Pular para o conteúdo principal

Assembleia de Deus tem um partido com 22 deputados federais

Eles são de diferentes siglas partidárias e de 15 Estados, mas seguem um único comando, o da AD (Assembleia de Deus), que, assim, acaba operando informalmente como um partido político. Somam os total de 22 deputados federais, um terço da poderosa Frente Parlamentar Evangélica, a qual eles controlam. Seu presidente é o deputado João Campos, seguidor da  denominação.

O pastor Bezerra escolheu os
candidatos às eleições
A Igreja Universal do Reino de Deus tem um braço político, o PRB (Partido Republicano Brasileiro), cujos membros não precisam ser da igreja e nem seguir a sua orientação, exceto nas questões tidas como essenciais pela igreja.

Diferentemente, portanto, dos 22 deputados federais da AD, que, organicamente, atuam como fossem de uma agremiação político-religiosa, cuja presidência é exercida por José Wellington Bezerra (foto), o líder máximo da Convenção Geral das Assembleias de Deus.

Foi Bezerra que escolheu os 30 candidatos para concorrer nas eleições de 2010.  Os 22 eleitos representam 73% desse total – um resultado de causar inveja ao PT, um partido que, embora tenha os eleitores mais bem articulados, elegeu apenas 26,3% dos seus 334 candidatos a deputado federal.

Os deputados da Assembleia de Deus se reúnem às terças-feiras para definir a pauta da semana de acordo com a orientação da igreja.  Ronaldo Fonseca (PR-DF), o braço direito de Bezerra no grupo, disse que os partidos já sabem que eles seguem, em primeiro lugar, a AD, principalmente em questões de moralidade.

Essa independência em relação aos partidos, segundo Fonseca, foi fundamental para derrubar a decisão do governo de distribuir o chamado kit gay a escolas públicas. “[A presidente] Dilma não nos peitou”, disse

“Os partidos sabem que não têm como segurar esses deputados”, disse Everaldo Pereira, presidente do PSC, partido da base de apoio do governo. “Falou em aborto, descriminalização da maconha ou casamento gay, os evangélicos votam contra.”

O grupo da AD e, por extensão, a Frente Parlamentar Evangélica, se empenham no momento em aprovar um plebiscito para questionar a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que legalizou a união estável de casais do mesmo sexo. Estão confiantes por causa da pesquisa do Ibope indicando que 55% dos brasileiros não apoiam  esse tipo de união.

Trata-se de um grupo de grande influência porque a Assembleia de Deus tem mais de 22 milhões de fiéis -- todos potenciais eleitores dos candidatos da denominação. Bem mais do que os 1,4 milhão afiliados ao PT.

Com informação do Valor Econômico.

abril de 2011

Comentários

Anônimo disse…
Essa gente faz o que pelo país?
Acho vergonhoso um país que se diz laico ter bancada evangélica no Congresso. Esses religiosos parecem baratas, quando não são pisadas, infectam todo o lugar, e quando vai perceber, já tá cheio deles. Eles vão lá apenas para favorecer o pessoal da fé deles, querem criar uma espécie de teocracia e implantar no país, são uma verdadeira ameaça a democracia. Religião não pode ser misturada com política, sempre dá merda quando misturam as coisas.

Precisamos de mais ateus/agnósticos no Congresso. Pelo menos eles são mais imparciais que esses religiosos fundamentalistas.
Angelo Italo disse…
O crescimento do protagonismo da bancada religiosa é fruto da frouxidão programática dos dois partidos que disputam o poder no Brasil.

Uma democracia sem uma sociedade civil atuante e partidos políticos fortes que dialoguem com suas bases (que hoje sequer existem ou estão debilitadas), protegeriam melhor a constituições e os valores que setores atrasados da sociedade ignoram.

Um sistema político que privilegia a defesa de interesses privados e não a construção do bem comum não é de causar espanto a formação de grupos irracionais e rudimentares como a bancada ruralista e a evangélica que são sintomas do nosso atraso político.

