Os evangélicos (incluindo quem se declara protestante) são o grupo religioso que mais repudia a união de casais de pessoas do mesmo sexo. Deles, 77% são contra esse tipo de união, de acordo com pesquisa nacional feita pelo Ibope entre os dias 14 e 18 de julho com 2.002 pessoas de 142 cidades.
Os católicos estão divididos: 50% são favoráveis à união estáveis entre homossexuais e 50%, contra. Praticamente, o mesmo ocorre entre os ateus, com 51% e 49%, respectivamente.
No grupo das pessoas que se declararam de “outras religiões”, 60% são favoráveis à união homoafetiva e 40% contra.
Na média, 55% dos brasileiros são contra esse tipo de união. Ou seja, se dependesse de um plebiscito, a união estável entre casais do mesmo sexo – recentemente legalizada pelo Supremo Tribunal Federal -- não seria aprovada.
O mesmo vale para a adoção de criança por casais homossexuais. A rejeição é maior por parte dos homens, com 62%, e entre as pessoas maiores de 50 anos (70%).
A rejeição declina quando se trata da convivência com os homossexuais. Dos entrevistados, 73% afirmaram que não se afastariam de quem dissesse ser homossexual. Do total, 24% afirmaram que afastariam muito ou pouco e 2% não souberam responder.
A pesquisadora Laure Castelnau disse que os resultados mostram que os brasileiros de maneira geral não têm dificuldades em se relacionar no dia a dia com os homossexuais, como amigos e profissionais, mas são conservadores em relação à igualdade de direitos reivindicada por esse segmento da sociedade.
Com informação do Ibope.
Brasil é 3º país onde mais se crê em Deus, afirma pesquisa.
abril de 2011
Estatística das religiões.
Os católicos estão divididos: 50% são favoráveis à união estáveis entre homossexuais e 50%, contra. Praticamente, o mesmo ocorre entre os ateus, com 51% e 49%, respectivamente.
No grupo das pessoas que se declararam de “outras religiões”, 60% são favoráveis à união homoafetiva e 40% contra.
Na média, 55% dos brasileiros são contra esse tipo de união. Ou seja, se dependesse de um plebiscito, a união estável entre casais do mesmo sexo – recentemente legalizada pelo Supremo Tribunal Federal -- não seria aprovada.
O mesmo vale para a adoção de criança por casais homossexuais. A rejeição é maior por parte dos homens, com 62%, e entre as pessoas maiores de 50 anos (70%).
A rejeição declina quando se trata da convivência com os homossexuais. Dos entrevistados, 73% afirmaram que não se afastariam de quem dissesse ser homossexual. Do total, 24% afirmaram que afastariam muito ou pouco e 2% não souberam responder.
A pesquisadora Laure Castelnau disse que os resultados mostram que os brasileiros de maneira geral não têm dificuldades em se relacionar no dia a dia com os homossexuais, como amigos e profissionais, mas são conservadores em relação à igualdade de direitos reivindicada por esse segmento da sociedade.
Com informação do Ibope.
Brasil é 3º país onde mais se crê em Deus, afirma pesquisa.
abril de 2011
Estatística das religiões.
Comentários
Outro ponto é a amostra: Em uma pesquisa que foram entrevistados 2000 provavelmente apenas 4%( porcentagem de ateus estimada no Brasil) era ateu logo a amostra de ateus foi de 80 entrevistados. Quanto menor a amostra maior o erro associado. Em resumo deve ter uma margem de erro absurda.
http://www.blogcidadania.com.br/2011/07/pesquisa-ibope-liga-homofobia-a-baixa-escolaridade/
Ser desfavorável a situação x ou situação y é diferente de "discriminar" ou "restringir" direitos de alguém.
Sou a favor da emancipação gay. O que é algo que os homossexuais brasileiros não precisariam reinvindicar, pois nação desenvolvida não se importa com a condição pessoal de seu povo. Mas como isso aqui é Brasil, precisamos reivindicar por coisas que já temos (Estado Laico é um exemplo) ou que as pessoas venham a ser. Isso inclui homossexuais, negros, ateus, agnósticos, dentre outros. Precisamos reivindicar para não sermos lesados injustamente a bem de maiorias (ou minorias, quando for o caso).
O que discordo de certos gays é a ânsia de militância que chega a ser tão grande que eles parecem bancar os literais vitimistas desnecessariamente. Alguns reduzem e interpretam tudo o que veem ou leem ao absurdo. Foste infeliz em seu comentário; principalmente se ele foi pessoal. Até porque o teor desta postagem não citou nada a respeito de ateus quanto a "restringir" ou "discriminar" gays. Citou apenas uma não-aceitação por parte deles quanto à união estável, e que foi tão comparável a de certos religiosos.
