Título original: Passeatas diferentes
por Contardo Calligaris para Folha
Domingo passado, em São Paulo, foi o dia da Parada Gay.
Alguns criticam o caráter carnavalesco e caricatural do evento. Alexandre Vidal Porto, em artigo na Folha do próprio domingo, escreveu que, na luta pela aceitação pública, "é mais estratégico exibir a semelhança" do que as diferenças, pois a conduta e a aparência "ultrajantes" podem ter "efeito negativo" sobre o processo político que leva à igualdade dos homossexuais. Conclusão: "O papel da Parada é mostrar que os homossexuais são seres humanos comuns, que têm direito a proteção e respeito, como qualquer outro cidadão".
Entendo e discordo. Para ter proteção e respeito, nenhum cidadão deveria ser forçado a mostrar conformidade aos ideais estéticos, sexuais e religiosos dominantes. Se você precisa parecer "comum" para que seus direitos sejam respeitados, é que você está sendo discriminado: você não será estigmatizado, mas só à condição que você camufle sua diferença.
Importa, portanto, proteger os direitos dos que não são e não topam ser "comuns", aqueles cujos comportamentos "caricaturais" testam os limites da aceitação social.
Nos últimos anos, mundo afora, as Paradas Gays ganharam a adesão de milhões de heterossexuais porque elas são o protótipo da manifestação libertária: pessoas desfilando por sua própria liberdade, sem concessões estratégicas. É essa visão que atrai, suponho, as famílias que adotam a Parada Gay como programa de domingo. A "complicação" de ter que explicar às crianças a razão de homens se esfregarem meio pelados ou de mulheres se beijarem na boca é largamente compensada pela lição cívica: com o direito deles à diferença, o que está sendo reafirmado é o direito à diferença de cada um de nós.
O mesmo vale para a Marcha para Jesus, que foi na última quinta (23), também em São Paulo. Para muitos que desfilaram, imagino que a passeata por Jesus tenha sido um momento de afirmação positiva de seus valores e de seu estilo de vida -ou seja, um desfile para dizer a vontade de amar e seguir Cristo, inclusive de maneira caricatural, se assim alguém quiser.
Ora, segundo alguns líderes evangélicos, os manifestantes de quinta-feira não saíram à rua para celebrar sua própria liberdade, mas para criticar as recentes decisões pelas quais o STF reconheceu a união estável de casais homossexuais e autorizou as marchas pela liberação da maconha. Ou seja, segundo os líderes, a marcha não foi por Jesus, mas contra homossexuais e libertários.
Pois é, existem três categorias de manifestações: 1) as mais generosas, que pedem liberdade para todos e sobretudo para os que, mesmo distantes e diferentes de nós, estão sendo oprimidos; 2) aquelas em que as pessoas pedem liberdade para si mesmas; 3) aquelas em que as pessoas pedem repressão para os outros.
O que faz que alguém desfile pelas ruas para pedir não liberdade para si mesmo, mas repressão para os outros?
O entendimento trivial desse comportamento é o seguinte: em regra, para combater um desejo meu e para não admitir que ele é meu, eu passo a reprimi-lo nos outros.
Seria simplório concluir que os que pedem repressão da homossexualidade sejam todos homossexuais enrustidos. A regra indica sobretudo a existência desta dinâmica geral: quanto menos eu me autorizo a desejar, tanto mais fico a fim de reprimir o desejo dos outros. Explico.
Digamos que eu seja namorado, corintiano, filho, pai, paulista, marxista e cristão; cada uma dessas identidades pode enriquecer minha vida, abrindo portas e janelas novas para o mundo, permitindo e autorizando sonhos e atos impensáveis sem ela. Mas é igualmente possível, embora menos alegre, abraçar qualquer identidade não pelo que ela permite, mas por tudo o que ela impede.
Exemplo: sou marido para melhor amar a mulher que escolhi ou sou marido para me impedir de olhar para outras? Não é apenas uma opção retórica: quem vai pelo segundo caminho se define e se realiza na repressão -de seu próprio desejo e, por consequência, do desejo dos outros. Para se forçar a ser monogâmico, ele pedirá apedrejamento para os adúlteros: reprimirá os outros, para ele mesmo se reprimir. No contexto social certo, ele será soldado de um dos vários exércitos de pequenos funcionários da repressão, que, para entristecer sua própria vida, precisam entristecer a nossa.