O problema não é existirem deputados evangélicos, mas é a desordem política do jogo do toma lá dá cá que faz esses grupos, mesmo sendo minoria no congresso, defender com eficácia sua pauta conservadora e incompatível com o estado de direito laico.
Anônimo disse…
Muitos adjetivos pejorativos, muito passional, revoltado até com o fato destes deputados serem evangélicos e eleitos por evangélicos, e especificamente da AD. Certamente eles foram eleitos com votos que não foram seus nem meu. E o que você tem a ver diretamente com isso? O país é livre. A maioria dos políticos ainda é católica, sempre foi e o Estado sempre foi composto por pessoas católicas, que nem bancada precisavam fazer. Ninguém nunca se incomodou. Não digo que nenhum deles evangélico, assembleiano, católico ou não seja corrupto ou não, porque para isso eu precisaria te provads concretas, como manda a Constituição Federal.
Se a bancada é evangélica ou não, o que importa são so valores, leis e projetos que eles defendem. Eu quando fui evangélico fui vítima de muito preconceito e sabe quando tive voz em algum lugar? Nunca. Até na universidade apenas pelo fato de me assumir como evangélico alguns se afastavam, outros diziam que eu fazia tudo quanto não presta sem nem conhecer minha vida, etc. Não importa a denominação, importa o que cada um tem no coração. Quanto ao kit gay, sou contra sua distribuição do modo que foi feito, sem nenhum tipo de consulta pública junto à população, porque possuem vídeos que assisti com vários gays eles foram quase unânimes em afirmar que os vídeos promovidos no "kit" provocariam ou aumentariam a curiosidade das crianças sobre a prática homossexual e é forçoso, muito forçoso reconhecer neles uma arma eficaz contra a homofobia.
Muitos dos que falam dos evangélicos não conhecem os evangélicos, e se conhecerem a partir deste blog e de boa parte deste tipo de "mídia religioso-sensacionalista" só vai aumentar o preconceito, a desinformação e a cultura do ódio.
Minha opinião é que o que tiver de ser será, e os crentes, apenas os que sabem que são salvos em Jesus Cristo (não os de show, amostrações, cultura do enriquecimento, cultura de bençãos e milagres, etc.) deveriam lutar pela sua salvação e pela tranformação saudável da sociedade, e não votar em um candidato apenas porque ele é da mesma denominação ou pretensamente evangélico.
Seria bom um homem de bem, reconhecidamente de valor, que não se vende nem baixa sua cabeça para grupos e interesses mesquinhos. Existe esse?
Democracia é isso mesmo. As pessoas se amontoam em grupos e escolhem o que sabem ou acreditam ser melhor para eles e para a sociedade. Isto não se dá exclusivamente em termos denominacionais.
Angelo Italo disse…
Uma correção: o kit gay não era destinado à crianças, mas para adolescentes do ensino médio. Não existiu uma conspiração gay para doutrinar crianças indefesas e inocentes, pois questões que dizem respeito à sexualidade fazem parte da demanda que os adolescentes levam para a escola.

E tampouco foi uma questão que surgiu do nada, desde o PCN sobre Orientação Sexual de 1996 e o programa "Educação para a diversidade" lançado em 2006 a questão já faz parte das políticas oficiais e gozam de relativo reconhecimento que garante a liberdade dos professores tratarem do tema em sala de aula com segurança jurídica. (digo isso porque sou professor)

A polêmica do kit gay foi um típico caso de espetaculização e simulação de demonstração de força. Numericamente a bancada evangélica é fraca, e sua única "qualidade' é ser oportunista no jogo de vender apoio em momentos de instabilidade política.

Hoje, a questão religiosa é usada como instrumento do jogo baixo de candidatos desesperados na busca de apoio político.