Eis aí a causa, da maioria evangélica ser conservantista e reacionária. Além do que, pelas estatísticas, há 6%de pessoas exclusivamente homossexuais; predominantemente homossexuais mais outro tanto minoritário; e...uma significativa parcela de bissexuais. Dependendo da sinceridade, levando em conta que a maioria dos bissexuais COMPORTA-SE como heterossexuais, não revelando jamais suas práticas e relações homossexuais; podemos dizer que é uma minoria...Mas a experiência, a observação e a simples lógica da alta frequência, e numerosa troca de parceiros possibilitada pela permissividade da sociedade atual; apontam para as evidências que há um número bem mais elevado de bissexuais que se poderia sequer cogitar. Digamos que haja somente 6% de homossexuais. Levando em conta que cada um desses 6 homossexuais em cada 100 homens, relacionou-se somente com 10 homens ao longo de toda sua vida(e sejamos sinceros que estou colocando bem por baixo, muito pouco!); já temos aí 60 homens, portanto, mais que a maioria. Somemos aos bissexuais e aos heterossexuais promíscuos, teremos aí exatamente os 70 por cento de evangélicos homofóbicos. Essa boa gente que iletrada, confusa, se sentindo culpada cada vez que dá uma escapadela; vai ao pastor, dá uma oferta, faz uma fézinha no dízimo(como os umbandistas fazem no jogo do bicho); e aí...participam das passeatas com Deus pela família (natural, pois a maioria deles é casada, pais de família) e a consciência vingativa, humana, homofóbica, É APLACADA. Não é a ira de Deus que precisa ser acalmada, mas a própria ira deles, do inconsciente deles é que precisa ser abrandada. Daí eles gritarem tanto ...morte aos homossexuais! Abandonemos os que tais coisas praticam...Amamos os pecadores (que são eles mesmos!) mas odiamos o pecado (que são as práticas deles próprios, que desejam exorcizar), tudo é uma catarse, uma purgação ou auto-exorcismo desse diabo que gostam tanto e que insistem em expulsar. O mais interessante, é que eu perguntei uma vez a um paciente meu, "crente"...se você sente tanta culpa em trair sua mulher e fazer sexo "com homossexuais" ( na cabeça "dele", "ele não era..."); POR QUE VOCÊ TRAI?
Porque eu , traio a minha mulher e não sinto a menor dose de culpa. Se eu sentisse tamanha culpa, eu não trairia. O cara me denunciou e eu quase tive meu diploma cassado pelo CRP.
´´Sou contra a união estável de homossexuais.``
Não vejo distinção alguma nas formas de discriminação a única diferença é que uma se refere a cor e outra ao sexo.
Existem duas razões para vetar tal direito aos gays.
1- discriminação.
2- ignorância, não foi capaz de compreender a pergunta ou a lei.
1- discriminação.
2- ignorância, não foi capaz de compreender a pergunta ou a lei. "
Falácia de Falsa Dicotomia ("preto no branco"). O desconhecimento quanto à questão ou a lei não vem a significar necessariamente o primeiro item (preconceito). Não quer dizer que a pessoa "quer vetar" os direitos dos homossexuais (pensar assim é até semelhante ao ataque pessoal, a um argumentum ad hominem).
Juridicamente falando, a união estável homoafetiva na esfera legal e civil é um direito oficial dos gays. E que recentemente foi reconhecido (já era tempo, nossas leis são muito obsoletas e desiguais). A classe religiosa conservadora até hoje luta para colocar tal decisão no limbo da negatividade jurídica. O que que me faz acreditar que a decisão não mais cairá no rol da retroatividade; pois o Estado Laico, nesse caso, não pode limitar direitos legais de pessoas com base em maiorias ou minorias religiosas.
Agora, há muitos homossexuais que querem casar na igreja (instituições religiosas). Muitos deles lutam pela ampliação do direito de casamento exatamente por esse anseio. E o Estado não poderá fazer muita coisa por eles nesse caso. Pois quando o Estado interfere nos afazeres da Igreja, ele é Estado Ateu. E não Estado Laico. Aí, dependerá bastante da "boa vontade" das igrejas, de seus representantes, de suas doutrinas em se permitir tal caráter de matrimônio.
Eu particularmente chego a achar impossível que doutrinas religiosas mais conservadoras - a exemplo de evangélicos e católicos - mudem suas doutrinas para admitir o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo. E isso, sem que haja discordância de outros religiosos. Seria mais viável que eles criassem alguma outra ramificação doutrinária condizente com suas crenças e ao mesmo tempo, sendo "ética" para com os homossexuais.
Esse pode ser mais um dos motivos os quais ateus (ou ainda uma pessoa qualquer) venham a discordar da união estável homoafetiva. Pode até mesmo ser pela ignorância ou pelo desconhecimento das leis ou do sentido da pergunta. Mas essa terceira causa, a do casamento homossexual em igrejas - por sinal, muito defendida pela militância gay - torna válida a falácia de Falsa Dicotomia supracitada.
Se me questionassem quanto a ser favorável a homossexuais casarem-se na Igreja, eu responderia que não. Pois o Estado Laico, como falei, não pode interferir na Igreja. Seria um abuso por parte do Estado Laico. Agora, se estivéssemos em um Estado Ateu, como a China, tal intervenção seria legalmente possível.
Matrimônio religioso é igual a conta bancária: se você não quiser dores de cabeça e idiotices de toda a espécie, basta não pensar somente nos "sonhos" e "vantagens" e aderir-se às cegas. Pois as consequências podem ser não muito amigáveis.
Vai pela lei da boa vizinhança: se nós não incomodarmos, eles nunca vão nos incomodar, pena que nem todo mundo é assim.
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