Igreja mostra sua vocação para violência ao se impor aos não fiéis.
junho de 2011
Marcha para Jesus.
por Contardo Calligaris para Folha
Domingo passado, em São Paulo, foi o dia da Parada Gay.
Alguns criticam o caráter carnavalesco e caricatural do evento. Alexandre Vidal Porto, em artigo na Folha do próprio domingo, escreveu que, na luta pela aceitação pública, "é mais estratégico exibir a semelhança" do que as diferenças, pois a conduta e a aparência "ultrajantes" podem ter "efeito negativo" sobre o processo político que leva à igualdade dos homossexuais. Conclusão: "O papel da Parada é mostrar que os homossexuais são seres humanos comuns, que têm direito a proteção e respeito, como qualquer outro cidadão".
Entendo e discordo. Para ter proteção e respeito, nenhum cidadão deveria ser forçado a mostrar conformidade aos ideais estéticos, sexuais e religiosos dominantes. Se você precisa parecer "comum" para que seus direitos sejam respeitados, é que você está sendo discriminado: você não será estigmatizado, mas só à condição que você camufle sua diferença.
Importa, portanto, proteger os direitos dos que não são e não topam ser "comuns", aqueles cujos comportamentos "caricaturais" testam os limites da aceitação social.
Nos últimos anos, mundo afora, as Paradas Gays ganharam a adesão de milhões de heterossexuais porque elas são o protótipo da manifestação libertária: pessoas desfilando por sua própria liberdade, sem concessões estratégicas. É essa visão que atrai, suponho, as famílias que adotam a Parada Gay como programa de domingo. A "complicação" de ter que explicar às crianças a razão de homens se esfregarem meio pelados ou de mulheres se beijarem na boca é largamente compensada pela lição cívica: com o direito deles à diferença, o que está sendo reafirmado é o direito à diferença de cada um de nós.
O mesmo vale para a Marcha para Jesus, que foi na última quinta (23), também em São Paulo. Para muitos que desfilaram, imagino que a passeata por Jesus tenha sido um momento de afirmação positiva de seus valores e de seu estilo de vida -ou seja, um desfile para dizer a vontade de amar e seguir Cristo, inclusive de maneira caricatural, se assim alguém quiser.
Ora, segundo alguns líderes evangélicos, os manifestantes de quinta-feira não saíram à rua para celebrar sua própria liberdade, mas para criticar as recentes decisões pelas quais o STF reconheceu a união estável de casais homossexuais e autorizou as marchas pela liberação da maconha. Ou seja, segundo os líderes, a marcha não foi por Jesus, mas contra homossexuais e libertários.
Pois é, existem três categorias de manifestações: 1) as mais generosas, que pedem liberdade para todos e sobretudo para os que, mesmo distantes e diferentes de nós, estão sendo oprimidos; 2) aquelas em que as pessoas pedem liberdade para si mesmas; 3) aquelas em que as pessoas pedem repressão para os outros.
O que faz que alguém desfile pelas ruas para pedir não liberdade para si mesmo, mas repressão para os outros?
O entendimento trivial desse comportamento é o seguinte: em regra, para combater um desejo meu e para não admitir que ele é meu, eu passo a reprimi-lo nos outros.
Seria simplório concluir que os que pedem repressão da homossexualidade sejam todos homossexuais enrustidos. A regra indica sobretudo a existência desta dinâmica geral: quanto menos eu me autorizo a desejar, tanto mais fico a fim de reprimir o desejo dos outros. Explico.
Digamos que eu seja namorado, corintiano, filho, pai, paulista, marxista e cristão; cada uma dessas identidades pode enriquecer minha vida, abrindo portas e janelas novas para o mundo, permitindo e autorizando sonhos e atos impensáveis sem ela. Mas é igualmente possível, embora menos alegre, abraçar qualquer identidade não pelo que ela permite, mas por tudo o que ela impede.
Exemplo: sou marido para melhor amar a mulher que escolhi ou sou marido para me impedir de olhar para outras? Não é apenas uma opção retórica: quem vai pelo segundo caminho se define e se realiza na repressão -de seu próprio desejo e, por consequência, do desejo dos outros. Para se forçar a ser monogâmico, ele pedirá apedrejamento para os adúlteros: reprimirá os outros, para ele mesmo se reprimir. No contexto social certo, ele será soldado de um dos vários exércitos de pequenos funcionários da repressão, que, para entristecer sua própria vida, precisam entristecer a nossa.