O complicado da relação entre política e fé hoje é que se utiliza da fé para manipular pessoas, e o principal instrumento para tal é a valorização da ignorância e propagação do medo. É possível uma fé esclarecida, no auge da teologia da libertação existiu isso no Brasil, mas o contexto hoje é outro.
Anônimo disse…
Qual moral tem uma bancada de deputados que vive esperando o momento de ¨negociar¨seu apoio ou ao governo ou à oposição?De tão débil precisa ¨vender¨votos para quem estiver no poder para subsistir!Lamento pelo povo pobre e simples e iludido que elege esses parasitas!!!
Caruê disse…
Não tenho nada contra Cristãos e evangélicos governarem. Minhas criticas são:
1- As Igrejas não podem ser usadas como ferramentas para agarrar votos seja de católicos ou evangélicos.
2- Um partido deve representar toda a sociedade se um partido se diz católico não terá nenhum compromisso com os que não são católicos e isso exclui ou coage as minorias.
3- Toda e qualquer decisão do legislativo executivo ou judiciário deve ser fundamentada em valores universais e não restritos a uma fé especifica.
Anônimo disse…
Concordo com o anônimo das 18,22.
Anônimo disse…
Só uma dúvida:

O Brasil sendo um país laico (pelo menos teoricamente), é constitucional ou inconstitucional criar algum partido que tenha alguma orientação religiosa (como é o caso do PSC)?
Anônimo disse…
O anônimo das 18:22 é um ridículo falacioso. Alguém entenderia se eu dissesse que os da 18:22 e 22:21 é "samefag"?
Anônimo disse…
Crentes são uma praga nao se esqueçam....

Pra provar o que eu digo ?

a palavra MUÇULMANO significa ´´crente´´

e vcs sabem o que se passa na cabecinha de um crente né ? e de um muçulmano tbm...
É fato que o movimento evangélico tem um projeto de poder, com participação cada vez maior na política do país. E que estão dispostos a tudo para tornar o pais numa "teocracia". Até negociar asquerosamente com o governo suas posições éticas em troca de benefícios.

Como o caso do ex-ministro Antônio Palocci (Casa Civil) acusado de aumentar seu patrimônio e enriquecer ilegalmente às custas de seu cargo no governo e de receber o dinheiro de uma empresa que doou para a campanha de Dilma. Onde a bancada evangélica, em troca do veto ao kit anti-homofobia, blindou o ex-ministro das acusações que vinha recebendo. As lideranças da bancada religiosa ameaçaram investigar o ex-ministro se o kit anti-homofobia fosse aprovado.

Não há interesse no combate à corrupção ou o bem do país. Só importam os interesses obscuros das lideranças dessas igrejas.
Anônimo disse…
Marcos Vinicius Mesquita,seu comentário retrata perfeitamente a realidade do pensamento dessa tal bancada evangélica e seus interesses escusos.
Anônimo disse…
Não vale apena comprar aqueles que se vendem.(François Andrieux).
Anônimo disse…
Por que esses parlamentares assembleistas não exigem CPI para investigar as irregularidades no Ministério dos Transportes?
Anônimo disse…
Caruê vc falou tudo, só porque os crentes que eram um povinho de nada estão no poder,agora ficam ai falando q o estado é laico e etc.

se é laico ,então porque antes não era? a igreja católica ,a globo e etc só sugaram e agora é laico...

