Pular para o conteúdo principal

Vítimas belgas de padres pedófilos vão processar o papa Bento 16

Cerca de 80 vítimas belgas de padres pedófilos e de pessoas igualmente criminosas  ligadas à igreja vão processar o papa Bento 16, além de manter as ações judiciais contra a Igreja Católica do seu país, no Tribunal de Ghent.

Walter Van Steenbrugge, um dos advogados das vítimas, disse que o papa tem de ser responsabilizado porque é quem nomeia os bispos, e muitos deles acobertaram os pedófilos.

“A Santa Fé e o papa têm responsabilidade pelos erros”, afirmou. “A negligência [do papa] permitiu que se agravasse o problema.”

O Vaticano ainda não se manifestou sobre a decisão.

Em setembro de 2010, uma comissão instituída por iniciativa da igreja da Bélgica anunciou 500 pessoas que foram vítimas de padre na infância ou adolescência.

O bispo Roger Vangheluwe é um dos abusadores. Após o seu afastamento da diocese de Bruges, ele reconheceu ter assediado dois sobrinhos.

Vangheluwe deu uma entrevista à TV em abril que causou indignação na Bélgica. Falou que um dos sobrinhos nunca reclamou do assédio. “Não tive a sensação de que meu sobrinho era contra, pelo contrário."

Com informação de Religión Digital.

Papa acobertou abuso de 200 crianças surdas, diz NYT.
março de 2010

> Casos de padre pedófilo

Comentários

Anônimo disse…
É uma Ordem condenada..
Anônimo disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse…
A verdade é: quem tem coragem de enfrentar a Todo-Poderosa Igreja? Fossem os criminosos simples indivíduos mortais contribuintes do Estado e não Príncipes da Monarquia Vaticana; estariam porventura soltos e dando entrevistas com teor sarcástico, como o do famigerado purpurado belga? A impunidade dos criminosos de batina é alarmante. E a política de transferi-los, cumulando-os de benesses além de novas oportunidades de perpetrarem novos abusos contra as crianças; é algo que foge ao poder de cognição avaliar e nomear. Desrespeito total às crianças, aos adolescentes, perpetuação de um círculo vicioso de recriação de futuros sociopatas, pois está mais do que comprovado que abusados sexualmente tornam-se depois abusadores...Mais cruéis que Herodes, esses infanticidas contemporâneos deixam as vítimas vivas, como diz a senhora Elisabeth Nonnenmacher, para arrastarem eternamente as correntes da vergonha e do opróbrio angustiante. Quanta vergonha países libertos há muito dos grilhões desse império medieval obscurantista, se mostrarem escrupulosos quanto a citar e colocar estes criminosos vaticanos na cadeia. Pois é mais do que óbvio que enquanto não forem aprisionados e severamente multados, forçados a ressarcir financeiramente as vítimas pelos danos irreparáveis, não irão por limites a si mesmos, nem muito menos cogitar em por fim a tais abusos ou impedir que venham no futuro a se alastrar.
Anônimo disse…
Se um filho maior de idade comete um crime quem paga é o PAI? Resposta NÃO. Então quem tem que pagar pelos crimes de pedofilia na igreja são os próprios padres.
Pedro Lobo disse…
Só tem uma coisa, meu caro. Os padres não são crianças, são adultos safados.
Anônimo disse…
E no meu entender os padres PEDÓFILOS sim são adultos e podem pagar pelo seus crimes e Não a igreja.
Anônimo disse…
De novo a esquizofrenia marxista.
Mas esse fabiano...
Elisabeth disse…
Prezado Fabian,
Obrigada por citar meu nome e reconhecer meus alertas em relação aos danos a vítimas de pedofilia, mas gostaria de chamar atenção de que a MAIORIA daqueles que são abusados sexualmente, NÃO se tornam necessariamente abusadores. Não vamos generalizar e nem fazer com que tantas das vítimas que já sofrem por causa dos abusos, carreguem mais este estigma. Eu sou um exemplo disso.
Pedofilicos, são psicopatas que não desenvolvem a sensibilidade e nem compaixão por outros e apesar de que atos de violência podem contribuir para isso, estes aprendem a apreciar as práticas de abuso, pelo sentimento de poder que isso lhes proporciona, perpetuando estes atos de sadismo.
Penso que, o Vaticano deve ser responsabilizado pela continua negligência mostrada até então em relação a todo tipo de abusos cometidos pelo clero e indenizar as vítimas.
Como chefe da IGREJA (cujo significado na antiga língua grega, que de acordo com o historiador Michael Tsarion, significa NEGÓCIO), o Papa deve parar de enrolar as pessoas com desculpas vazias e falsos pedidos de perdão e honrar esta dívida moral de uma vez por todas.
Esta Igreja(Negócio), tem lucrado e explorado a humanidade através de milênios, vendendo promessas, mas nunca entrega a mercadoria. Pois, que esta organização que se entitula um exemplo de bondade, siga o que prega e mostre na prática que, o bem estar do espirito do próximo, tem mais valor do que continuar a armazenar tantas as riquezas terrenas,use estas para indenizar as vítimas.
O abuso sexual na infância é um dos maiores desencadeadores de condições de pobreza nas vidas das vítimas pois, se as pessoas não receberem terapia e condições amplas de ajuda, o trauma deixa um legado que contribui para doenças emocionais que causam dificuldades de interação social, nos estudos e para buscar trabalho.
A cura das vítimas, tem assim um custo financeiro elevadíssimo e a Igreja DEVE a todas as suas vítimas o custeio da recuperação de suas saúdes, lesada pelos padres, funcionários deste tão lucrativo NEGÓCIO.
Anônimo disse…
Com certeza...
Se o papa ( na época em que era responsável por esse assunto no vaticano) permitisse a condenação dos mesmos.. Entendeu ????
Ele, acariciava os pedófilos ao invés de discipliná-lo e condená-los.. /
Então, quem é conivente com o erro é ....
Anônimo disse…
A pedofilia era encoberta e acariciada pelo então na época responsável por esse assunto. O divino Papa Bento XVI...
Anônimo disse…
Parabens Elisabeth !!!
Falou tudo, tudo tudo....
É a pura verdade....
Parar de pedir "Perdão fajuto" e abrir os cofres abarrotado de ouro do vatcano reparar os danos morais, materiais e todos os danos causados às vitimas desses doentes....

