Pular para o conteúdo principal

Curandeiros indígenas dificultam amputação de menina com câncer


por João Naves de Oliveira para o Estadão

A medicina dos brancos recebeu ontem ajuda de curandeiros da etnia guaraniciuá para salvar Thiely, uma índia de 8 anos. Ela está internada no setor de de isolamento do Hospital Regional de Campo Grande (MS) para amputar uma das pernas. "Está com câncer, que iniciou no joelho e inutilizou o fêmur", explicou o oncologista pediatra Marcelo de Souza, 43.

Os curandeiros chegaram ao hospital por volta das 16 horas, após uma viagem de 460 quilômetros a partir da Aldeia Porto Lindo, em Japorã, divisa com o Paraguai. Para eles - João Antônio Fernandes, de 87 anos, e Adair Ramiro, de 22 --, a menina será curada sem necessidade da amputação Creem no poder de xamãs.

O diretor-presidente do hospital, Ronaldo Queiroz, explicou que a pajelança foi aceita porque "a criança está em estado grave e não pode ser removida". Thiely foi diagnosticada há dois meses por médicos da Secretaria Nacional de Saúde Indígena. "Foi muito difícil convencer a família a internar a menina", disse Souza.

A resistência aumentou após os primeiros exames. Segundo o médico Atala Mnayarji, os caiuás "acreditam que a ação dos curandeiros pode somar forças ao tratamento da nossa medicina". Eles também consideram a amputação "uma amputação".

O ritual no quarto de Thiely contou com cantos no dialeto caiuá e aplicação de óleo no joelho inchado.

junho de 2010


Comentários

AlyneS2 disse…
Tadinha,nossa, o que vai acontecer com ela?
Espero que ela não sofra muito. É triste saber disso. Mas se a única solução é a amputação...
T.T
Anônimo disse…
Se Curandeirismo Indigena funcionasse ?

os Indios das 3 américas ainda estavam dominando a AMERICA e nao teriam sido dizimados pelos Europeus no seculo 15 em diante....

Acreditar em Curandeirismo é o mesmo que acreditar em Pastor picareta....
Anônimo disse…
Os índios não deixaram de dominar a as Américas por que acreditavam no curandeirismo.
Eles foram dizimados simplesmente por que não tinham armas de fogo.
O MAIOR GENOCIDIO DO MUNDO FOI FEITO NO BRASIL 380 ANOS DE MATANÇA DE INDIOS E NEGROS E PARA TERMINAR O MAÇON INESCRUPULOSO CHAMADO DE RUI BARBOSA QUEIMOU TODOS OS DOCUMENTOS QUE UM DA PODERIA LEVAR ESTA NAÇÃO AOS BANCOS DOS REUS MUNDIAIS E INDENIZAR VARIOS REIS RAINHAS E SEUS SUDITOS QUE VIERAM DA AFRICA COMO ESCRAVOS
http://jcverdadeverdadeira.blogspot.com.br/2011/02/maior-genocidio-ja-feito-no-mundo.html

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Valdemiro pede 10% do salário que os fiéis gostariam de ter

TJs perdem subsídios na Noruega por ostracismo a ex-fiéis. Duro golpe na intolerância religiosa

Maioria jamais será ateia nem fiel da Iurd, diz padre Marcelo

Para Rossi, Deus não reconhece casal de gays como família O jornal Correio da Manhã, de Portugal, perguntou ao padre Marcelo Rossi (foto): - O que o assustaria mais: um Brasil que deixasse de crer em Deus ou um Brasil crente em que a Iurd fosse maioritária? A resposta foi enfática: - Não acredito que isso possa acontecer. Nunca. O Brasil não vai deixar que isso aconteça. Rossi foi evasivo ao responder se está ou não preocupado com o avanço no Brasil dos evangélicos protestantes. “Há igrejas e igrejas”, disse. “Uma coisa são as igrejas tradicionais evangélicas e outra são as seitas.” O padre foi entrevistado por Leonardo Ralha a propósito do lançamento em Portugal do seu livro 'Ágape'. Ele disse ter ficado surpreso com das vendas do livro no Brasil – mais de sete milhões de exemplares, contra a expectativa dele de um milhão. Atribuiu o sucesso do livro à sua tentativa de mostrar às pessoas um resumo dos dez mandamentos: “amar a Deus sobre todas as