Igreja mostra sua vocação para violência ao se impor aos não fiéis.
junho de 2011
Marcha para Jesus.
Comentários
Quem quiser ver, tá aqui: http://arcoirisrevolucionario.blogspot.com/
A Identidade, isto é, o "signo", a "significação", o "sentido", o "rótulo", a "classificação", o "modelo", o "estilo", o "padrão", e assim por diante, são formas de MORTE. É tudo aquilo que duplica o indivíduo, lhe reduz seu valor próprio, para dar valor à sua representação... É nesse sentido que a imagem toma "vida", e o corpo desaparece, morre. Hoje em dia, o que dita as atividades e o comportamento das pessoas são as imagens e identidades prevalecentes. Vc não pode ser vc mesmo: tem que ser uma réplica de um modelo cultural, estético, ideológico, etc...
É por isso que as pessoas saem fantaziadas, mascaradas, tatuadas: longe de afirmar a sua liberdade, estão se rendendo à tirania da Imagem, do Modelo, em detrimento delas próprias...
e o pior é que todos insistem em "lutar" pela defesa dos "projetos de lei"... ninguém tem a tão almejada "liberdade" estando sob a Lei.
Não vivemos um período de liberdade, muito menos de "liberalismo", mas sim de FASCISMO... estão todos se tornando fascistas: religiosos, cristãos, feministas, gays, punks, roqueiros, nerds... são todos fascistas...
E não é só eu que digo isso... basta ler Walter Benjamin, Saussure, Derrida, Flusser, Baudrillard...
o que esse povo tá fazendo é tudo muito ridículo...
¬¬
O que o Nathan disse também é muito interessante,o povo está caricaturado,exarcebando suas ideologias.Exemplo:sou simpatizante ou gay então vou me fazer de coitado e condenar os evangélicos.Ou no caso contrário:sou cristão-ainda que não praticante-então vou lutar contra a "praga" da homossexualidade,porque a bíblia diz que é errado e assim me ponho.
Respeito é imprescindível para se conviver em sociedade,e no fascismo que você citou não existe respeito!
Há mesmo que haver limites a certos tipos de manifestação que não se embasam em leis e realidades, mas em meras afirmativas (como Slut Walk e certas manifestações cristãs e evangélicas) justamente pelo caráter paradoxal e em muitos casos, contraditórios que elas possuem. Há realmente a diferença entre defender direitos com base nas leis e simplesmente se autoafirmar exigindo outras coisas (muitas vezes até impossíveis, dependendo da legislação que for vigente). No caso da autoafirmação, há muitas arbitrariedades de cunho questionável e que muitas vezes são desnecessárias, ineficazes e até absurdas para conquistar a causa em questão, gerando ineficiência dos movimentos e nos casos mais graves, caos e guerras urbanas desnecessárias.
Concluindo, manifestações não deixarão de existir, pois é característica do homem social. Contudo, há sim métodos ainda melhores do que as manifestações afirmativas para se expor opiniões ou conquistar direitos. O importante é minimizar as manifestações (principalmente as repressivas e contrárias às leis) e fornecer, dentro do possível, alternativas a elas.
Não é apenas uma opção retórica: quem vai pelo segundo caminho se define e se realiza na repressão -de seu próprio desejo e, por consequência, do desejo dos outros.
Argumento brilhante, que explica o mecanismo fundamental da paranóia, este olhar enviesado, segundo JASPERS, que define o outro para quem olho e inconscientemente persigo, como o meu perseguidor, é ele que para mim está olhando...
Pessoas perseguidas ou abusadas sexualmente ou até simplesmente assediadas pelos pais ou agressores próximos, tendem a desenvolver o delirio persecutório sob paranóia...O gay pode ser a imagem projetada no inconsciente coletivo, do pai omisso, do pai ausente, do pai refratário à autoridade, quanto o pai tirânico e perverso é a projeção do macho civilizador, aquele pelo qual inconscientemente a maioria clama sob justiça, segurança e ordem...
Para se forçar a ser monogâmico, ele pedirá apedrejamento para os adúlteros: reprimirá os outros, para ele mesmo se reprimir. No contexto social certo, ele será soldado de um dos vários exércitos de pequenos funcionários da repressão, que, para entristecer sua própria vida, precisam entristecer a nossa.