o governo é para todos.
Fernando disse…
Após alguns meses participando desse blog, findo essa minha participação, porque sei o que os ateus pensam e resolvo deixa-los. Eis os pensamentos dos ateus: “QUANDO ME TORNEI CONVENCIDO DE QUE O UNIVERSO É NATURAL, DE QUE TODOS OS DEUSES E FANTASMAS ERAM MITOS, ENTRARAM NA MINHA MENTE, NA MINHA ALMA, EM CADA GOTA DO MEU SANGUE, O SENSO, O SENTIMENTO E A ALEGRIA DA LIBERDADE. OS MUROS DA PRISÃO RACHARAM E CAÍRAM. AS MASMORRAS FORAM INVADIDAS PELA LUZ, E TODAS AS TRAVAS, AS ALGEMAS, AS BARREIRAS, VIRARAM PÓ. EU NÃO ERA MAIS UM SERVO, UM SERVENTE OU UM ESCRAVO. NÃO HAVIA MAIS PARA MIM NENHUM MESTRE EM TODO ESTE GIGANTESCO MUNDO – NEM MESMO NO ESPAÇO INFINITO. EU ESTAVA LIVRE. LIVRE PARA PENSAR, PARA EXPRESSAR MEUS PENSAMENTOS. LIVRE PARA VIVER MEU PRÓPRIO IDEAL. LIVRE PARA VIVER PARA MIM E PARA AQUELES QUE AMO. LIVRE PARA REJEITAR TODA E QUALQUER CRENÇA CRUEL E IGNORANTE. LIVRE PARA REJEITAR TODOS OS “LIVROS SAGRADOS” QUE SELVAGENS IGNORANTES PRODUZIRAM E TODAS AS BÁRBARAS LENDAS DO PASSADO. LIVRE DE PAPAS E PADRES. LIVRE DE TODOS OS “CHAMADOS” E “EXCLUÍDOS”. LIVRE DE ERROS SANTIFICADOS E DAS MENTIRAS SANTAS. LIVRE DO MEDO DO SOFRIMENTO ETERNO. LIVRE DOS MONSTROS ALADOS DA NOITE. LIVRE DE DIABOS, FANTASMAS E DEUSES. PELA PRIMEIRA VEZ EU ERA LIVRE. NÃO HAVIAM LUGARES PROIBIDOS EM QUALQUER RECANTO DA MENTE. NÃO HAVIA AR OU ESPAÇO EM QUE A IMAGINAÇÃO NÃO PUDESSE ATINGIR COM SUAS ASAS COLORIDAS. NENHUMA ALGEMA ME PRENDENDO. NENHUM CHICOTE NAS MINHAS COSTAS. NENHUM FOGO NA MINHA CARNE. NENHUM MESTRE ME ENCARANDO NEM ME AMEAÇANDO. NADA MAIS DE SEGUIR OS PASSOS DOS OUTROS. NENHUMA NECESSIDADE DE ME CURVAR, AJOELHAR OU RASTEJAR, OU EXPRESSAR PALAVRAS MENTIROSAS. EU ESTAVA LIVRE. COLOQUEI-ME DE PÉ, E, ALEGRE E SEM MEDO, ENCAREI O MUNDO

ROBERT GREEN INGERSOLL (1833 - 1899)
PROCURADOR, ADVOGADO E ORADOR POLÍTICO NORTE-AMERICANO......................................."Porém agora diz o SENHOR: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão desprezados. 1 Samuel 2:30". Paulo Roberto Lopes. Obrigado!
advogado disse…
Só fico imaginando o que JESUS CRISTO acha de tudo isso, vez que Ele nunca quiz o poder, a fama, o dinheiro, seu próprio querer.....Se Ele tivesse pensado somente em sí, por certo não teria morrido numa covarde cruz, para redimir gente como esses deputados, que agoram vivem exatamente o que não pregam e o pior ignoram o calvário quando pensam somente em seus escusos interesses pessoais. Lamentável.
Anônimo disse…
É um voto absurdamente fiél.Se mandarem votar em um poste,eles votam!
Anônimo disse…
Pois é todo mundo com medinho esses bandos de ateusinhos de meis tigela ficam logo assustado quando veem noticias como essa, como na sua cabeça não há espaço para raciocinio, o que fazem somente criticam e xingam, também não é de se esperar outra coisa desses ´´coisas``. Religiosos fanaticos sem Deus e com deus. Entendam como quiser ateus.

Post mais lidos nos últimos 7 dias

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Dawkins é criticado por ter 'esperança' de que Musk não seja tão estúpido como Trump