Secretaria do Amazonas critica intolerância de evangélicos

Melo afirmou que escolas não são locais para mentes intolerantes Edson Melo (foto), diretor de Programa e Políticas Pedagógicas da Secretaria de Educação do Estado do Amazonas, criticou a atitude dos 14 alunos evangélicos que se recusaram a apresentar um trabalho sobre cultura africana para, segundo eles, não ter contato com as religiões dos afrodescendentes. “Não podemos passar uma borracha na história brasileira”, disse Melo. “E a cultura afro-brasileira está inclusa nela.” Além disso, afirmou, as escolas não são locais para “formar mentes intolerantes”. Os evangélicos teriam de apresentar em uma feira cultural da Escola Estadual Senador João Bosco de Ramos Lima, em Manaus, um trabalho dentro do tema "Conhecendo os paradigmas das representações dos negros e índios na literatura brasileira, sensibilizamos para o respeito à diversidade". Eles se negaram porque, entre outros pontos, teriam de estudar candomblé e reagiram montando uma tenda fora da escola para divu

Jornalista defende liberdade de expressão de clérigo e skinhead

Título original: Uma questão de hombridade por Hélio Schwartsman para Folha "Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos"  Disputas eleitorais parecem roubar a hombridade dos candidatos. Se Fernando Haddad e José Serra fossem um pouco mais destemidos e não tivessem transformado a busca por munição contra o adversário em prioridade absoluta de suas campanhas, estariam ambos defendendo a necessidade do kit anti-homofobia, como aliás fizeram quando estavam longe dos holofotes sufragísticos, desempenhando funções executivas. Não é preciso ter o dom de ler pensamentos para concluir que, nessa matéria, ambos os candidatos e seus respectivos partidos têm posições muito mais próximas um do outro do que da do pastor Silas Malafaia ou qualquer outra liderança religiosa. Não digo isso por ter aderido à onda do politicamente correto. Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos. Acredito que clérigos e skinheads devem ser l

Tibetanos continuam se matando. E Dalai Lama não os detém

O Prêmio Nobel da Paz é "neutro" em relação às autoimolações Stephen Prothero, especialista em religião da Universidade de Boston (EUA), escreveu um artigo manifestando estranhamento com o fato de o Dalai Lama (foto) se manter neutro em relação às autoimolações de tibetanos em protesto pela ocupação chinesa do Tibete. Desde 16 de março de 2011, mais de 40 tibetanos se sacrificaram dessa dessa forma, e o Prêmio Nobel da Paz Dalai Lama nada fez para deter essa epidemia de autoimolações. A neutralidade, nesse caso, não é uma forma de conivência, uma aquiescência descompromissada? Covardia, até? A própria opinião internacional parece não se comover mais com esse festival de suicídios, esse desprezo incandescente pela vida. Nem sempre foi assim, lembrou Prothero. Em 1963, o mundo se comoveu com a foto do jornalista americano Malcolm Wilde Browne que mostra o monge vietnamita Thich Quang Duc colocando fogo em seu corpo em protesto contra a perseguição aos budistas pelo

Câncer colorretal aumenta no Brasil em três décadas, com prevalência entre os homens

Charge de jornal satírico francês mostra Maomé pelado de bunda para cima

Livro islâmico diz que ninguém pode  ver Maomé pelado Ayesha, uma das esposas de Maomé, a preferida, teria dito que ninguém, nem ela, jamais viu o profeta nu, porque quem presenciasse tal cena ficaria cego na hora. O relato dela está no reverenciado (pelos muçulmanos) livro Ash-Shifa.