Diferença entre EUA e Brasil |
Escreveu que a diferença entre as campanhas ateístas é que, enquanto nos Estados Unidos os slogans afirmam coisas como “Podemos ser bons sem Deus”, no Brasil há “nocaute” com mensagens como “religião não define caráter”, comparando o ateu Charlie Chaplin ao crente Adolf Hitler.
O blog está hospedado no portal sobre religião e espiritualidade Patheos.
Embora reconheça que as campanhas dos ateus americanos já causem controvérsias, Mehta afirmou que gostaria que lá fosse apresentado em breve algo parecido com as mensagens brasileiras.
Leitores do blog fizeram comentários como: “Como é bonito de ver. Ela dá uma esperança ...”; “Gosto do 'Com Deus, tudo é possível', mas não posso imaginar que isso venha a ser adotado nos Estados Unidos”, “Gostei mais do 'A fé não dá respostas. Ela só impede as perguntas'"; “Mensagens sucinta que oferece reflexão. Bem feito!”, “Daaaayum, hardcore!".
O post de Mehta foi reproduzido pelo site da fundação do biólogo britânico e militante ateu Richard Dawkins.
Com informação do Friendly Atheist.
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Arkansas recusa o anúncio 'Você é bom sem Deus? Milhões são'
junho de 2011
Ateísmo. Comerciais polêmicos.
Comentários
Parabéns a ATEA.
Principalmente a frase:
´´Religião não define caráter.``
Com a imagem do Hitler e do Charles Chaplin.
Ficaria legal também: Religião não define caráter nem bigode.
Eu também gostaria de dar meus parabéns para a ATEA e queria saber se eles pretendem fazer algo similar aqui no Rio de Janeiro (ninguém vai poder reclamar depois dos outdoors que o Malafaia mandou fazer).
Eles primeiro tentaram veicular as propagandas em ônibus em diversas capitais do Brasil (se não me engano Rio de Janeiro era uma delas). Foram proibidos.
Depois tentaram outdoors. Conseguiram apenas em Porto Alegre (que negou a propaganda em ônibus também).
Penso, que maior interesse de quem é ateu não é divulgar seu ponto de vista, mas atuar na defesa da garantia de um Estado realmente laico, que nos proteja contra atos de intolerância e garanta para os indivíduos o direito de fazer suas escolhas.
Enfim, apesar da beleza das mensagens... fica a sensação que a ATEA nos igualou às igrejas. É clichê, mas os fins não justificam os meios, é uma questão a ser pensada se devemos ter a mesma estratégia de quem discordamos e condenamos.
Cada qual, um lado de uma mesma moeda, hahaha!
Ahan, senta lá anonimo..:-) Tanto quanto careca é cor de cabelo, ou NÃO colecionar selos é um hobby.:-)
Note, faça um esforço, pense (não dói muito), os cartazes e as manifestações de ateus, não pretendem convencer ninguém a se tornar ateu, ou a "crer" no ateísmo, mas a não fazer julgamentos de valor a partir de uma descrença, de uma conclusão sobre a falta de evidências de existência de deuses (qualquer um dos milhares que se afirma existir).
Por exemplo, um dos cartazes diz, "religião não define caráter". Nem positivamente, nem negativamente. E só. Se ateu, portanto, NÃO define alguém como "mau", nem ser crente define como "bom" e vice-versa.
Onde está o fanatismo ou fundamentalismo, ou proselitismo nisso?
Se ateus falam, hoje em dia, é simples reação, não uma ação. Por milhares de anos, apenas crentes falaram, e falaram bobagens diversas. Hoje ateus falam, e apresentam argumentos e alegações a partir da manifestação de crentes diversos.
Não seria preciso nada disso, nem cartazes, nem livros, nem manifestações, se crentes não tentassem, todo o tempo, "evangelizar" as pessoas e as sociedades, impedir pesquisas científicas, empurrar superstições em salas de aula (de ciência), etc.
Pare de falar besteira, e paramos de mostrar as besteiras que falam..:-) É simples..:-)
Cognite Tute
http://lapulgasnob.blogspot.com/2010/09/pelea-justa.html
Cognite Tute
Ninguém ousaria dizer que é proselitismo racial. O Governo investe pesado contra o racismo e a homofobia, enquanto o ateísmo é mais discriminado que negros, índios e gays. Não vejo mal algum na Atea combater o preconceito religioso.