Esse é o problema. Lares funcionais, famílias funcionais, realmente uma minoria, sermos governados, manipulados, manobrados, pela imensa maioria de neuróticos filhos e herdeiros de pais psicóticos, com imagens desfocadas de pai e mãe, projetando no mundo seus demônios de identificação com os semelhantes e exclusão dos diferentes. Como identidade e diferença são padrões massivamente neuróticos de assemelhação, a imagem substitui a pessoa real, a significação criativa que a diferença criadora proporcionaria; substitui-se pelo simulacro da moralidade, da perfeição, da santidade, ou da justiça. Sonhos estéticos e éticos de um mundo de iguais e perfeitos, pasteurizados, homologados. E ai de quem não se enquadrar ao modelo de "saúde social" , como diz Krshnamurti, para quem o padrão de desajustamento é considerado inadequação e doença, em relação à uma socidade profundamente doente.
Eu posso ser inteligente, mas vejo que vc é muito mais inteligente do que eu, rs! :D
Concordo plenamente com sua observação a respeito de Jaspers, esta que analisa o "outro como meu perseguidor, a quem inconscientemente persigo", etc..
Eu vejo praticamente como um "eterno retorno" de impulsos repressores no indivíduo que reprime o próximo, mas que, com isso, reprime a si mesmo, sem perceber...
Vejo isso não só no monogâmico conservador, mas também em todas as tribos urbanas militantes de modelos ideológicos, morais e estéticos... Portanto, nenhum deles escapa: evangélicos, machistas, feministas, políticos, gays e, por extensão, a classe burguesa capitalista INTEIRA... São todos vítimas não só de uma "repressão" que vêem no mundo externo, mas também da repressão de si mesmos. Estão todos impregnados da própria consciência corrompida e adoecida... Por isso, saem às ruas todos muito orgulhosos e fantaziados, afirmando uma identidade estética (acompanhada da identidade ideológica) e tomando o outro como necessariamente seu "inimigo", se este não for partidário da mesma identidade, e se não tiver em si pendurada toda a parafernália estética de identificação... Querem acabar com o status quo com mais status quo, e assim por diante...
Em vez de defenderem "liberdade", "igualdade" e "justiça", se prendem em seus próprios paradigmas, tornam-se escravos de seus próprios impulsos libidinais (reprimidos), de seu próprio orgulho, e paranóicos com sua visão de realidade já completamente iludida, RECALCADA...
Eu só posso concluir que o mundo atual está se afundando cada vez mais nessa insustentabilidade generalizada, à medida que cria mais padrões de identificação social, moral, estética e ideológica. À medida que "produz cultura", "sentido", acumulando sempre mais resignificações, em vez reduzirem a zero toda significação e todo o sistema de atribuição de valor (tanto lingüístico quanto econômico)...
Em um mundo imerso, afundado em sua própria ilusão, os militantes reunidos em facções vão matar uns aos outros, em função de suas respectivas ilusões, e vão acabar destruindo o mundo inteiro (já destruído) por causa disso...
eu me livrei desse sentimento bélico já há muito tempo... escolhi comer pipoca e assistir ao espetáculo dos fanáticos destruindo o nosso planeta...
Quero dizer, incomoda a quem sente o incômodo, não a mim. O único incômodo que me fazia pensar em ser mulher eram aqueles dias mensais, e curioso é que descobri numa literatura que falava do Nordeste brasileiro, prova da universalidade das culturas, que a palavra naquele tempo e lugar para a situação em que se encontrava a mulher era "incomodada". Achei a palavra exata! O mais, nada me incomoda. Pessoas sem educação e que fazem tudo para chamar a atenção, sobretudo agora com a expansão dos limites econômicos, que não sabem portar-se em público porque não foram educadas desde cedo para tal, incomodam ao meu marido, não a mim. Simplesmente saio de perto. Eu penso assim, se dou a outrem o poder de me sentir incomodada, estou dando a ele o poder que é só meu. Estou baseando o meu bem-estar na conduta alheia, isso é uma fonte de infinita vulnerabilidade. Minha mãe ensinou-me desde cedo: as oportunidades que temos de ser felizes são poucas, não desperdiçe uma só delas. Assim como não entreguei ao homem que me ama o poder de fazer-me feliz, pois sinto-me feliz comigo mesma, não dou a mais ninguém esse poder que é só meu. Procuro agir como se eu fosse um país. Tenho meu território, minha lígua, religião, e governo próprio. Defendo minha soberania. Se o Estado é amigo e tem comigo relações diplomáticas, muito bom. Se quer guerra, deixo-lhe guerrear sozinho. Procuro barrá-lo com sanções econômicas, (rs, nada é perfeito), e retiro de lá meus embaixadores. Silêncio total. Jamais, reclamações, ou demonstrações que estou "incomodada". Noto que as pessoas de modo geral ultimamente encontram-se muito frágeis, muito vulneráveis, aos "incômodos". Aquele mundo de pessoas fortes, que escondiam as fraquezas, que burilavam-se em silêncio, que antes de vencer na vida venciam a si mesmas, acabou. Que pena.
