece.
Se você for ver anônimo, Lutero se aliou a um bando de reis que estavam envolvidos em vários escândalos financeiros e sexuais.
Henrique VIII (um adultero com A maiúsculo) se separou da Igreja Católica depois que o papa negou o seu divórcio (Henrique VIII queria se casar com sua amante Ana Bolena, aquela que depois foi decapitada pelo mesmo).
O que esses dosi casos (Lutero e Henrique VIII) tem a ver com impostos?!
O que fez Henrique VIII se separar foi a esterilidade de seu casamento (há controvérsias se Catarina de Aragão era estéril ou se o próprio rei o era, mas na época a esterilidade era sempre atribuída à mulher). Sempre que um rei morria sem filhos isto expunha o país a grandes riscos de guerras, e até à perda da independência (caso de Portugal depois da morte de D. Sebastião).
Henrique resolveu então se casar com uma mulher que pudesse lhe dar filhos. Só que a solução de Abraão não estava disponível para ele, visto que os bastardos reais (os "FitzRoy") não podiam herdar o trono. Restava a anulação do casamento, que o papa só não quis dar porque era parente da rainha (outras anulações haviam sido anteriormente dadas a outros reis, inclusive da Inglaterra).
Lutero se insurgiu contra a venda de indulgências (o perdão dos pecados em troca de dinheiro). Indulgências parcias ou plenárias sempre haviam sido oferecidas pela ICAR, desde a época das Cruzadas. Quem embarcava para a Palestina recebia do papa a promessa de que todos os seus pecados estariam perdoados a partir do momento em que pisasse a Terra Santa. Na Terra Santa, por sua vez, não havia pecado. Com o fim das cruzadas a ICAR aproveitou a ideia e passou a cobrar moedas em troca do perdão. Foi assi que se construiu a Basílica de São Pedro, em Roma, pagando a peso de ouro os melhores artistas do Renascimento (Michelangelo, Bramante, Da Vinci, etc.)
Lutero realmente teve seus motivos políticos (nacionalistas, para ser mais exato), mas tudo derivou de sua não aceitação da venda de indulgências (conforme se lê nas "95 Teses"). É possível mesmo que as teses originais de Lutero tenham sido apropriadas pelos príncipes hanseáticos, sendo Lutero originalmente um pregador desinteressado (casos como esse acontecem toda hora no mundo, o jovem ingênuo cooptado pelos "tubarões").
"o papa negou o seu divórcio" - Errado
"O que esses dosi casos (Lutero e Henrique VIII) tem a ver com impostos?!" - Tudo.
Digo também que os comentários de "Anônimo 20/06/11 14:16" e "Anônimo 20/06/11 11:57" ser o mais próximo (para não deter toda a verdade) do que consta como realidade sim.
Não, a Igreja da Suécia não "se tornou evangélica" em 1527. Ela se tornou uma Igreja Protestante. A palavra "evangélica" veio muitos séculos depois. Precisamente na década de 70 do século XX.
Mas ainda assim chamar os protestantes de evangélicos não está errado não, pois o nome embora seja mais moderno designa as igrejas protestantes. Além disso o próprio termo "protestante", usado para designar as igrejas saídas da reforma de Lutero também surgiu depois.
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