Líder religioso confirma que atirador foi da Testemunhas de Jeová

O superintendente do Circuito Rio de Janeiro-07 da Testemunhas de Jeová, Antônio Marcos Oliveira, confirmou ao UOL que Wellington Menezes de Oliveira, o atirador do Realengo, frequentou um templo da religião na Zona Oeste da cidade. Casa do atirador tinha publicações da TJs O líder religioso procurou minimizar esse fato ao ressaltar que Wellington foi seguidor da crença apenas no início de sua adolescência. Ele não disse até que ano Wellington foi um devoto. Na casa do atirador, a polícia encontrou várias publicações editadas pela religião. (foto) Essa foi a primeira manifestação da TJs desde que Wellington invadiu no dia 7 de abril uma escola e matou 12 estudantes e ferindo outros. Oliveira fez as declarações em resposta a um ex-TJ (e suposto amigo do atirador) ouvido pelo UOL. Segundo esse ex-fiel, Wellington se manteve na religião até 2008. Por essa versão, Wellington, que estava com 23 anos, permaneceu na crença até os 20 anos. Ou seja, já era adulto, e não um pré-ad

Tibetanos continuam se matando. E Dalai Lama não os detém

O Prêmio Nobel da Paz é "neutro" em relação às autoimolações Stephen Prothero, especialista em religião da Universidade de Boston (EUA), escreveu um artigo manifestando estranhamento com o fato de o Dalai Lama (foto) se manter neutro em relação às autoimolações de tibetanos em protesto pela ocupação chinesa do Tibete. Desde 16 de março de 2011, mais de 40 tibetanos se sacrificaram dessa dessa forma, e o Prêmio Nobel da Paz Dalai Lama nada fez para deter essa epidemia de autoimolações. A neutralidade, nesse caso, não é uma forma de conivência, uma aquiescência descompromissada? Covardia, até? A própria opinião internacional parece não se comover mais com esse festival de suicídios, esse desprezo incandescente pela vida. Nem sempre foi assim, lembrou Prothero. Em 1963, o mundo se comoveu com a foto do jornalista americano Malcolm Wilde Browne que mostra o monge vietnamita Thich Quang Duc colocando fogo em seu corpo em protesto contra a perseguição aos budistas pelo

TJs perdem subsídios na Noruega por ostracismo a ex-fiéis. Duro golpe na intolerância religiosa

Jornalista defende liberdade de expressão de clérigo e skinhead

Título original: Uma questão de hombridade por Hélio Schwartsman para Folha "Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos"  Disputas eleitorais parecem roubar a hombridade dos candidatos. Se Fernando Haddad e José Serra fossem um pouco mais destemidos e não tivessem transformado a busca por munição contra o adversário em prioridade absoluta de suas campanhas, estariam ambos defendendo a necessidade do kit anti-homofobia, como aliás fizeram quando estavam longe dos holofotes sufragísticos, desempenhando funções executivas. Não é preciso ter o dom de ler pensamentos para concluir que, nessa matéria, ambos os candidatos e seus respectivos partidos têm posições muito mais próximas um do outro do que da do pastor Silas Malafaia ou qualquer outra liderança religiosa. Não digo isso por ter aderido à onda do politicamente correto. Oponho-me a qualquer tentativa de criminalizar discursos homofóbicos. Acredito que clérigos e skinheads devem ser l

Valdemiro pede 10% do salário que os fiéis gostariam de ter

Veja os 10 trechos mais cruéis da Bíblia

Maioria jamais será ateia nem fiel da Iurd, diz padre Marcelo

Para Rossi, Deus não reconhece casal de gays como família O jornal Correio da Manhã, de Portugal, perguntou ao padre Marcelo Rossi (foto): - O que o assustaria mais: um Brasil que deixasse de crer em Deus ou um Brasil crente em que a Iurd fosse maioritária? A resposta foi enfática: - Não acredito que isso possa acontecer. Nunca. O Brasil não vai deixar que isso aconteça. Rossi foi evasivo ao responder se está ou não preocupado com o avanço no Brasil dos evangélicos protestantes. “Há igrejas e igrejas”, disse. “Uma coisa são as igrejas tradicionais evangélicas e outra são as seitas.” O padre foi entrevistado por Leonardo Ralha a propósito do lançamento em Portugal do seu livro 'Ágape'. Ele disse ter ficado surpreso com das vendas do livro no Brasil – mais de sete milhões de exemplares, contra a expectativa dele de um milhão. Atribuiu o sucesso do livro à sua tentativa de mostrar às pessoas um resumo dos dez mandamentos: “amar a Deus sobre todas as