Ademais, mesmo sendo contra, por que impedir, por exemplo, que pessoas que queiram se relacionar com criaçãs possam se manifestar? Uso de drogas e pedofilia são crimes, mas os pedófilos seriam mais criminosos que um usuário de crack que é capaz de matar por causa de uma pedra?
o que existe, na verdade, é muita HIPOCRISIA.
Eu participaria tranquilamente de manifestações pró-pena de morte para que seja realmente feita a justiça neste país.
ONDE NÃO HÁ VIDA NÃO HÁ DIREITO. Portanto, é absurdo, é ilógico, é irracional, um contrasenso, uma contradição de termos, direito à morte.
Pedir direitos para antihomofóbicos é nulidade, é desrazão, é má-fé, é loucura que o direito verdadeiro jamais concederá.
Pois o direito contra a homofobia É A AFIRMAÇÃO DA VIDA CONTRA A MORTE das vítimas da homofobia.
Direito a favor da homofobia, ou contra quem é contra a homofobia, é ilogicidade, é falsidade, é falácia, é retorsão de argumento, é crime sob capa de justiça e letimidade,
MONSTRUOSIDADE APENAS POSSÍVEL NA CABEÇA DOS CELERADOS PASTORES EVANGÉLICOS, a pior camarilha de ladrões que este país já viu aparecer.
A pior corja de estelionatários, criminosos, que infelizmente, entraram na política e se tornaram deputados.
vivemos sob um fascismo global, e sob o pretexto de racismo de defesa, é que os Estados Unidos instituiram aquele Ato Institucional que reduziu as liberdades dos cidadãos para suposta proteção contra terroristas.
Aqui ocorre o mesmo, nesta criminosa tentativa de se deixar um único grupo social à mercê da violência, algo como TODOS NELES SE SINTAM COM DIREITO DE BATER. Não podendo mais escravizar os negros, nem oprimir as mulheres, restam os gays, sob a falácia de serem inimigos da natureza, contrários ao projeto de Deus. Isso produz na consciência do vulgo, no mais inferior populacho, a autorização indevida de bater, espancar, apupar, vilipendiar, submeter à tortura, ao constrangimento, à humilhação e perseguição pública, MATAR os homossexuais. Qualquer excluído pode sentir-se menos excluído e até incluído, se diferenciar-se de um gay. O gay é a escória, a pior praga, pela qual os outros leprosos sociais se felicitam por não ser...Sou pobre, mas não sou gay. Sou negro, mas sou macho. Sou feio, mas não dou o rabo. É esse o tipo de consciência solidária, amor, humanidade, dignidade, caridade, que os evangélicos querem fundamentar com o golpe político-religioso da perseguição nefanda aos gays?
É esse o tipo de sociedade do futuro onde o Brasil entrará no grêmio das nações economicamente desenvolvidas e ecivilizadas?
Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo.
Os evangélicos, que roubam-nos, saqueiam-nos, dizimam-nos, pilham-nos, tributam-nos, taxam-nos, extorquem-nos...Nada pior que a máfia evangélica, a camarilha evangélica, a súcia evangélica, a malta evangélica, a matilha evangélica, que infelizmente chegou ao parlamento e comprou, subornou, chantageou, a quem pôde. Mas não ao Supremo!!!
Boa pergunta para ser feita aos militantes gayzistas (e simpatizantes amestrados) que desfilam na Parada Gay pedindo PLC 122 e outras medidas para REPRIMIR, CENSURAR e PUNIR quem discorde deles.
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