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Líder religioso confirma que atirador foi da Testemunhas de Jeová

O superintendente do Circuito Rio de Janeiro-07 da Testemunhas de Jeová, Antônio Marcos Oliveira, confirmou ao UOL que Wellington Menezes de Oliveira, o atirador do Realengo, frequentou um templo da religião na Zona Oeste da cidade. Casa do atirador tinha publicações da TJs O líder religioso procurou minimizar esse fato ao ressaltar que Wellington foi seguidor da crença apenas no início de sua adolescência. Ele não disse até que ano Wellington foi um devoto. Na casa do atirador, a polícia encontrou várias publicações editadas pela religião. (foto) Essa foi a primeira manifestação da TJs desde que Wellington invadiu no dia 7 de abril uma escola e matou 12 estudantes e ferindo outros. Oliveira fez as declarações em resposta a um ex-TJ (e suposto amigo do atirador) ouvido pelo UOL. Segundo esse ex-fiel, Wellington se manteve na religião até 2008. Por essa versão, Wellington, que estava com 23 anos, permaneceu na crença até os 20 anos. Ou seja, já era adulto, e não um pré-ad

Valdemiro pede 10% do salário que os fiéis gostariam de ter

Maioria jamais será ateia nem fiel da Iurd, diz padre Marcelo

Para Rossi, Deus não reconhece casal de gays como família O jornal Correio da Manhã, de Portugal, perguntou ao padre Marcelo Rossi (foto): - O que o assustaria mais: um Brasil que deixasse de crer em Deus ou um Brasil crente em que a Iurd fosse maioritária? A resposta foi enfática: - Não acredito que isso possa acontecer. Nunca. O Brasil não vai deixar que isso aconteça. Rossi foi evasivo ao responder se está ou não preocupado com o avanço no Brasil dos evangélicos protestantes. “Há igrejas e igrejas”, disse. “Uma coisa são as igrejas tradicionais evangélicas e outra são as seitas.” O padre foi entrevistado por Leonardo Ralha a propósito do lançamento em Portugal do seu livro 'Ágape'. Ele disse ter ficado surpreso com das vendas do livro no Brasil – mais de sete milhões de exemplares, contra a expectativa dele de um milhão. Atribuiu o sucesso do livro à sua tentativa de mostrar às pessoas um resumo dos dez mandamentos: “amar a Deus sobre todas as