Se continuar assim, já que os ATEUS vão começar fazer marchas, como os evangélicos fazem, exemplo: MARCHA PARA CHARLES DARWIN.
Ateus não fazem, nem farão, marchas, pois não tem porque marchar, não tem objetivos ou desejos que derivem do ateísmo.
Que não é uma "crença invertida", mas apenas a compreensão da falta de evidências de existencia de deuses.
Humanistas seculares, por outro lado, podem até fazer marchas, como qualquer grupo que deseje divulgar idéias e objetivos. Como marchar para protestar contra a interferência de igrejas em escolas e na pesquisa científica, ou contra posições de discriminação de igrejas contra minorias, coisas do tipo.
Já Charles Darwin, bem, quem precisa de marchas, quando se tem evidências, toneladas delas..:-)
Cognite Tute
ROBERT GREEN INGERSOLL (1833 - 1899)
PROCURADOR, ADVOGADO E ORADOR POLÍTICO NORTE-AMERICANO......................................."Porém agora diz o SENHOR: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão desprezados. 1 Samuel 2:30". Paulo Roberto Lopes. Obrigado!
Sim! Os ateus yankees são mesmo desse jeito. Os debates deles costumam ter esse enfoque ao lado sentimental dos ateus, as dúvidas quanto à existência de deus e não vai muito além disso. O que deixa os debates prolixos e até irrelevantes. Já descobri uns 4 yankees que se diziam ateus e na verdade eram agnósticos.
Enfim, todo e qualquer elogio é bem vindo quanto à discussão e divulgação do que é ser ateu. E a iniciativa da ATEA deve, ao longo dos anos, estender-se aos demais estados do país. Só não vale fazer marchas do "dia ateu" ou do "orgulho ateu". Isso é típico dos cristãos deste país e dos analfabetos jurídicos e funcionais adeptos dos "direitos iguais".
Há apenas a necessidade em se saber o que é ser ateu e o que é ateísmo.
Retirar símbolos religiosos de órgãos e repartições públicas não tem nada a ver com esse argumentum ad hominem do "fanatismo ateu" (termo muito difundido por religiosos). E sim, com a Constituição Federal (ver art. 19 incisos I e III).
Em um Estado Laico não pode existir confusão entre religião x e religião y. Manter a iconoclastia religiosa nesses tipos de locais é simplesmente inconstitucional. Se há um crucifixo cristão em um tribunal, o ideal é que existam diversos outros símbolos religiosos para se representar cada credo. Daí, teríamos um estado confessional ou teocrático. Pois tal medida seria permitida nesses tipos de estado.
O que ocorre na prática, no Brasil, é um desrespeito às leis a bem de maiorias religiosas quanto a essa questão da iconoclastia em repartições públicas. Negar direitos legais com base em maiorias religiosas ou violar mecanismos constitucionais a bem das mesmas é ilegal e meramente pessoal. Lugar de religião e iconoclastia religiosa em Estado Laico é em Igrejas e não em repartições públicas (não confundir Estado Laico com Estado Ateu, onde qualquer manifestação religiosa ou de crença é proibida).
Essa questão da iconoclastia religiosa é tão debatida no meio jurídico e no meio social que, creio eu, será revista em breve.
Finalizando, os outdoors ateístas não têm nada de "fanátismo" (novamente enfatizando que religiosos adoram essa palavra). E sim, induzem as pessoas a questionamentos próprios - e "polêmicos" aos mais incautos e sentimentalistas - quanto à religiosidade, caráter e principalmente, moralidade religiosa. O que é algo muito difícil de ocorrer entre os brasileiros, sobretudo os "fanáticos" cristãos. Ao brasileiro "nada se discute, pra tudo tem um jeitinho".
Falta a muitos de nós, essa "humildade intelectual" individual, deveras agravada pelo analfabetismo e deseducação de nosso povo (onde há, inclusive, inúmeros religiosos agravando essa situação). Mas essa é uma outra história.
Um grão de areia na praia, somente só...
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