TJs perdem subsídios na Noruega por ostracismo a ex-fiéis. Duro golpe na intolerância religiosa

Tibetanos continuam se matando. E Dalai Lama não os detém

O Prêmio Nobel da Paz é "neutro" em relação às autoimolações Stephen Prothero, especialista em religião da Universidade de Boston (EUA), escreveu um artigo manifestando estranhamento com o fato de o Dalai Lama (foto) se manter neutro em relação às autoimolações de tibetanos em protesto pela ocupação chinesa do Tibete. Desde 16 de março de 2011, mais de 40 tibetanos se sacrificaram dessa dessa forma, e o Prêmio Nobel da Paz Dalai Lama nada fez para deter essa epidemia de autoimolações. A neutralidade, nesse caso, não é uma forma de conivência, uma aquiescência descompromissada? Covardia, até? A própria opinião internacional parece não se comover mais com esse festival de suicídios, esse desprezo incandescente pela vida. Nem sempre foi assim, lembrou Prothero. Em 1963, o mundo se comoveu com a foto do jornalista americano Malcolm Wilde Browne que mostra o monge vietnamita Thich Quang Duc colocando fogo em seu corpo em protesto contra a perseguição aos budistas pelo

Presidente do STJ nega que tenha proibido enfeites de Natal

Pargendler disse que a notícia foi veiculada sem que ele fosse ouvido Com atualização em 14/12/2011  Ari Pargendler (foto), presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), emitiu nota hoje (14/12) negando que tenha proibido a colocação de enfeites de Natal nas dependências desta Corte. A notícia, que agora se revela falsa, foi divulgada no dia 11 pelo jornalista Claudio Humberto, do Jornal do Brasil, com a explicação de que a decisão de Pargendler tinha sido para cumprir a Constituição, que estabelece a laicidade do Estado. Pargendler também desmentiu informação publicada na Folha de S.Paulo segundo a qual ninguém mais poderia usar no STJ “sandálias tipos gladiador” e “calças jeans”. Na verdade, de acordo com a nota do presidente do STJ, a proibição só vale para o uso de chinelos “tipo havaianas”. Com informação do STJ . Liga de Lésbicas do Sul pede a retirada de crucifixos de prédios públicos. outubro de 2011 Religião no Estado laico.

Jornalista defende liberdade de expressão de clérigo e skinhead

Título original: Uma questão de hombridade por Hélio Schwartsman para Folha "Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos"  Disputas eleitorais parecem roubar a hombridade dos candidatos. Se Fernando Haddad e José Serra fossem um pouco mais destemidos e não tivessem transformado a busca por munição contra o adversário em prioridade absoluta de suas campanhas, estariam ambos defendendo a necessidade do kit anti-homofobia, como aliás fizeram quando estavam longe dos holofotes sufragísticos, desempenhando funções executivas. Não é preciso ter o dom de ler pensamentos para concluir que, nessa matéria, ambos os candidatos e seus respectivos partidos têm posições muito mais próximas um do outro do que da do pastor Silas Malafaia ou qualquer outra liderança religiosa. Não digo isso por ter aderido à onda do politicamente correto. Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos. Acredito que clérigos e skinheads devem ser l

Igreja Católica muda ou acaba, afirma teólogo Mário França

Igreja está desgastada por ser centralizada, disse França Se a Igreja Católica não mudar, se, por exemplo, continuar a condenar a homossexualidade, a camisinha e os contraceptivos e impedir o casamento de padres, ela vai acabar. Essa é a opinião do teólogo Mário França, 76, professor da PUC-Rio e ex-integrante da Comissão Teológica do Vaticano, onde permaneceu por 11 anos. Em entrevista ao jornal “O Globo”, França defendeu o surgimento de uma nova Igreja que esteja sob o controle dos laicos, e não tanto como é hoje, dominada pela hierarquia e ortodoxias de Roma — uma estrutura que representa uma “traição” à Igreja primitiva. “A Igreja não pode excluir, tem de atender a todo mundo”, afirmou. “Todos são iguais, não tem homem, mulher, judeu, gentio ou escravo e senhor”. Ele afirmou que o laicado perdeu importância quando a Igreja adotou uma estrutura monárquica, copiando um pouco o império romano. “Foi consequência da chegada dos príncipes, que começaram a nomear parentes